Farmacias

2.1.1 O ramo das farmácias

A farmácia é um estabelecimento de fórmulas magistrais e oficinas, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento ao privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente da assistência médica. (SEBRAE)

Como podemos ver o mercado da farmácia é muito amplo podendo vender para consumidores finais, empresas e estabelecimentos da área da saúde.

O mercado farmacêutico está em demanda crescente no Brasil, os empresários principalmente os de farmácias independentes que não estão ligados a grandes redes têm que estar atentos e preparados para interpretar as evoluções do mundo globalizado e identificar as ameaças e oportunidades. Têm que se verificar entre outros se os custos gerais estão crescentes, o cenário socioeconômico e político, o aumento das vendas à prazo num patamar superior a 60% do faturamento bruto para negociar prazos de pagamentos com os fornecedores, produtos e serviços destinados a todas as classes sociais, sem distinção de sexo, idade, escolaridade pois todos têm a necessidade de se medicar¬-se e praticar a higiene básica.

2.1.2 O mercado econômico farmacêutico

O varejo farmacêutico está em constate crescimento, embalado pelo aumento do consumo. O setor vem aumentando sua receita em 15% ao ano e a tendência é aumentar ainda mais, a projeção é que as vendas dobrem em cinco anos (anexo 1). Isso ocorre por vários motivos, de acordo com a consultoria Brasilpar que faz análise no setor o envelhecimento da população, o baixo nível de desemprego e o aumento das vendas de produtos com maior valor agregado – como cosméticos - faz com que os investimentos no setor aumentem.

2.1.3 O comportamento do Consumidor

Segundo Kotler, em uma pesquisa sobre o comportamento do consumidor estuda como pessoas, grupos e organizações selecionam, compram, usam e descartam produtos, serviços, ideias ou experiências para satisfazer suas necessidades e seus desejos.

Na farmácia o consumidor normalmente deseja adquirir rapidamente o produto que vai buscar, o consumidor moderno escolhe os seus produtos em função da relação qualidade/preço. Ele tem a necessidade de maior variedade de itens e apresentações e também procura mais originalidade, informação e segurança nos produtos.

Podemos dividir as compras realizadas pelos consumidores em dois grupos.

O primeiro é o de compras premeditas ou racionais, este grupo compreende aquelas compras que o consumidor já tinha previsto realizar este tipo de compra, é planejada (um produto de compra habitualmente), necessária (no caso de doença, por exemplo) ou modificada ( o farmacêutico ou atendente por falta de um determinado produto, recomenda outro idêntico ao solicitado). 45% das compras realizadas em farmácias são premeditadas, dessas vendas 22% são consideradas compras planejadas, 18% compras necessárias e 5% compras modificadas.

No outro grupo estão as compras por impulso, realizadas pelo cliente sem previsão concreta do produto a ser comprado na loja. Trata-se de uma compra puramente impulsiva (se compra alguma coisa que não estava previsto), sugerida ( quando o farmacêutico ou atendente recomenda), lembrada ( quando o consumidor vê um produto que previamente o viu em meios de comunicação e lembra-se de sua necessidade), ou oportunista ( onde o consumidor encontra um momento oportuno, diante de uma oferta ou desconto promocional para a compra do produto). O impulso consumista de cada cliente é responsável por 55% das compras realizadas, dessas vendas cerca de 14% das compras são consideradas puramente instintivas, 20% são compras sugeridas, 9% compras lembradas e 12% oportunistas.

De todas as compras realizadas devemos levar em conta que salvo a compra planejada, todos os outros 78% de compras, tem o critério