Fases Psicossexuais No Desenvolvimento

Com base na teoria psicanalítica de Freud, o ser humano possui 5 fases psicossexuais no desenvolvimento da sua personalidade ao longo da sua primeira década de vida. Essas fases são assim denominadas pois o indivíduo experimenta as gratificações associadas estímulos decorrentes de pulsões em determinadas zonas erógenas. Ou seja. A criança já nos seus primeiros anos de vida experimenta o prazer associado a um estímulo corporal.

Em se tratando da primeira fase descrita pro Freud, a oral, a criança experimenta intenso prazer associada à sua boca. Não obstante a isso, até um ano e meio de idade aproximadamente, um bebê introduz diversos objetos em sua boca como forma de perceber as sensações do mundo: temperatura, formato, sabor, etc.

Na fase denominada por Freud como fálica, que perdura entre os 3 e 6 anos aproximadamente, a criança começa a sentir prazer em sua própria região genital. Mas ainda não no sentido sexual. A manipulação exploratória por si só se faz bastante prazerosa. Assim sendo, não se faz incomum, que em turmas escolares do ensino infantil ocorram situações em que as crianças exibem, comparam ou simplesmente mostram sua partes íntimas a outros colegas. É ainda na fase fálica que o infante cria uma certa obsessão pelo progenitor do sexo oposto, apresentando-se num comportamento de cíumes e afeição extrema.

Ao dar-se um salto no desenvolvimento psicossocial, chega-se a última fase psicossexual descrita por Freud: a genital, ou puberdade que se inicia por volta dos 12 anos, e desperta a sexualidade do indivíduo. Há uma retomada do prazer na zona fálica, mas dessa vez com pulsões estimuladas por um prazer límbico. O pré-adolescente experimenta atração pelo sexo oposto e um extremo prazer na manipulação dos seus órgão sexuais, descobrindo assim, a masturbação.

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