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Fenômenos Climáticos El Niño E La Liña.

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Por:   •  20/11/2014  •  2.725 Palavras (11 Páginas)  •  522 Visualizações

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1. Com base nos primeiros textos da apostilha, explique como ocorrem os fenômenos climáticos El Niño e La Liña.

R. El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.

El Niño é uma componente do sistema climático da terra que é representada pela interação entre a superfície dos oceanos a baixa atmosfera adjacente a ele. Os processos de troca de energia e umidade entre eles determinam o comportamento do clima, e alterações destes processos podem afetar o clima regional e global.

Representa o aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial.

La Niña por sua é detectado primeiramente pelo resfriamento anômalo das águas no oceano Pacífico Equatorial (costa do Peru) essa variabilidade climática natural, acontece com certa frequência e com influência em diversos pontos do mundo. No Brasil, os impactos são diferentes para cada região. Nos Estados da Região Sul, o principal impacto é a redução e principalmente irregularidade da chuva. As estiagens associadas ao La Niña podem prejudicar as pastagens nos Estados do RS, SC e PR. Já em MG e GO, o impacto negativo está associado à irregularidade do início da estação chuvosa. Nestes dois Estados, os primeiros meses de chuva são muito irregulares. Já no verão, as chuvas são constantes, porém a falta de insolação pode prejudicar o desenvolvimento dos pastos.

2. Fale sobre o aumento da temperatura na terra e sobre o efeito estufa.

R. O termo mudança do clima, mudança climática ou alteração climática refere-se à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao longo do tempo. Estas variações dizem respeito a mudanças de temperatura, precipitação, nebulosidade e outros fenômenos climáticos em relação às médias históricas. Tais variações podem alterar as características climáticas de uma maneira a alterar sua classificação didática. Os tipos de classificação para as regiões climáticas são: Classificação do clima de Köppen, Classificação do clima de Thornthwaite e Classificação do clima de Martonne.

Podem estar em causa mudanças no estado médio da atmosfera em escalas de tempo que vão de décadas até milhões de anos. Estas alterações podem ser causadas por processos internos ao sistema Terra-atmosfera, por forças externas (como, por exemplo, variações na atividade solar) ou, mais recentemente, pelo resultado da atividade humana.

Portanto, entende-se que a mudança climática pode ser tanto um efeito de processos naturais ou decorrentes da ação humana e por isso deve-se ter em mente que tipo de mudança climática se está referindo.

3.Quais são as Zonas Climáticas da Terra?

R. Na terra existem áreas onde faz muito calor e áreas muito frias. Nos polos, por exemplo, faz muito frio praticamente o ano todo, encontra partida nas regiões próximas a linha do equador, a temperatura em geral é elevada todos os meses do ano. Essa diferença é consequência incidência dos raios solares sobre a superfície da terra, esse fator juntamente com outros fatores como as corretes marítimas, e pressão atmosférica e fatores de relevo criam uma diferença de temperatura em diversas áreas ou zonas da superfície da terra, com base nesses fatores os cientistas dividiram a superfície da terra em 05 (cinco) zonas climáticas ou térmica, que são elas: zona tropical ou inter tropica, esta localizada entre o tropico de câncer e o tropico de capricórnio. É a região mais quente da terra. Zona temperada do norte, encontra-se entre o tropico de câncer e o circulo polar ártico. Como recebem raio do sol mais inclinados, são menos aquecidas e iluminadas. Nessas zonas, é fácil receber a passagem das quatro estações do ano, pois ai cada estação apresenta as características que a diferenciam nitidamente das outras.

A zona temperada do sul encontra-se entre o tropico de capricórnio e o circulo polar antártico. A zona polar do sul abrange as áreas localizadas dentro do circulo polar antártico. A zona polar do norte abrange as áreas situadas dentro do circulo polar ártico.

As zonas polares são as regiões mais frias do planeta, essas zonas recebem os raios do sol muito inclinados e, por tanto, muito fracos .por causa disso são muito frias, por esse motivo, ocorrendo nelas e formação de grandes geleiras.

4. Fale sobre as Florestas Eqautoriasi e Tropicis e sobre climas desérticos.

R. As florestas equatoriais ou tropicais existem em três continentes da Terra: na América, na África e na Ásia. No caso da americana cobre a Amazônia e a Mata Atlântica, temos a floresta indo-malaia compreende a da costa da Indochina, a costa norte da Austrália, as Filipinas, Nova Guiné e Bornéu. Das três, a menor área de floresta tropical é a africana, que compreende a Libéria, o golfo da Guiné, e principalmente a região da bacia do rio Congo. Somando-se todas estas áreas temos aproximadamente 17 milhões de km² de florestas tropicais, isto significa que 20% das terras do planeta ainda estão com razoável cobertura vegetal, apesar das tentativas dos seres humanos em destruí-las.

Este bioma é composto por grande quantidade de espécies vegetais e animais, apesar do solo ser muito pobre; esta pobreza se deve ao fato de haver uma camada de areia facilitando a infiltração rápida da água, mas ocorre a decomposição da matéria orgânica propiciada pela sombra, calor e umidade, formando-se uma camada de cerca de 50 centímetros de húmus. A temperatura média anual é sempre em torno de 20 °C, a pluviosidade anual aproximadamente de 1200 mm, sua localização média é na faixa entre os trópicos, e junto a linha do equador como é o caso da Floresta Amazônica daí a denominação de floresta tropical ou equatorial. Uma das principais características desse bioma é a biodiversidade vegetal e animal. Em torno de 60% de todas as espécies do planeta se encontram neste ecosistema.

Esse bioma é também o que mais sofre com o desmatamento, a perda é imensa, pois a biodiversidade é tão localizada e variável que, ao fazer uma queimada, podem ser destruídas espécies que jamais foram conhecidas ou catalogadas. A floresta atlântica é uma floresta tropical plena associada aos ecossistemas costeiros de mangues nas enseadas, fozes de grandes rios, baías e lagunas de influência.

O Clima desértico caracteriza-se por pequena quantidade de chuvas e grande amplitude térmica. Ocorre tanto em áreas tropicais como em áreas temperadas: norte da África (Saara), Oriente Médio (Neguev), oeste dos EUA e norte do México (Sonora), litoral do Chile e do Peru (Atacama), Austrália (Gibson), sudoeste da África (Kalahari) e noroeste da Índia (Tar). Trata-se de um clima quente e muito seco, com índices pluviométricos inferiores a 250mm anuais. Devido à aridez, de dia a temperatura chega a 45 °C e a noite -5 °C.

O clima desértico geralmente ocorre em latitudes entre 15° e 30º. A baixa pluviosidade dá aos locais de clima desértico sua fisionomia característica, com solo árido e flora esparsa e seca. O clima desértico pode ser dividido em duas categorias diferentes, segundo a amplitude térmica e a localização: clima desértico quente e clima desértico frio. Em ambos os casos, apresenta alta amplitude térmica tanto anual quanto diurna. Ou seja, uma vez que ambos ocorrem em regiões de alta pressão, a insolação durante o dia é muito intensa, o que facilmente eleva a temperatura, a qual pode chegar a até 50 °C em alguns lugares. Durante a noite ocorre o inverso. O calor irradia muito rápido e a temperatura cai drasticamente. Mas, nas regiões desérticas quentes, a temperatura nunca fica abaixo de 0 °C, enquanto nas frias, pode ficar abaixo de 0 °C a qualquer momento, podendo até nevar.

5. Porque encontramos diversos tipos de clima na terra?

R. Os vários climas existentes na terra é resultado dos diversos elementos que compõem a nossa atmosfera como, por exemplo, a diferença de incidência do sol sobre as várias regiões da terra, resultado por sua vez da inclinação de nosso planeta, além disso, outros elementos como as correntes de ar que cortam o planeta também possuem influencia direta um outro elemento são as correntes marítimas que levam a água quente dos trópicos para as regiões polares, por fim temos ainda elementos como o relevo como as grandes altitude que também influenciar no clima e na variação de temperatura sobre determinadas regiões da terra.

Desse modo compreendemos climas como o resultado dos vários fatores geográficos e meteorológicos, os quais podem estar sujeitos à mudança pelo efeito das transformações externas.

6. Sobre vegetação:

a) Savana ou Cerrado Brasileiro

R. A savana é uma região plana cuja vegetação predominante são as gramíneas, com árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos. Normalmente, as savanas são zonas de transição entre bosques e prados. A savana é o bioma típico das regiões de clima tropical com estação seca. Estas zonas se encontram em diferentes tipos de ecossistemas e se caracterizam por: águas semi-áridas têm uma temperatura elevada com uma mais estação quente e uma temperada, invernos frios. O solo normalmente é bastante fértil, mas possui uma predominância de plantas gramíneas, possui uma grande gama de vida animal com mamíferos, pássaros, répteis e insetos.

O cerrado brasileiro é um tipo de savana, sendo o segundo bioma mais ameaçado do país. Ele constituindo-se num dos seis grandes biomas brasileiros, sendo o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por oito estados do Brasil Central e o Distrito Federal.

A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até a década de 1960, está desde então crescentemente ameaçado, principalmente os cerradões, seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas, como soja e o arroz, a pecuária intensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira e por frequentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido humano.

A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca do inverno.

Infelizmente grande parte do Cerrado já foi destruída, em especial para a instalação de cidades e plantações, o que o torna um bioma muito mais ameaçado do que a Amazônia, balizado nisso compreendemos a necessidade de preservarmos todos os biomas nacionais.

b) Vegetação do Clima semi-árido.

R. O clima semi-árido é um tipo de clima caracterizado pela baixa umidade e pouco volume pluviométrico. Na classificação mundial do clima, o clima semi-árido é aquele que apresenta precipitação de chuvas média entre 200 mm e 400 mm, por esse motivo a uma predominância de plantas gramíneas e de espinhos. O exemplo mais comum de vegetação do semi-árido é a caatinga, que é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta.

A caatinga se caracteriza pela perda de folhagem da vegetação durante a estação seca, além de uma quantidade considerável de espinhos e um branco acinzentado de onde deriva seu nome. Anteriormente acreditava-se que ela seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica, resultante da queda pluviométrica na região semi-árida brasileira, entretanto percebe-se que isso é uma inverdade, pois, estudos e compilações de dados mais recentes apontam à caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea, o que a torna o único bioma exclusivamente brasileiro.

Porém este patrimônio encontra-se ameaçado. A exploração feita de forma extrativista pela população local, desde a ocupação do semi-árido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Segundo estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem e somente 0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação, o que gera em cada um de nós uma responsabilidade para com esse importante bioma.

7. Sobre olhar da biologia pesquise e fale sobre a biodiversidade.

R. Biodiversidade é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o conceito tem adquirido largo uso entre biólogos e ambientalistas. Na concepção da biologia esse termo pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.

Refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitantes e ecossistemas formados pelos organismos.

A biodiversidade refere-se tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local e variabilidade entre paisagens. Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.

Desse modo compreendemos que não há uma definição consensual de biodiversidade. Uma definição é a medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas. Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas. Outra definição, mais desafiante, é a totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região. Esta definição sobre a óptica da biologia unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos.

A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência, infelizmente percebemos que espécies ainda estão sendo casadas e extintas o que está gerando perdas irreparáveis para a biodiversidade mundial, nesse sentido a perda dessa diversidade está ligado à perda da própria qualidade de vida, pois essa degeneração gera perdas junto à busca de novos remédios e novos equipamentos, sobre esse prisma percebemos que a conservação da biodiversidade diz respeito a nossa própria preservação e sobrevivência, pois estamos intimamente ligados a biodiversidade, nós tornamos cada vez mais seres dependentes, não só da natureza que nos cerca, mas das diversidades quem cobrem o mundo todo.

8. fale sobre a Catástrofe do Japão.

R. Sismo e tsunami de Sendai de 2011 ou o oficialmente Grande Terremoto do Leste do Japão foi um sismo (terremoto) de magnitude de 8,9 MW com epicentro ao largo da costa do Japão ocorrido às 14:46 no horário local de 11 de março de 2011. O epicentro foi a 130 km da costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku.O sismo atingiu o grau 7 (a magnitude máxima da escala de intensidade sísmica da Agência Meteorológica do Japão). O sismo provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América do Norte e América do Sul. Provocou também ondas de tsunami de mais de 10 m de altura, que atingiram o Japão e diversos outros países. No Japão, as ondas percorreram mais de 10 km de terra.

De acordo com as autoridades há 13 333 mortos confirmados e cerca de 16 000 desaparecidos. O sismo causou danos substanciais no Japão, incluindo a destruição de rodovias e linhas ferroviárias, assim como incêndios em várias regiões, e o rompimento de uma barragem. Aproximadamente 4,4 milhões de habitantes no nordeste do Japão ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão sem água. Muitos geradores deixaram de funcionar e pelo menos dois reatores nucleares foram danificados, o que levou à evacuação imediata das regiões atingidas enquanto um estado de emergência era estabelecido. A Central Nuclear de Fukushima I sofreu uma explosão aproximadamente 24 horas depois do primeiro sismo, e apesar do colapso da contenção de concreto da construção, a integridade do núcleo interno não teria sido comprometida.

Pouco depois da catástrofe o país começou a limpeza e a reestruturação das estruturas básicas como a distribuição de energia, linhas telefônicas e água, em menos de um mês o aeroporto já estava ponto e as estruturas para promoção da saúde, além da recuperação das várias linhas de aceso as diversas partes do leste do Japão, essa recuperação, juntamente com a preparação do país para o enfrentamento da tragédia surpreendeu o mundo, apenas as usina nucleares renderam uma prolongada preocupação, em síntese os japoneses iguais a fênix mostraram um grande poder de renascer de suas próprias cinzas, essa catástrofe nos mostrou ainda o quanto somos frágeis frente a natureza e o quanto essa requer respeito.

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