Fichamento

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez. 2011.

David Junio Pinto de Farias

RESUMO

Paulo Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 1921 na cidade de Recife. Trabalhou a alfabetização de adultos e logo após tornou-se coordenador do Programa Nacional de Alfabetização. Escreveu várias obras como: Conscientização e alfabetização; Uma nova visão do processo: Educação e atualidade brasileira; e sua principal obra: Pedagogia da Autonomia. A importância do ato de ler em três artigos que se completam, discute a alfabetização de adultos e de bibliotecas populares, enfatizando o processo de alfabetização e consequentemente a busca na compreensão deste processo desde a infância, passando pela adolescência até a mocidade. A partir daí, Paulo Freire descreve em sua experiência vivenciada na República democrática de São Tomé e Príncipe, como a leitura do primeiro mundo relatada em sua infância evolui de forma gradativa, e explica a importância que tem do docente despertar no discente a curiosidade e hábito da leitura, desde a alfabetização à pós-alfabetização.1 A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER

1.1 Citações

“A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sitio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo”. (p.21).

“[...] a importância elo de ler e de escrever. [...] era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva [...] como objetos a serem desvelados e não como algo parado [...] Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda”. (p.26).

“O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem”. (p.28-29).

1.2 Parecer

Neste capitulo, Paulo Freire mostra “A importância do ato de ler” (p.19-31) no qual apresenta as suas primeiras leituras, não aquelas com palavras escritas, mas a leitura experiencial com o mundo e a possibilidade de familiarizar-se com as plurais visões que o ato de ler permite no seu primeiro mundo vivenciado no dia-a-dia de sua infância. A partir daí, o mundo da leitura concretizou sua alfabetização, carregando consigo um conhecimento adquirido nafase inicial de sua vida, dando-lhe suporte para tornar um docente com o objetivo de despertar no aluno a curiosidade em apreender e não memorizar, situando o leitor e alertando-o para a leitura de maneira crítico-reflexiva.

2 ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS E BIBLIOTECAS POPULARES – UMA INTRODUÇÃO

2.1 Citações

“Este não pode ser o modo de atuar de uma educadora ou de um educador cuja opção é libertadora. Quem apenas fala e jamais ouve; quem “imobiliza” o conhecimento e o transfere a estudantes, não importa se de escolas primarias ou universitárias; quem ouve o eco apenas de suas próprias palavras”. (p.38).

“[...] é da intimidade das consciências, movidas pela bondade dos corações, que o mundo se refaz. E, já que a educação modela as almas e recria os corações, ela é a alavanca das mudanças sociais”. (p.40).

“[...] numa área popular, sobre tudo camponesa [...] levantamento da história da área através de entrevistas gravadas, em que as mais velhas e os mais velhos [...] como testemunhos presentes, fossem fixando os momentos fundamentais da sua história comum”. (p.46).

2.2 Parecer

Neste capitulo, Paulo Freire mostra “A alfabetização de adultos e bibliotecas populares – uma introdução” (p.33-48) no qual o docente deve criar métodos de ensino que instigue acuriosidade do discente