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Fichamento Beisegel

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Por:   •  28/10/2013  •  746 Palavras (3 Páginas)  •  366 Visualizações

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Relações entre a quantidade e a qualidade do ensino.

* O objetivo do texto é propor uma defesa da democratização do ensino, ao contrário das posições conservadoras e das radicais.

* Tenta-se buscar referências mais amplas, como as mudanças na família, na educação, na política, durante a modernização do Brasil, nos processos de industrialização e urbanização.

* O processo de democratização da educação levou-nos a uma crise multifária. A expansão dos sistemas de ensino se deu em um momento de pequena capacidade de investimento por parte do Estado. O crescimento, a complexidade, a burocratização, a transformação da população atendida, acabaram criando uma crise no país.

* Para a crítica conservadora, a escola perdeu qualidade, deteriorou-se. Portanto é necessário voltar aos padrões de qualidade do passado. Aqui, busca-se uma volta para aquilo que era considerado ensino de excelência. Porém, essa visão sobre a escola esta baseada numa concepção que era seletiva, propedêutica e para classes sociais determinadas.

* No estado de São Paulo, desde a década de 60, a escola pública já atendia amplo setor das camadas urbanas, porém as classes populares não tinham as mesmas possibilidades de acompanhamento daqueles conteúdos culturais.

* A declaração que se faz é: “na verdade, a escola não perdeu qualidade, uma vez que ela foi se alargando se estendo a setores cada vez mais amplos da população”. (pág. 115)

* A reflexão que se faz à visão conservadora é que ela está voltada para o passado, tomando como parâmetro uma escola que não existe mais. Mas acontece que a escola que existe e que atende a grande massa é a escola pública. É preciso valorizar todo esforço com vista a extensão dessa escola.

* Os críticos radicais sustentam que “apesar dessa extensão da escola às massas populares desfavorecidas, essa escola não teria sofrido alterações significativas em suas atribuições na reprodução das desigualdades sociais”. Afirmam que “... de nenhum modo estaria colocando em questão os fundamentos não-igualitários de sociedade de classes.” (pág. 116)

* “Hoje, o processo de exclusão continuaria operando, mas sob forma menos transparente.” (pág. 116)

* “... embora a extensão das oportunidades escolares e a transformação formal do sistema de ensino não tenham de fato produzido consequências mais significativas na situação de classe da grande maioria dos habitantes, ao integrarem o aparato

ideológico dissimulado do real, estariam, na verdade, consolidando a própria desigualdade que pretendiam combater.” (pág. 117)

* Para alguns estudiosos, a extensão do ensino esta elevando a ação ideológica do Estado.

* A inculcação ideológica esta presente no conteúdo dos conhecimentos e habilidades. Além do conhecimento a escola expressa valores, atitudes e sentimentos, porém, o aprendizado das técnicas e habilidades traz uma real possibilidade de ascensão social para alguns.

* Nas últimas décadas o crescimento do acesso e do sistema de ensino provocou mudanças no perfil de professores e alunos.

* Agora, conta-se com setores heterogêneos da sociedade.

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