Fichamento Do Livro "O Que é Cientifico"

ALVES, Rubem. O que é científico, Ed. São Paulo: Loyola, 2007.

RESUMO

A obra de “Rubem Alves” mostra o que realmente é e como pode ser a ciência. Pode e deve ser analisada de forma falsavel. Como relação de resolver determinado problema. Podendo ou não solucionar. Rubem Alves, nasceu em 15 de setembro de 1933, e comumente escritor de várias obras, trouxe “O que é cientifico?” no qual ele retrada a ciencia em relação a sociedade. Assim o autor mosra que a responsabilidade da ciência refere-se principalmente a conhecimentos que podem ser transmiidos, com qualidade, e que gerem confiança, no qual visto no mund atual, o cuidado tem que ser dobrado por causa da pseudociência. Logo a qualidade com que possa ser obtidas informações cientificas valem mundo nos dias de hoje, e esse cuidado faz com que problemas falsaveis sejam solucionados a partir da verdadeira ciência, e não da pseudociência, que é muito utilizada hoje em dia para convencer. Mas sabe que mesmo utilizando uma roupagem cientifica, não tem nada de comprovação, e como na ciência tudo tem que ser verdade, a pseudociência, não passa de uma simples maneira de convencer.

1 REDE E PEIXES

1.1 Citações

Não sou filósofo porque não penso a partir de conceitos. Penso a partir de imagens. Meu pensamento se nutre do sensual. Preciso ver. Imagens são brinquedos de sentidos. Com Imagens eu construo histórias. (ALVES, 2007, p.14)

Sua pergunta está respondida, meu amigo: o que é cientifico?

Resposta: é aquilo que caiu nas redes reconhecidas pela confraria dos cientistas. Cientistas são aqueles que pescam no grande rio. Mas há também os céus e as matas que se enchem de cantos de sabiás. Lá as redes dos cientistas ficam sempre vazias. (ALVES, 2007, p.18)

1.2 Parecer

Neste capítulo o Rubem Alves mostra que para pensar, ele não precisa de conceitos, mas de imagens. Ele procura visualizar imagens para que possa pensar e construir histórias. Mostra também o que é a ciência e quem são os cientistas. A intenção do autor nesse capitulo é mostrar a ciência, os cientistas e explicar o que é cada um deles, de forma pratica e de fácil entendimento.

2 A MENTE É UM ESTOMAGO

2.1 Citações

“NÃO HÁ DÚVIDA de que a memória é o estomago da mente. Da mesma forma como o alimento é trazido à boca pela ruminação, assim as coisas são trazidas da memória pela lembrança” (ALVES, 2007, p.21)

A analogia entre o estomago e a mente nos permite saltar daquilo que sabemos sobre o estomago para o que não sabemos acerca da mente. É, em grande medida graças a analogias que o conhecimento avança e que o ensino acontece. Quando a ciência usa as palavras “Onda” e “partícula”, está se valendo de analogias que ele tem de invisível. (ALVES, 2007, p.22)

2.2 Parecer

Neste capítulo o Rubem Alvez utiliza a analogia “Memória é o estomago da mente. Da mesma forma como o alimento é trazido à boca pela ruminação”. Com isso ele quis dizer que a memória de certa forma irá nos trazer lembranças e que os conhecimentos que temos sobre o estomago, pode ser comparado ao conhecimento que não temos sobre a mente e memória, e isso faz com que palavras utilizadas de certo modo nos mostrem a real intenção do autor.

3 JOGOS DE PALAVRAS

3.1 Citações

Comecemos, então por compreender que o filosofar não é conhecimento de uma tradição de pensamento. O filosofar é um jeito de fazer dançar as ideias. (ALVES, 2007, p.30)

Filosofia é um jogo de linguagem, um jeito de usar as palavras. Na filosofia, a gente usa as palavras para entender as palavras. Wittgenstein definiu esse jogo de palavras chamado de filosofia como “uma batalha contra o feitiço da nossa inteligência por meio da linguagem”. (ALVES, 2007, p.32)

A ciência é coisa linda, deliciosa, desejável, lugar do conhecimento, eu não poderia viver sem ela. Mas, como a maçã, ela tem um poder enfeitiçante. À medida que dá conhecimento de um lado, ela retira conhecimento do outro. Volto a Manoel de Barros: “A ciência pode classificar e nomear os órgãos de um sabiá, mas não pode medis seus encantos”. (ALVES, 2007, p.33)

3.2 Parecer

Neste capítulo o Rubem Alves traz outras analogias. Através da fala “filosofar é um jeito de fazer dançar as idéias” ele nos mostra que filosofar é uma maneira de surgir novas idéias. Assim podemos ter uma maneira de usar as palavras para entender novas palavras. O autor cita elogios para a ciência e fala que não poderíamos viver sem ela, mas que como traz grandes vantagens, também traz grandes desvantagens.

4 O CIENTISTA FALA

4.1 Citações

A palavra “cientista” é um bolso enorme. Arca de Noé. Lá dentro se encontram os tipos mais variados: astrônomos, geneticistas, clonadores de ovelhas, físicos quânticos, meteorologistas, químicos especialistas em aromas, anestesistas, caçadores de vírus... A lista não tem fim. Olhando para aquilo que estão fazendo, eles parecem pessoas que nada tem a ver umas com as outras. No entanto, um único nome é usado para todos, “cientistas”, o que quer fizer que, no fundo , eles estão jogando o mesmo jogo. (ALVES, 2007, p.37)

As palavras do cientista tem por objetivo enunciar verdade. Como num espelho: a imagem, dentro do espelho, não é real; é virtual. Mas, olhando para o espelho retrovisor de meu carro, vejo o carro que vai me ultrapassar. A imagem virtual corresponde a uma coisa real. Acredito na imagem. Se não acreditar, poderei provocar um desastre. Assim são palavras do jogo que a ciência joga: elas buscam ser imagens fieis da realidade. (ALVES, 2007, p.39)

4.2 Parecer

Neste capítulo o Rubem Alves cita a Arca de Noé, e os tipos variados de cientistas encontrados. Todos com um único nome, “Cientistas”. Ele nos mostra que Cientista tem o objetivo de nos mostrar a verdade, e através da analogia do espelho, no qual uma imagem virtual nos mostra algo real, percebemos que os cientistas são aqueles que buscam ser imagens da realidade.

5 DOGMAS

5.1 Citações

FICO LOGO ARREPIADO quando ouço alguém afirmar: “Estou convencido de que...” Digo logo para mim mesmo: “Cuidado! La vai um inquisidor em potencial!” Convicções