Fichamento: Política E Educação
Pesquisas Acadêmicas: Fichamento: Política E Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cecilia81239558 • 11/12/2014 • 1.350 Palavras (6 Páginas) • 1.195 Visualizações
Educação Permanente e as cidades educativas
“ [...] O que quero dizer é que o discurso sobre o enunciado que, ao desvelá-la, [...]a sua significação mais íntima, expressa [...] a compreensão do mundo, a opção política, a posição pedagógica, a inteligência da vida na cidade, o sonho em torno desta vida, tudo isso grávida de preferências políticas, éticas, estéticas, urbanísticas e ecológicas de quem o faz.” (pág.11).
“[...] A educação é permanente não porque certa linha ideológica ou certa posição política ou certo interesse econômico o exijam. A educação é permanente na razão, de um lado, da finitude do ser humano, de outro, da consciência que ele tem de sua finitude. Mais ainda, pelo fato de, ao longo da história, ter incorporado à sua natureza “não apenas saber que vivia, mas saber que sabia e, assim, saber que podia saber mais. A educação e a formação permanente se fundam aí. [...]” (pág.12).
“[...]educação, como formação, como processo de conhecimento, de ensino, de aprendizagem, se tornou, ao longo da aventura no mundo dos seres humanos uma conotação de sua natureza, gestando-se na história, como a vocação para a humanização de que falo na Pedagogia do oprimido e na Pedagogia da esperança, um reencontro com a Pedagogia do oprimido[...]” (pág. 12)
“[...] A Cidade se faz educativa pela necessidade de educar, de aprender, de ensinar, de conhecer, de criar, de sonhar, de imaginar de que todos nós, mulheres e homens, impregnamos seus campos, suas montanhas, seus vales, seus
rios, impregnamos suas ruas, suas praças, suas fontes, suas casas, seus edifícios, deixando em tudo o selo de certo tempo, o estilo, o gosto de certa época.[...]” (pág.13).
“[...]não há educação sem política educativa que estabelece prioridades, metas, conteúdos, meios e se infunde de sonhos e utopias [...]” (Pág.14)
Educação de adultos,
Hoje. Algumas Reflexões
“A Educação de Adultos é melhor percebida quando a situamos hoje como Educação Popular. ” (pág.16)
“A Educação de Adultos, virando Educação Popular, se tornou mais abrangente.” (pág.16).
“Educadores e grupos populares descobriram que Educação Popular é sobretudo o processo permanente de refletir a militância” (pág.16)
“A dimensão global da Educação Popular contribui ainda para que a compreensão geral do ser humano em torno de si como ser social seja menos monolítica e mais pluralista, seja menos unidirecionada e mais aberta à discussão democrática de pressuposições básicas da existência.”(pág.17).
Anotações sobre unidade da diversidade
“Pensar a História como possibilidade é reconhecer a educação também como possibilidade. É reconhecer que se ela, a educação, não pode tudo, pode alguma coisa. Sua força, como costumo dizer, reside na sua fraqueza. Uma de nossas tarefas, como educadores e educadoras, é descobrir o que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para a transformação do mundo, de que resulte um mundo mais “redondo”, menos arestoso, mais humano, e em que se prepare a materialização da grande Utopia: Unidade na Diversidade.” (Pág.20).
Educação e qualidade
“Me parece fundamental[..] deixar claro[...]que não pode existir uma prática educativa neutra, descomprometida, apolítica.[...]” (pág.21).
“[...]o problema real que se nos coloca não é o de insistir numa teimosia [..]mas, reconhecendo sua politicidade, lutar pela postura ético-democrática de acordo com a qual educadoras e educadores, podendo e devendo afirmar-se em seus sonhos[...]” (pág. 21).
“Não haveria exercício ético-democrático[...]se não houvesse ideologias, política, classes sociais[...]” (pág.21).
“[...]educação e qualidade são sempre uma questão política, fora de cuja reflexão, de cuja compreensão não nos é possível entender nem uma nem outra.” (pág.24)
Alfabetização como elemento de formação da cidadania
“A primeira afirmação que devo fazer é a de que não há prática[...]que não esteja submetida a certos limites. [...]” (pág.25).
“A compreensão dos limites da prática educativa demanda indiscutivelmente a claridade política dos educadores com relação a seu projeto.[...]” (pág.25).
“[...] A compreensão dos limites da prática educativa demanda indiscutivelmente a claridade política dos educadores com relação a seu projeto[...].É preciso, [...] sabermos [...] que ela não é a alavanca de uma tal formação [...]” (pág.30).
Do direito de criticar- do dever de não mentir, ao criticar
“O direito de criticar e o dever, ao criticar, de não faltar à verdade para apoiar nossa crítica é um imperativo ético da mais alta importância no processo de aprendizagem de nossa democracia.” (pág.31).
“[...] Podemos nos equivocar, podemos errar. Mentir, nunca. [...]” (pág.31).
“[...]Não é ético nem rigoroso criticar o que não conhecemos. [...]” (pág.31).
“[...]O direito incontestável de criticar exige de quem o exerce o dever de não mentir” (pág.33).
Educação e participação comunitária
“[...]a prática educativa é uma dimensão necessária da prática social, como a prática produtiva, a cultural, a religiosa, etc.[...]” (pág.34).
“Enquanto prática social a prática educativa, [...]é fenômeno típico da existência [...]” (pág.34).
“[...] linguagem se desenvolveu e se desenvolve enquanto coisas são feitas por indivíduos para si mesmos ou para outros [...] em cooperação [...].” (pág.34).
“É o uso da liberdade que nos leva à necessidade de optar e esta à impossibilidade de ser neutros.”. (pág. 36)
“ [...]um maior nível de participação democrática dos alunos, dos professores, das professoras, das mães ,dos pais, da comunidade local, de uma escola que, sendo pública, pretenda ir tornando-se popular, demanda estruturas leves, disponíveis à mudança, descentralizadas, que viabilizem, com rapidez e eficiência, a ação governamental.” (pág.38).
“[...]A
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