Filosofia
Por: Janaina1983 • 3/8/2015 • Trabalho acadêmico • 310 Palavras (2 Páginas) • 202 Visualizações
ALUNA: JANAINA SOUSA
CURSO : DIREITO NOTURNO
SALA : BC 3 TURMA 1C
DATA: 07/04/2015 A capacidade de admirar-se
O texto nos fala sobre o nosso modo de observar as coisas, os gestos, as pessoas. Na correria do dia a dia deixamos de observar algumas coisas, olhamos com tão apressadamente ou mecanicamente que elas passam despercebidas.
O autor nos fala sobre a personagem que tinha uma rotina quase que automática, cortava os ingredientes sem observar, suas formas e cores, só os cortava e colocava na panela. Até que um dia, ela meio que por um estalo se pegou observando esses ingredientes, e veio o espanto. Ela passou a enxergar as coisas de uma outra forma, com outro sentido e com outros olhos. Passou até a comparar os alimentos com obras arquitetônicas.
Em um mundo em que não temos tempo para mais nada, os dias parecem ter encurtado, acabamos perdendo o dom de apreciar as coisas, apenas passam por nossos olhares sem receberem a devida atenção. E na busca frenética de tentarmos fazer tudo deixamos de lado a capacidade de ver, apenas olhamos e deixamos de lado, na busca de não perder tempo com coisa que julgamos erroneamente sem importância. Passamos a nos comportar quase que como robores, tentando fazer tudo programado. O autor quer nos mostrar que se pararmos para observar uma arvore florida ou uma criança correndo no quintal, veremos muito além disso, veremos poesia, pureza. Tudo que precisamos é parar para “ver” e ter a possibilidade e a sensibilidade de nos espantarmos com as coisas que nos cercam.
Temos que ser como crianças, descobrir novas formas, sons e nos surpreender com algo que outrora não fazia sentido. É preciso apenas “VER”.
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