Finais De Torres E Peões
Casos: Finais De Torres E Peões. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: msjust • 24/3/2015 • 250 Palavras (1 Páginas) • 359 Visualizações
Xadrez Básico – Dr. Orfeu Gilberto D’Agostini
Capitulo Segundo
Página 141
IV – FINAIS DE TORRES E PEÕES
A maioria das partidas, que conseguem atravessar a etapa do meio jogo, resolve-se em finais de Torres e Peões; e Torres e Peões abrangem, com efeito, mais de 60% dos finais, que se apresentam na prática. A razão porque isso acontece é evidente: as Torres são as peças que entram em combate, relativamente, mais tarde.
Além de freqüentes, são finais complexos e difíceis, mesmo para os grandes mestres; segundo Alekhine, - ”em nossos tempos não existe nenhum jogador de finais de Torres, que possa ser considerado perfeito, nem mesmo os campeões mundiais”. Da mesma opinião é Capablanca, quando diz que – “apesar da freqüência desses finais de partida, poucos jogadores os conhecem a fundo, porque esses finais são, geralmente, de natureza muito difícil”.
Inumeráveis são os finais teoricamente ganhos e outros empatados; numerosas as regras e numerosas são, igualmente, as exceções no resultado dos finais de Torres e Peões. A gama de recursos de quem ataca e a de quem se defende é muito dilatada, incomensurável até, havendo, por conseguinte, um grande número de posições nas quais não basta um Peão de vantagem para vencer e, em muitos outros casos, nem dois Peões de vantagem conseguem o triunfo.
Daí Tarrasch, o grande estudioso e técnico desses finais, declarar que – “os finais de Torres não ganham jamais” – citação que longe de parecer exagerada, bem acentua os recursos de que dispõe a defesa, nessa classe de finais.
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