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Finalidade

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Por:   •  17/10/2013  •  Seminário  •  500 Palavras (2 Páginas)  •  253 Visualizações

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A Bolsa de Valores é o símbolo maior do mercado financeiro de qualquer país. É nela que são realizadas as negociações de ações, de títulos públicos e de empresas, cotas de fundos de investimentos e os preços das commodities, que são os bens agrícolas (como a soja) e recursos naturais (como o petróleo e o minério de ferro), que têm seus preços fixados mundialmente.

No Brasil, a principal bolsa é a BM&F Bovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros). Ela foi criada em 2008 depois da união da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) e a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). A fusão criou a terceira maior bolsa do mundo em valor de mercado (depois de EUA e Alemanha), a segunda das Américas, depois dos Estados Unidos, e a líder no continente latino-americano.

Finalidade

A finalidade básica do Ibovespa é a de servir como indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, sua composição procura aproximar-se o mais possível da real configuração das negociações à vista (lote-padrão) na BM&FBOVESPA.

Comparada com mercados de ações do mundo desenvolvido e até com alguns do círculo das economias emergentes, a bolsa de valores brasileira reúne um modesto número de investidores. Ao longo de seus 120 anos de vida — marcados por períodos de decadência, letargia e euforia — atraiu cerca de 600 000 aplicadores individuais, a maioria deles no intervalo entre 2004 e 2009.

A BM&F Bovespa — vista ela própria como um negócio de capital aberto — precisa crescer. E a carreira do economista Edemir como seu presidente depende disso.

Recentemente, ele prometeu aos investidores da BM&F Bovespa que, até 2015, 4,4 milhões de brasileiros entrarão no mercado de ações. Como acontece com os presidentes das outras 463 companhias listadas em bolsa, precisará cumprir.

Trata-se de um desafio gigantesco, que, tornado realidade, pode ajudar a mudar a face do capitalismo brasileiro. Nos últimos seis anos, o mercado de ações atraiu, em média, nove investidores por hora.

Para chegar ao total de 5 milhões até 2015, a bolsa brasileira terá de aumentar o ritmo para 114 novos aplicadores a cada 60 minutos até o final de 2014. Edemir conseguirá atingir sua meta? Impossível dizer. O futuro está no futuro.

Mas há fatores que separam seu anúncio de um simples querer. À frente de uma companhia aberta, ele sabe que suas declarações são registradas por analistas e investidores. E esse tipo de gente não costuma perdoar metas não atingidas.

Acima de tudo, Edemir se protege das acusações de megalomaníaco por ser hoje o presidente da bolsa de valores que atrai investidores no ritmo mais alucinante do mundo. Nos últimos seis anos, o número de aplicadores brasileiros cresceu 545% — índice que se explica, em grande parte, pela dimensão reduzida da bolsa brasileira.

Entre o início de 2004 e o final de 2009, o total de pessoas que investem diretamente em ações (não via fundos) saiu de 85 500 para 552 000. “Quando começa, o processo de popularização tem muitas semelhanças com uma epidemia”, diz Jeremy Stein, professor de finanças da Universidade Harvard.

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