Financiamentos
Ensaios: Financiamentos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: EdenilsaFreire • 3/4/2013 • 4.848 Palavras (20 Páginas) • 834 Visualizações
Para tratarmos das decises de financiamento de empresa e do uso de capitais de terceiro, se faz necess£rio abordamos inicialmente alguns conceitos da pol■tica de capital de giro.
Conceito de capital de giro - ← o investimento de uma empresa em ativos de curto prazo (caixa, t■tulos negoci£veis, estoques e contas a receber),ou seja ativos circulantes.
Capital de giro l■quido - s ̄o os ativos circulantes menos os passivos circulantes (AC - PC).
ᅪndice de liquidez seca - Ativos circulantes subtra■dos do estoque menos passivo circulante (AC - estoques - PC).
Oramento de caixa - demonstrativo que prev↑ as entradas e sa■das de caixa, focalizando a capacidade da empresa de gerar entradas suficientes para honrar as sa■das.
Explicar figura do livro "Fundamentos da Administra ̄o Financeira", Ed. Makron Books, BRIGHAM E WESTON, 2000:388. Nos gr£ficos ocorre uma explana ̄o da necessidade de capital das tr↑s pol■ticas de abordagem de capital de giro: moderada, relativamente agressiva e conservadora.
Identificada a necessidade de obten ̄o de empr←stimos para capital de giro, comentaremos as vantagens e desvantagens do financiamento de curto prazo (CP) em rela ̄o ao de longo prazo (LP):
a) Velocidade: o cr←dito de CP ← obtido com maior facilidade e rapidez;
b) Flexibilidade: pagamentos antecipados, libera ̄o de novos valores, sem clausula restringindo aes futuras da empresas s ̄o algumas vantagens do financiamento de CP;
c) Custo do LP versus CP: as d■vidas de curto prazo possuem taxas de juros inferiores ¢s de longo prazo (isto no caso americano. O que se verifica sobre isto no Brasil?);
d) Risco da d■vida do CP versus LP:
" As taxas de juros s ̄o vari£veis no CP, diferente das d■vidas de LP, onde as taxas s ̄o est£veis ao longo do tempo;
" As d■vidas de LP n ̄o se submetem ¢s presses moment¬neas de demanda (as variaes das taxas de juros dia a dia), j£ que est ̄o normalmente estabelecidas;
" O financiador do CP pode exigir o pagamento imediato do saldo devedor.
Tipos:
Fontes de capital:
" adi ̄o de capital social;
" maior prazo nas compras com fornecedores;
" scios/acionistas;
" obten ̄o de recursos no sistema financeiro.
Fontes de financiamento a curto prazo - com e sem garantias:
" Empr←stimos com garantia
o cau ̄o de duplicatas a receber
o factoring de duplicatas a receber
" Empr←stimo com aliena ̄o de estoques
" Empr←stimo com certificado de armazenagem
Fontes de financiamento a longo prazo:
" Empr←stimos
" Deb↑nture: a) com garantia b) sem garantia
" Aes
1. FONTES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO GARANTIDO
Normalmente, empresas t↑m ¢ sua disposi ̄o apenas um montante limitado de financiamento a curto prazo sem garantia. Para se obter fundos adicionais ← necess£rio que se d↑ algum tipo de garantia. Em outras palavras, ¢ medida que uma empresa incorre em montantes cada vez maiores de financiamento a curto prazo sem garantia, ela atinge um n■vel m£ximo, al←m do qual os fornecedores de fundos a curto prazo acham que a empresa oferece demasiado risco para se conceder mais cr←dito sem garantia. Este n■vel m£ximo est£ intimamente relacionado com o grau de risco do negcio e o histrico financeiro da empresa, entre outros fatores. V£rias empresas s ̄o incapazes de obter mais dinheiro a curto prazo sem oferecer garantias.
Uma empresa deve sempre tentar obter financiamento a curto prazo sem garantia, visto que esta modalidade ← menos dispendiosa do que o empr←stimo com garantia.
1.1 Empr←stimos com Garantia a Curto Prazo
Empr←stimo a curto prazo com garantia ← aquele pelo qual o credor exige ativos como colaterais (qualquer ativo sobre o qual o credor passa a ter direito legal caso o tomador n ̄o cumpra o contrato), geralmente em forma de duplicatas a receber ou estoques. O credor adquire o direito de uso do colateral mediante a execu ̄o de um contrato (contrato de garantia) firmado entre ele e a empresa tomadora.
Esse contrato de garantia indica o colateral empenhado para garantir o empr←stimo, bem como as sua condies. Especificam-se, dessa forma, as condies exigidas para a extin ̄o do direito sobre a garantia, a taxa de juros sobre o empr←stimo, datas de reembolso e outras cl£usulas. Uma cpia desse contrato ← registrada em cartrio pblico - geralmente um cartrio de registro de t■tulos e documentos. O registro do contrato fornece aos futuros credores informaes sobre quais ativos de um tomador potencial est ̄o indispon■veis para serem usados como colateral. O registro em cartrio protege o credor, estabelecendo legalmente seu direito sobre a garantia.
Apesar de muitos argumentarem que uma garantia reduz o risco do empr←stimo, os credores n ̄o encaram desse modo. Os credores reconhecem que podem reduzir as perdas por ocasi ̄o da falta de pagamento, mas quanto ¢ mudana no risco de n ̄o pagamento, a presena de garantia n ̄o tem qualquer efeito. Afinal, quem empresta n ̄o deseja administrar e liquidar garantias.
As duas t←cnicas mais utilizadas pelas empresas para obter financiamento a curto prazo com garantias s ̄o: cau ̄o de duplicatas e factoring de duplicatas:
a) Cau ̄o de Duplicatas a Receber - Cau ̄o de duplicatas ←, por vezes, usada para garantir empr←stimo a curto prazo, uma vez que as duplicatas apresentam significativa liquidez.
Tipos de Cau ̄o:
As duplicatas s ̄o caucionadas numa base seletiva. O credor potencial analisa os registros de pagamento passados das duplicatas com o objetivo de determinar quais as duplicatas representam colateral aceit£vel para empr←stimos.
Um segundo m←todo ← vincular todas as duplicatas da empresa. Esse tipo de contrato de aliena ̄o flutuante
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