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Fisiologia Do Envelhecer

Trabalho Universitário: Fisiologia Do Envelhecer. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/10/2014  •  2.171 Palavras (9 Páginas)  •  516 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O envelhecimento pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) é o “processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte”

Nas décadas de 1970 a 1980 a população brasileira era considerada jovem, contando hoje com cerca de 23% de seus indivíduos com idade superior a 60 anos. Os números do censo do IBGE (2001), os cidadãos brasileiros que já se encontram acima dos 60 anos somam aproximadamente 14,3 milhões de habitantes. Para o ano 2025 o crescimento da população de idosos colocará o Brasil como o sexto país do mundo no ranking dos países com o maior número de idosos entre os seus habitantes. O envelhecendo acelerado é devido a diminuição da mortalidade, queda de fecundidade, a ciência fazendo descobertas que geram tecnologia capazes de prolongar a vida com tratamentos, drogas e equipamentos aumento da expectativa de vida.

O aumento da vida na terceira idade compreende uma série de mudanças fisiológicas devido a própria idade do organismo, que por sua vez perde perca a capacidade de manter o equilíbrio homeostático onde as funções fisiológicas que começam a cair em declínio.

Para desenvolver novas estratégias na área da saúde e preciso conhecer toda a fisiologia que envolve o processo de envelhecer.

1. AS MUDANÇAS FISIOLOGICAS

O envelhecimento é um processo natural, começamos a envelhecer desde a nossa concepção. Normalmente o envelhecimento modifica fisiologicamente todo o organismo, causando uma quantidade significativa de doenças crônicas nos indivíduos, que necessitam de atendimento em unidades de saúde.

A estatura começa diminuir a partir dos 40 anos cerca de 1 cm por década. Essa perda se deve à diminuição da coluna vertebral devido a alterações nos discos intervertebrais.

Alterações anatômicas na velhice chegam mais visíveis e manifestam se em primeiro lugar. A pele que resseca, tornando-se mais quebradiça e pálida, perdendo o brilho natural da jovialidade. Os cabelos que embranquecem e caem com maior frequência e facilidade não são mais naturalmente substituídos, principalmente nos homens. O enfraquecimento do tônus muscular e da constituição óssea leva a mudanças na postura do tronco e das pernas, acentuando ainda mais as curvaturas da coluna torácica e lombar. As articulações tornam-se mais endurecidas, reduzindo assim a extensão dos movimentos e produzindo alterações no equilíbrio e na marcha. Nas vísceras, produz-se uma alteração causada pelos elementos glandulares do tecido conjuntivo e certa atrofia secundária, como a perda de peso. Quanto ao sistema cardiovascular, é próprio das fases adiantadas da velhice a dilatação aórtica e a hipertrofia e dilatação do ventrículo esquerdo do coração, associados a um ligeiro aumento da pressão arterial. Na parte fisiológica, as alterações, na maioria das vezes, podem ser observadas pela lentidão do pulso, do ritmo respiratório, da digestão e assimilação dos alimentos. Porém, acima de tudo, o próprio indivíduo sente a decadência de sua capacidade de satisfação sexual. O organismo torna-se cada vez mais difícil para ambos os sexos, contudo, a atividade sexual não desaparece, apenas torna-se menos intensa e frequente, a manutenção pelo interesse sexual após os 60 anos de idade é um dos aspectos considerados como um sinal de manutenção das boas condições de saúde. Todos nós, uns mais outros menos, tememos a enfermidade e a invalidez onde o medo se justifica pelo agravamento dos sistemas funcionais, que nos remete à morte.

2. A PELE

A pele e constituída por duas camadas, a epiderme e a derme. A epiderme formada puramente de células, enquanto da derme é constituída por tecido conjuntivo que contém fibras colágenas e elásticas que dão elasticidade e firmeza a pele. Com o envelhecimento, essas fibras alteram-se e a elas- tina torna-se porosa, perdendo, assim, a elasticidade e dando o aspecto da pele do idoso.

3. SISTEMA ÓSSEO

O pico de massa óssea é alcançado entre 30 e 40 anos de idade, sendo maior nos homens do que nas mulheres. Alguns anos após esse pico começa a ocorrer perda progressivamente de massa óssea, que é de aproximadamente 3,3% ao ano em homens e de 1% ao ano nas mulheres. Nas mulheres, após a menopausa, essa perda aumenta em até dez vezes.

4. SISTEMA ARTICULAR

Articular Os discos intervertebrais são constituídos por núcleo pulposo e um anel fibroso. O núcleo pulposo, no jovem, é constituído por grande quantidade de água, fibras colágenas finas e proteoglicanas. No idoso, o núcleo pulposo perde água e proteoglicanas e as fibras colágenas aumentam em número e espessura. No anel fibroso, ao contrário, as fibras colágenas ficam mais delgadas. Com isso, a espessura do disco diminui, acentuando-se as curvas da coluna. Especialmente a torácica, contribuindo para a cifose observada em idoso.

5. SISTEMA MUSCULAR

No músculo, há perda de massa muscular com diminuição do peso, da área de secção transversal e do número de células. A perda de células musculares com a idade depende do grau de atividade física que o indivíduo exerce de seu estado nutricional e do aspecto hereditário. Os diferentes músculos sofrem o processo de atrofia de modo diferente no mesmo indivíduo.

6. SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso é o sistema fisiológico mais comprometido com o processo do envelhecimento é responsável por diferentes tipos de sensação, movimentos, funções psíquicas, entre outros. As alterações mais importantes, características do envelhecimento, ocorrem no cérebro. Ocorre certo grau de atrofia cortical, com consequente aumento volumétrico do sistema ventricular, que é uniforme em todas as áreas cerebrais. Embora a perda de neurônios seja mínima, na maioria das regiões do cérebro do idoso saudável, alterações na fisiologia sináptica durante o envelhecimento podem contribuir para uma conectividade alterada. A percepção sensorial é reduzida durante o envelhecimento. Isso é bem observado em relação à sensibilidade auditiva. O tato, além da percepção de sabor, também é afetado e diminui com o envelhecimento. Entretanto, no que diz respeito à sensibilidade dolorosa, está permanece

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