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Fisiologia Humana

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Por:   •  9/12/2014  •  1.017 Palavras (5 Páginas)  •  3.533 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FACULDADE DE SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ - UNINOVAFAPI

CURSO DE FISIOTERAPIA

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL

PROFESSOR ERIC SILVA

ANTONIO TÁSSIO CARLOS PEREIRA

BIANCA SABRINA ALVES SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Nº 02

TERESINA

2014 

ANTONIO TÁSSIO CARLOS PEREIRA

BIANCA SABRINA ALVES SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Nº 02

Relatório de aula prática apresentado a disciplina de Patologia Geral, do curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – UNINOVAFAPI, como atividade de fixação de conteúdo, sob orientação do professor Eric Silva.

TERESINA

2014

CARACTERÍSTICAS DA RESPIRAÇÃO E AUSCULTA PULMONAR NA ESPÉCIE HUMANA

1. INTRODUÇÃO

A observação atenta dos pacientes, durante o exame físico do tórax, pode revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório (Figura 3). Muito embora o surgimento de tais alterações não implique obrigatoriamente na presença de sintomas de desconforto respiratório e, portanto, na ocorrência de dispnéia, é conveniente comentá-las devido à semelhança de muitos termos. Além disso, tais alterações podem associar-se com distúrbios fisiopatológicos, específicos e receber denominações especiais.

Taquipnéia é o aumento do número de incursões respiratórias na unidade de tempo (Figura 3). Em condições fisiológicas de repouso, esse número, habitualmente, gira entre 12 e 20. A denominação taquipnéia, normalmente, implica também na redução da amplitude das incursões respiratórias (volume corrente). Diversas condições podem cursar com taquipnéia, tais como síndromes restritivas pulmonares (derrames pleurais, doenças intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade, etc.

Hiperpnéia é um termo, geralmente, usado para designar a elevação da ventilação alveolar secundária, não apenas ao aumento da freqüência respiratória, como, também, ao aumento da amplitude dos movimentos respiratórios. Pode estar presente em diferentes situações tais como acidose metabólica, febre, ansiedade, etc.

Bradipnéia designa a redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões por minuto. Pode surgir em inúmeras situa- ções, tais como presença de lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas (opióides, diazepínicos), precedendo a parada respiratória em casos de fadiga dos músculos respiratórios, etc.

Apnéia é a interrupção dos movimentos respiratórios por um período de tempo prolongado. Assim, por exemplo, pacientes com diagnóstico de síndrome da apnéia do sono podem permanecer sem respirar durante minutos, cursando com hipoxemia acentuada e significantes riscos do surgimento de arritmias cardíacas e morte. Evidentemente, indivíduos em apnéia necessitam de suporte respiratório ou então progredirão para óbito.

Os centros respiratórios foram localizados através de estudos laboratoriais que evidenciaram modificações ou registraram atividade após estímulos. Deste modo foram observadas quatro técnicas principais, utilizadas

nestas pesquisas: 1) remoção cirúrgica de órMECÂNICA

RESPIRATÓRIA E CONTROLE DA VENTILAÇÃO

170 Revista Brasileira de Anestesiologia

Vol. 46 : N° 3, Maio - Junho, 1996gãos do encéfalo e verificação das alterações

dos padrões respiratórios; 2) estímulo elétrico

local, em vários pontos dos órgãos encefálicos

e registro da atividade respiratória; 3) registro da

atividade espontânea com microeletrodos, procurando

relacionar a atividade elétrica com alterações

respiratórias; 4) pesquisa de potencial

evocado, em pequenos grupos de células

através de estímulos aferentes vagais ou de

estruturas envolvidas na função respiratória.

Atualmente, após inúmeros estudos realizados

neste dois últimos séculos, é conhecido

um controle central do automatismo respiratório

que funciona paralelamente ao controle voluntário.

Ou seja, o indivíduo respira normalmente

sem perceber e, a qualquer momento, pode assumir

o controle voluntário da respiração. Deste

modo, pode-se relacionar vários padrões respiratórios

normais e anormais, voluntários e involuntários.

2. OBJETIVO

Estudar os aspectos associados ao ritmo respiratório humano e os efeitos de fatores que interferem no ritmo normal

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS

• Fita métrica

• Pneumógrafo

• Quimógrafo

• Cronômetro

3.2MÉTODOS

Despiu-se o tórax do indivíduo testado que sentou de forma a permitir que se observasse os movimentos simétricos de expansão/retração da caixa torácica em cada ciclo respiratório.

Com o auxílio de uma fita métrica, contornou-se o tórax com 5cm acima do apêndice xifoide e mediu-se a circunferência torácica na inspiração e na expiração;

Com a mesma fita métrica, contornou-se o abdome e mediu-se a circunferência abdominal na inspiração e expiração;

Solicitou-se que o indivíduo testado fizesse algumas respirações ligeiramente forçadas;

Aplicou-se a membrana de um estetoscópio sobre a traquéia e ouviu o chamado som traqueal;

Aplicou-se a membrana do estetoscópio numa regia do tórax e ouviu-se o murmúrio vesicular;

Colocou-se a cinta e a sanfona do pneumógrafo em torno tórax na regia supradiafragmática do indivíduo testado, e ajustou-se tudo de forma a se obter o melhor registro dos movimentos respiratórios no quimógrafo girando-o lentamente.

Fez um registro da respiração normal em posição sentada por 15 segundo.

Observou-se e registrou-se os gráficos de 15 segundos de respiração durante as modalidades de interferências:

a) Sorrir;

b) Tossir;

c) Ler em voz “alta”;

d) Concentrar-se em um problema matemático;

e) Sofrer um inesperado estímulo doloroso;

f) Berber um copo d água

g) Simular estar fumando.

Obs: Foi realizado um registro de controle antes de cada experiência.

Efeito do CO2

Após o registro controle, solicitou-se ao indivíduo testado que respirasse o ar de dentro de um saco plástico por um breve intervalo de tempo ( 01 a 02 minutos). Observou-se as alterações na amplitude e FR ao longo do tempo. Repetiu-se este procedimento nos 2 minutos após a retirada do saco plástico;

Efeito de uma apneia voluntária

Após o registro controle, solicitou-se do indivíduo testado que fizesse uma inspiração profunda e em seguida permanecesse sem respirar pelo tempo que suportasse. Registrou-se até normalizar;

Efeito de uma hiperpnéia voluntária

Após o registro controle, solicitou-se do indivíduo testado que inspirasse rápida e profundamente por alguns segundos (20 segundos), deixando em seguida que a respiração permanecesse involuntária. Registrou-se até normalizar;

Efeito de uma apnéia voluntária após uma hiperpnéia voluntária

Após o registro controle, solicitou-se do indivíduo testado que se inspirasse rápida e profundamente por 20 segundos e em seguida permanecesse sem respirar pelo tempo que suportasse, onde foi registrado até normalizar;

Efeito do exercício físico

Após o registro contro, solicitou-se que, sem retiar a cinta, o individuo testado fizesse alguns saltos, flexões e extensões dos membros por cerca de 20 segundos, fazendo o registro durante e após o exercício.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5. CONCLUSÃO

REFERENCIAS

ALAVARCE, D. C. et al. A pressão arterial está sendo medida? Rev. Esc. Enf. USP, Vol.34, n.1, pp:84-90, mar. 2000.

CARVALHO, V.O.; SOUZA, GEC. O estetoscópio e os sons pulmonares: uma revisão da literatura. Rev. Med. USP (São Paulo). Vol.86, n.4, pp:224-31; out.-dez 2007.

JARVIS, Carolyn. Exame Físico e Avaliação de Saúde. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PAZIN FILHO, A; SCHMIDT, A & MACIEL BC. Ausculta cardíaca: bases fisiológicas - fisiopatológicas. Rev. Med. Vol.37, pp:208-226. Ribeirão Preto: jul./dez. 2004.

Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens. Vol.13, n.1, pp:1-68; 2010.

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