Fisiologia Respiratoria
Artigos Científicos: Fisiologia Respiratoria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: christiane23 • 25/10/2013 • 1.672 Palavras (7 Páginas) • 748 Visualizações
tórax
Tórax
O tórax é a região que contém duas estruturas nobres: pulmão e coração (os órgãos vitais do corpo humano são o cérebro, o coração e o pulmão).
A caixa torácica tem um arcabouço protetor chamado de Gradil Costal. A caixa torácica é uma armação óssea que protege as estruturas que estão dentro.
Limites da caixa torácica: posteriormente é a coluna vertebral, de T1 a T12, anteriormente o osso esterno, lateralmente um conjunto de 12 costelas.
As 12 costelas se articulam posteriormente com a coluna vertebral, de T1 a T12 , e até a sétima costela, a articulação anteriormente é direta com o osso esterno. Por isso, as sete primeiras costelas são chamadas de costelas verdadeiras. A oitava, a nona e a décima costela se articulam entre si com a cartilagem da articulação da sétima costela com o osso esterno recebendo o nome de costelas falsas, pois elas não se articulam diretamente com o esterno. A décima primeira e a décima segunda são chamadas de costelas flutuantes, pois possuem a extremidade anterior livre, ou seja, não se articulam com nada anteriormente.
A primeira e a segunda costela possuem uma diferença das outras (principalmente a primeira, que é mais curta, mais curva e mais larga). Elas são mais fortes e são protegidas pela cintura escapular.
A base do tórax é mais larga e o chamado estreito superior do tórax é menor.
O osso esterno é composto por três partes: manúbrio, corpo e apêndice xifóide. Existe uma articulação entre o manúbrio e o corpo do esterno chamada de articulação manúbrio esternal ou ângulo de Louis.
Em um indivíduo magro, o ângulo de Louis faz uma angulação facilmente perceptível. Palpando o ângulo de Louis e seguindo lateralmente, encontramos a segunda costela. Isto é importante, pois é possível contar as costelas a partir deste ângulo. Em um paciente com trauma de tórax, queixando-se de muita dor no tórax, podemos, no exame físico, poupar a região dolorosa e identificar uma fratura numa determina costela contando-a a partir do ângulo de Louis. A radiografia de tórax serve para confirmar a hipótese.
A primeira costela não é palpável, mesmo em um indivíduo magro, pois ela está protegida pela clavícula. Existe uma articulação da clavícula com o manúbrio e logo abaixo está a primeira costela. No perfil do osso esterno tem a superfície articular de inserção da clavícula e da primeira até a sétima costela. Existe uma cartilagem que articula as costelas com o bordo lateral do esterno. Tem a articulação da clavícula, da primeira costela, da segunda, da terceira, da quarta, quinta, da sexta e da sétima. A oitava, a nona e a décima se articulam entre si com a sétima costela.
O limite superior do tórax é a região da primeira costela, é base do pescoço, chamada de fossa supra-clavicular, tanto que podemos lesar o pulmão se um objeto atinge esta fossa, que tem contato íntimo. O limite inferior do tórax é o músculo diafragma. Na parede do tórax, temos o músculo intercostal, músculo que fica entre uma costela e outra, que fica exatamente no espaço intercostal, que é um espaço existente entre uma costela superiormente e inferiormente.
O músculo intercostal reveste o espaço intercostal. Este músculo é o conjunto de três pequenos músculos paralelos um ao outro. O mais anterior é o músculo intercostal esterno, atrás dele há o músculo intercostal interno e atrás deste, junto da pleura, está o músculo intercostal íntimo. Estes músculos estão colados um ao outro e compõem esta parede muscular entre uma costela e outra. Não existe um músculo único na parede torácica para dar expansibilidade ao tórax, e ventilar o pulmão. Quando se inspira, o volume da caixa torácica aumenta; e quando se expira, diminui. Por isso, a costela é articulada atrás com a coluna vertebral e na frente com o esterno: para fazer um movimento chamado de Alça de Balde. O Gradil Costal faz este movimento para permitir a expansão do pulmão. O músculo intercostal é importante, pois é uma musculatura acessória a respiração. Os músculos da caixa torácica, principalmente os intercostais, são músculos acessórios da respiração, tanto na inspiração quanto na expiração.
O principal músculo da respiração é o diafragma. Em condições normais, não utilizamos os músculos da parede torácica para respirar. Qualquer situação que implique no aumento da capacidade pulmonar, numa necessidade maior de troca gasosa, como um esforço físico maior, uma prática esportiva, a musculatura acessória entra em ação. Um asmático, quando faz um broncoespasmo, utiliza sua musculatura acessória para tentar respirar.
No espaço intercostal há um conjunto de estruturas vasculares e nervosas chamado de plexo intercostal. Plexo intercostal é o conjunto de uma artéria intercostal, uma veia intercostal e um nervo intercostal. Embaixo de cada costela tem um plexo intercostal.
A artéria intercostal posterior, que é ramo da aorta torácica, se anastomosa com a artéria intercostal anterior, que é ramo da artéria torácica interna, irrigando a musculatura torácica.
A artéria torácica interna é conhecida também como artéria mamária, e é ramo da artéria subclávia; ela é paralela ao osso esterno. A veia intercostal vai drenar o sangue da musculatura torácica para o sistema venoso, para veia cava superior.
Há uma veia que se origina na intimidade da musculatura que vai drenar o sangue venoso da parede torácica para o sistema de veias Ázigo. Este sistema desemboca na veia cava superior.
O nervo intercostal é um ramo da raiz nervosa que sai da medula.
A posição anatômica do plexo intercostal é próximo ao bordo inferior da costela que delimita superiormente o espaço intercostal.
Em qualquer procedimento cirúrgico na caixa torácica ou uma drenagem de tórax ou uma punção torácica, o cirurgião deve buscar o bordo superior da costela que delimita inferiormente o espaço intercostal para evitar uma lesão nervosa ou vascular.
O paciente idoso geralmente apresenta um plexo intercostal mais tortuoso. É preciso ter mais cuidado.
Existem duas cavidades pleurais separadas, a direita e a esquerda, onde encontramos o pulmão direito e o esquerdo, respectivamente.
Entre as cavidades pleurais tem uma região chamada de mediastino.
Cavidade pleural é o espaço entre a pleura visceral
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