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Fisiologia Respiratória

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Por:   •  15/8/2014  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  438 Visualizações

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Fisiologia Digestiva – Thais Nazario Menegaz

Introdução no processo de digestão

O Sistema Digestivo é formado pelo tubo digestivo e suas glândulas anexas e têm como função retirar dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo, isto é, o tubo digestivo tem a função de transformar alimento em nutrientes e absorvê-lo, mantendo, ao mesmo tempo, uma barreira entre o meio interno e o meio externo do organismo.

Toda vez que falamos de luz e uma cavidade tem meio externo é considerado meio externo, tem que estar a nível celular para ser meio interno.

Dentro de um processo digestivo há o processo mecânico e o químico. Entre os mecânicos esta a mastigação e os movimentos peristálticos, e entre os químicos esta os processos enzimáticos (enzimas que estão presentes nos sucos gástricos).

Digestão = ação mecânica + ação química.

Princípios gerais da motilidade gastrintestinal

Fibras longitudinais ou circulares principalmente de musculatura lisa fazem a motilidade.

Características da parede gastrintestinal (musculatura lisa principalmente)

1 – Serosa

2 – Camada Muscular Longitudinal (feixes estão na disposição paralela ao tubo)

3 – Camada Muscular Circular (feixes que estão rodeando o tubo)

4 – Submucosa

5 – Mucosa

6 – Camada Muscular da Mucosa (contração desse músculo faz o pregueamento da mucosa)

Fluxo de íons encontra uma baixa resistência a sua passagem, existe uma contigüidade fisiológica entre os conjuntos de fibras musculares. Há tecido conjuntivo frouxo entre as fibras, mas há fendas de espaço aberto que não caracterizam uma continuidade anatômica das fibras do trato gastrointestinal.

Músculo Liso Gastrintestinal (Sincício)

Sincício é uma forma de originar uma célula polinucleada. Mas as células musculares não são desse tipo, na verdade são mononucleadas, mas o objetivo dessa palavra quer dizer que a fibra muscular lisa do trato gastrointestinal funciona como um sincício, como se funcionassem todas juntas. Isso acontece porque existe uma baixa resistência ao fluxo de íons (contigüidade fisiológica das fibras). Como esse fluxo é muito rápido, seria como todas as fibras se excitassem ao mesmo tempo.

- M. Longitudinal

- M. Circular

Atividade Elétrica do M. Gastrintestinal

- Ondas Lentas: oscilações ou variações do potencial de membrana (potencial de repouso).

- Ondas em Pontas: variação que descarrega o potencial de ação e gera despolarização e contração muscular.

Enquanto o potencial de membrana oscila de -50mV a -60mV não há contração nenhuma, isso se deve a uma oscilação da bomba de sódio e potássio, porem há ondas, chamadas de lentas, pois não geram contração. Quando aparecem os potenciais em pontas, começa ocorrer à contração. Quando as variações do potencial de membrana ultrapassam a -40mV ocorre um fluxo maior que são as ondas em pontas, descarregando o potencial de ação,promovendo a despolarização e gerando assim a contração muscular.

A despolarização ocorre por aberturas de canais de cálcio e sódio, ocorre maior fluxo de cálcio do que sódio, devido a sua necessidade para promover contração. Esse influxo de sódio e cálcio é mais lento, por isso a contração muscular lisa é mais duradoura, são chamados de canais lentos de cálcio e sódio. Diferente da cadeia neuronal, que é rápida com canais de cálcio e sódio rápidos.

Alterações na Voltagem do Potencial de Membrana

O potencial de membrana na fibra lisa é de -56mV, para excitar essa fibra há necessidade de gerar um potencial de ação, que vai promover a despolarização. Caracterizadas pelas ondas lentas e ondas em pontas.

Fatores que Tornam mais Excitáveis

- Distensão do Músculo

- Estimulação pela Acetilcolina (terminações das fibras nervosas parassimpáticas)

- Estimulação Parassimpática

- Estimulação Hormonal

Fatores que Tornam Menos Excitáveis

- Efeito da Noradrenalina

- Estimulação Simpática

Controle Neural

- Sistema Nervoso Entérico: sozinho ele representa a principal atividade do controle do trato gastrointestinal.

- Plexo Mioentérico (Auerbach): controle do movimento gastrointestinal, movimento peristáltico. Localizado entre as camadas muscular longitudinal e circular.

- Plexo Submucoso (Meissner): controle das secreções e do fluxo sanguíneo do trato gastrointestinal. Localizado em nível de submucosa.

Sistema Nervoso Autônomo

Essa ação acaba ser conectada com o sistema nervoso entérico.

Inervação Parassimpática:

- Cranianas – N. Vago – Inervação para esôfago, estômago, pâncreas, primeira metade intestino grosso.

- Sacrais – N. Pélvicos – Inervação da metade distal do intestino grosso (sigmóide, reto e anus). Relacionada com o estimulo de defecação.

A distribuição parassimpática não é homogenia.

Simpático – Fibras entre T5 e L2, inervação de forma mais homogênia todo o trato gastrointestinal.

- Efeito Direto da Noraepinefrina (mediador terminal das fibras): atua direto sobre as fibras musculares lisas, geralmente é fraco.

- Efeito Indireto da Noraepinefrina: liberada para atuar no sistema nervoso entérico, através dele provoca sua ação, geralmente maior e mais forte.

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