Flor

Resumo

A autora conta sua primeira experiência como estagiaria do curso de normal, em uma escola com a classe de primeira série. As crianças estavam dispersas, sem motivação. Então sem saber o que fazer começou a contar uma história e percebeu que chamou a atenção das mesmas.

No primeiro contato percebeu que toda a teoria estudada no curso não se enquadrava com a situação daquela sala de aula. Ao contar a história percebeu o interesse das crianças, a partir dai não parou mais de contar histórias e contar historia tornou-se sua atividade preferida. Foi passando a gostar do que fazia, adquirindo experiências, descobrindo novas técnicas de como contar histórias de modo a chamar a atenção das crianças, quis prestar depoimento sobre suas experiências de vida de muitos anos, o que a levou a esboçar este livro. (pág.8) Ao observar as reações das crianças teve a confirmação que a história dever ser contada para ver a criança feliz. Levando a sério seus estudos, começou a contar histórias em família, na escola, shopping, creches. (pág. 9)

Toda aula tinha história e ensinar literatura infantil tornou-se fascinante, com resultados imediatos, as alunas melhorando a maneira de expressar-se, interessando-se pelos autores, lendo com prazer. (pág. 9)

A história faz todos sorrirem, a aula passa a ser uma divertida brincadeira ¬ - e gente grande volta a ser criança. (pág. 10)

Alunas do curso de Magistério voltaram animadas do estágio, quando podem constatar o sucesso das narrativas entre as crianças e seus depoimentos são enriquecidos. (pág. 10)

Na idade escolar as crianças de primeira e segunda série gostam de histórias de contos de encantamento, numa fase posterior os contos de fada ocuparão a imaginação dessas crianças. (p. 18)

A autora nos mostra no quarto capítulo, que uma breve conversa antes da história facilita o entendimento do enredo e evita interrupções dando oportunidades delas falarem. No capitulo cinco a autora fala sobre as atividades a partir da história e que a história funciona como um agente desencadeador de criatividade, inspirando cada pessoa a se manifestar-se. (p.59)

A autora sugere duas histórias adaptadas para dramatização, dentre elas os três porquinhos, descrevendo a fala de cada personagem para contar uma história. (p. 65)

CITAÇÕES:

“Entrei em minha sala e os tamancos cruzavam-se no ar”. (pág.7)

“Não lhes devo ter, contudo podemos concluir que de acordo com a autora Betty Coelho, contar histórias requer planejamento, criatividade e principalmente gostar da arte de se contar histórias, e a partir desses critérios, as crianças, adolescentes e adultos vão ter interesse em ouvir e quem sabe passar a diante com o mesmo entusiasmo o que ouviram. Além de ser um roteiro para auxiliar aqueles que desejam se tornar praticantes da arte de contar histórias causando impressão de autoridade”. (pág.7)

"Cada vez que conto histórias à um grupo novo, penso já haver esgotado minha experiência de contadora de histórias"(pág.8)

"Sinto-me