Formas Plasticas Construção

FÔRMAS PLÁSTICAS PARA LAJES NERVURADAS

(Modelo padronizado encontrado em: http://www.formplastnet.com.br)

O artigo em estudo trata da utilização de fôrmas plásticas, também conhecidas como cubetas, para a execução de lajes nervuradas.

No subtítulo observa os cuidados que se deve ter com o material na hora da execução, para evitar a quebra das fôrmas; a fixação com pregos, que dificultam a remoção; e o excesso de cargas em determinados pontos.

Traz um histórico do início da utilização deste produto no Brasil, que se deu no final da década de 1980, pois até então eram utilizadas fôrmas de madeira (caixilhos).

Um dado relevante no artigo estudado e que deve ser muito considerado quando da composição de um orçamento que exija a utilização de tal equipamento, é com relação ao custo benefício, pois segundo o artigo as fôrmas de plástico duram até 909% mais que os caixilhos de madeira (as fôrmas de madeira podem ser usadas aproximadamente 22 vezes enquanto as de plástico 200 vezes).

Outro dado interessante revelado pelo artigo é com relação ao composto no polipropileno (PP) de sua fabricação, que contém aditivos que aumentam a dureza e proteção aos raios ultravioleta (UV). E com relação as cores em que são fabricadas, a preferência de utilização pela cor branca, pela baixa absorção de calor, causando pequena variação dimensional que retardam o processo de secagem do concreto.

Segundo o Engenheiro Mário Augusto Bandeira, entrevistado pelo repórter Luiz Ricardo Bérgamo, uma das vantagens na utilização de fôrmas padronizadas é a garantia de nervuras padronizadas ao longo da laje, o que influencia diretamente no peso que estas suportarão.

O formato quadrado ou retangular também influencia na distribuição de cargas, e algumas opções do sistema conseguem minimizar o peso da estrutura e direcionar a carga em duas direções simultâneas (armaduras direcionadas), ou para os quatro lados (armaduras cruzadas). Todo o dimensionamento deve ser feito por projetista.

A utilização acontece pela locação das fôrmas, e recomenda-se a escolha de um fornecedor com estoque suficiente para atender a demanda.

O artigo recomenda ainda alguns cuidados na instalação do material para execução da laje. Não fixar as formas com pregos, que dificultem a desenforma; utilizar um desmoldante que facilite a retirada; não utilizar pé-de-cabra para não danificar as fôrmas, e sim talhadeira, aplicando-se foça suficiente para descola-la do concreto; e por último uma limpeza final do equipamento para aumentar sua vida útil.

Extrai-se ainda do artigo as novidades tecnológicas, como as fôrmas tridimensionais que conduzem as cargas para os pilares, diminuindo a quantidade de vigas por pavimento.

As normas técnicas da ABNT que regulamentam a execução e dimensionamento deste produto são a NBR 15.696 - Fôrmas e Escoramentos para Estruturas de Concreto – Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos; a NBR 14.931 – Execução de Estruturas de Concreto – Procedimento; NBR 6.118 – Projetos de Estruturas de Concreto – Procedimento.

O artigo é de autoria