Formação De Imagens
Pesquisas Acadêmicas: Formação De Imagens. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 99045440 • 3/5/2014 • 509 Palavras (3 Páginas) • 270 Visualizações
2. Formação de Imagens
Damos o nome de formação de imagem à capacidade de alguns sistemas de
focalizar (concentrar), em uma dada região do espaço a luz provenientes de uma fonte
puntual. Esta região onde a luz converge é chamada de imagem da fonte puntual. Podemos
pensar que um objeto extenso é formados por infinitas fontes puntuais de luz deslocadas
espacialmente uma das outras, desta forma se um sistema é capaz de formar a imagem de
uma fonte puntual de luz, ele será capaz de formar a imagem de um objeto extenso.
Para entender o fenômeno da formação de imagem não precisamos empregar
formalismos complicados. A formação de imagem pode ser perfeitamente descrita
utilizando-se um tratamento simples para a luz, chamado de Óptica Geométrica. No modelo
da óptica geométrica, a luz é descrita por raios que representam a direção de propagação da
luz. a óptica geométrica pode ser pensada como o limite da óptica ondulatória quando o
comprimento da onda da luz vai a zero, e pode ser empregado quando as dimensões dos
objetos que interagem com a luz são muito maiores que o comprimento de onda da luz.
2.1. Princípios básicos da óptica geométrica
No modelo de óptica geométrica, a luz se propaga num meio homogêneo em
trajetórias retilíneas, com velocidade c=3×10
8 m/s no vácuo e com velocidades menores
fora dele. A trajetória da luz pode ser representada por raios.
Podemos representar uma fonte puntual como um ponto do qual emergem raios
isotropicamente em todas as direções (Figura 2.1). Um objeto extenso pode ser
representado como um conjunto de fontes puntuais.
Figura 2.1 Fonte Puntual
Define-se o índice de refração de um meio material como
n = c/v [2.1]
este número puro, mede quantas vezes a velocidade num meio é menor que no vácuo.
Quando a luz encontra uma interface entre dois meios ocorrem os fenômenos de
reflexão e refração. Isto é parte da luz não consegue cruzar a interface retornando ao meio
de origem (dando origem ao raio refletido - Figura 2.2) e parte da luz cruza a interface
(dando origem ao raio refratado
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