Fortaleza, Cidade Em Estado De Epidemia De Homicídios
Monografias: Fortaleza, Cidade Em Estado De Epidemia De Homicídios. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ledrag • 15/9/2013 • 1.529 Palavras (7 Páginas) • 638 Visualizações
Fortaleza, cidade em estado de epidemia de homicídios
A capital do Ceará ostenta uma média de 66 homicídios por 100 mil habitantes. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma cidade que possui uma média acima de 10 é considerada em estado de epidemia de homicídios.
FORTALEZA É A 37ª CIDADE MAIS VIOLENTA DO MUNDO
Fortaleza é a 37ª cidade mais violenta do mundo, com 42.90 homicídios a cada 100 mil habitantes. A conclusão é do estudo feito pela organização não governamental (ONG) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal.
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Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma cidade que possui uma média acima de 10 homicídios por 100 mil é considerada em estado de epidemia. Fortaleza já supera o nível de epidemia de homicídios há algum tempo. Com 2,4 milhões de habitantes, Fortaleza registrou em 2008 a taxa de 36,6 homicídios por 100 mil habitantes; em 2009 caiu para 35; em 2010 houve um aumento para 45,9; em 2011 a taxa ficou em 43 e em 2012 equivale a 66 homicídios por grupo de 100 mil habitantes.
Os dados estão disponíveis no site da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), por meio da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) e constam também no Mapa da Violência, produzido pelo Instituto Sagari, a pedido do Ministério da Justiça, mas a secretaria, oficialmente não se pronuncia sobre o caso. Outros dados também são da fanpage ‘Fortaleza sem Medo’ publicado no Blog ‘Rotativa’ do Tribuna do Ceará.
Comparativo
Os números da violência, proporcionais, são piores que a cidade de São Paulo e comparáveis aos de Bogotá, quando considerada a cidade mais violenta do mundo. O município de São Paulo, que tem 10,8 milhões habitantes, teve em números absolutos de 2012, 1.497 homicídios, ou seja, 13,86 homicídios por grupo de 100 mil habitantes.Em números absolutos temos mais assassinatos que São Paulo, que está sujeito às mesmas leis, sendo que a capital paulista tem quatro vezes a população de Fortaleza.
Outros indicadores
Dos 965 homicídios de Fortaleza, 873 foram praticados a bala e 92 por arma branca. Nossa cidade estampa ainda 663 assaltos a ônibus e a vans somente em janeiro e fevereiro de 2013, com números que superam o ano inteiro de 2012.
A página do Facebook ‘Fortaleza sem Medo’ escancara as dores da população cearense no que toca a questão da insegurança na nossa capital.
São mais de 8 mil pessoas conectadas para gritar por socorro. Diariamente são publicados testemunhos de medo e angústia, que atingem a população de Fortaleza a cada esquina. A violência está em todo lugar, não escolhe cor, nem bairro. Mas será que o poder público está atento a esse grito do povo?
Monitoramento
O titular da Secretaria de Segurança Cidadã, da Prefeitura de Fortaleza, Francisco Veras, admitiu dificuldades frente aos números da violência, ao afirmar que não tem as condições necessárias para monitor as denúncias da internet.
“São muitas as ocorrências e existe a dificuldade de entrar em contato com as pessoas atingidas. O que nós possuímos é um monitoramento através da secretaria e do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), pois temos um setor de inteligência, além do centro de denúncias que trabalha junto a ouvidoria” explica. Contudo, o titular da secretaria concorda ao afirmar “na internet o que acontece é o reflexo do real, não há como negar”.
Plano de Segurança Cidadã
O secretário municipal promete ainda para este mês um plano de ações para combater essa sensação de insegurança. “Estamos formando um plano de segurança cidadã de Fortaleza, de responsabilidade da secretaria do município. Até o final de maio essa proposta será apresentada ao Prefeito Roberto Cláudio, que levará ao Governador Cid Gomes, para assim fazer uma ação conjunta entre estado e prefeitura” esclarece o secretário. Contudo, o secretário arremata em tom de desabafo: “temos de nos comprometer com ações exequíveis, pois se não conseguir não adianta planejar ou prometer”.
Na página do ‘Fortaleza Sem Medo’ há 45 ideias para uma cidade mais segura. “Nós compilamos um conjunto de ações, vindo das mais diferentes cidades do mundo, com resultados positivos e com um único interesse: a paz”, ressalta Bosco Couto, co-criador e administrador da página.
As ideias listadas por Bosco e Elias Hissa – co-criador da fanpage – ressaltam também a importância da apropriação do espaço urbano pela sociedade. De acordo com eles, temos de ter mais senso de cidade, pois quanto mais pessoas nas ruas, mais tranquilidade é gerada. Eles ainda consideram que o que acontece atualmente é uma espécie de política do umbigo, em que as pessoas não se importam com as outras e muito menos com a cidade, causando uma anestesia social que não se forma uma condição de se viver em sociedade.
Bibliografia
Jornal Tribuna do Ceará
CRACK RASTRO DE DESTRUIÇÃO E VIOLÊNCIA
O crack causa destruição de neurônios e provoca ao seu usuário à degeneração dos músculos do seu corpo, conhecida na medicina como rabdomiólise, o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo, ou seja, ossos da face salientes, pernas e braços finos e costelas aparentes. O usuário do crack pode ter convulsão e como conseqüência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte. Além disso, para o debilitado e esquelético (um zumbi) sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular encefálico (AVE), câncer de garganta e traquéia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico que faz parte da composição química do crack assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição, além da inalação
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