Fundamentos E Metodologia De Língua Portuguesa
Artigo: Fundamentos E Metodologia De Língua Portuguesa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jackebento • 18/2/2015 • 3.706 Palavras (15 Páginas) • 332 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
NOME DO ALUNO: Cátia Márcia de Oliveira Santos Barbosa RA: 7122518155
NOME DO ALUNO: Jacqueline Solange Aparecida da Silva RA: 7321375121
NOME DO ALUNO: Maria Helena da Silva RA: 6766341263
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Letramento e Alfabetização”, sob orientação do professor-tutor presencial: Alessandra Fiebig
CIDADE: São José dos Campos
2014
Estar alfabetizado é atribuir significado e sentido às funções sociais vinculadas à escrita, estar plenamente alfabetizado é ser capaz de compreender diferentes tipos de textos, possuir um repertório de procedimentos e habilidades para relacioná-los em um campo social determinado. A aquisição do sistema da escrita não promove o desenvolvimento do intelecto, mas, sim, a reflexão e o uso da multiplicidade de funções da escrita. Os adultos não alfabetizados, apesar de não dominarem o código escrito, estão imersos em um universo letrado que oferece pistas e possibilidades para um pensamento alfabetizado.
Durante muito tempo, acreditou-se que, primeiro, os educando deveriam conhecer as letras, saber juntá-las, relacioná-las com a pauta sonora, saber pontuação, regras gramaticais etc. Só depois conseguiriam lidar com a linguagem escrita, ou seja, com a elaboração e compreensão dos textos.
“Eu digo que meu aluno está alfabetizado quando ele adquire certa autonomia para expressar-se utilizando à escrita”. Ele, o aluno, tem seu tempo para assimilar algumas normas que tornarão seus escritos mais compreensíveis Consideram a alfabetização não um estado, mas um processo. Ele tem início bem cedo e não termina nunca. Nós não somos igualmente alfabetizados para qualquer situação de uso da língua escrita. Temos mais facilidade para ler determinados textos e evitamos outros. O conceito também muda de acordo com as épocas, as culturas e a chegada da tecnologia.
• Estar alfabetizado é poder ir além do código escrito
• É apropriar-se da função social constituinte dos atos de ler e escrever.
• Ser alfabetizado é fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano.
• É ser capaz de ler um livro, uma revista, um jornal.
• É estar apto a escrever uma carta.
• É poder, no mundo da cultura da tela e das imagens e sons com os meios eletrônicos, conseguir acessar informações e delas se utilizar com senso crítico e não apenas “copiar” e “colar”.
Enfim, ser alfabetizado NÃO É ser capaz de juntar letras para formar sílabas, juntar sílabas para formar palavras e palavras para formar frases.
A alfabetização no nosso entender, deve considerar o contexto em que ocorre, deve vê-los como sujeitos, respeitar suas singularidades, ser humanizadora. Quando, porém, a reduzimos à decifração de um código, ou quando não consideramos as dificuldades daqueles que, por sua condição social, não “conseguem” aprender, não estaremos tornando este processo humanizado em um mecanismo de exclusão.
Definições sobre Decodificar, Ler, Escrever, Autonomamente, Aprendizagem e Conhecimento.
A leitura é um processo dinâmico e social, resultado da interação da informação presente no texto e o conhecimento prévio do leitor, possibilitando a construção do sentido, ou, em outras palavras, a compreensão textual.
A fim de melhor entender como, ao longo do tempo, a leitura deixou de ser considerada uma mera decifração de significados contidos no texto e como o leitor se tornou um criador de sentido e não apenas um receptor de mensagem.
Decodificar é: O aluno primeiramente decodifica os símbolos escritos. É uma leitura superficial que, apesar de incompleta, é essencial fazê-la mais de uma vez num mesmo texto. É o momento em que o aluno deve anotar as palavras desconhecidas para achar um sinônimo, passo importante para passar para a próxima etapa de leitura, a compreensão do que foi lido.
A leitura envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons. Em que, no início do processo de aprendizagem da leitura, a criança deverá diferenciar visualmente cada letra impressa, percebendo e relacionando este símbolo gráfico com seu correspondente sonoro. Quando a criança entra em contato com as palavras, deve então diferenciar visualmente cada letra que forma a palavra, associando-a a seu respectivo som, para a formação de uma unidade linguística significativa. Neste processo inicial da leitura, em que a criança visualiza os símbolos, fazendo a associação entre a palavra impressa e som, define-se decodificação. Entretanto, para que haja leitura não basta apenas a decodificação dos símbolos, mas a compreensão e a análise crítica do texto lido. Quando não há compreensão pela criança do que se lê no texto, esta leitura deixa de ser interessante e prazerosa e motivadora. Pode-se considerar então que uma criança lê, quando esta entende o que o texto retrata. Pois quando esta apenas decodifica e não compreende, não se pode afirmar que houve leitura.
Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo. È através da leitura que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, de outra ética, outra ótica... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, etc.
A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a decodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interação das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da decodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas
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