GERENCIAMENTO DE RESIDUOS

INTRODUÇÃO

A poluição gerada nas cidades é fruto do descarte inapropriado de resíduos na atmosfera.

Devido a grande quantidade e também pelos riscos causados aos seres vivos, os métodos de coleta,

armazenamento, tratamento e descarte dos resíduos de serviços de saúde tem sendo um dos

maiores desafios das organizações e governo.

A preocupação com este assunto possui forte impacto no processo de preservação da qualidade da

saúde e também meio ambiente.

O objetivo deste estudo é a de identificar os tipos de resíduos e as suas etapas identificando as

políticas publicas voltadas a este assunto, as precauções para quem tem contato direto e de que

maneira que algumas organizações tratam deste assunto.

1. RESÍDUOS

Resíduos são os restos de materiais utilizados em atividades desenvolvidas em unidades de

prestação de serviços de saúde humana ou animal. Estes podem ou não trazer riscos a todos que

tem contato.

Para PEREIRA : “Os resíduos de serviço de saúde (RSS) são oriundos das

diversas atividades realizadas em unidades hospitalares que atendam a

seres humanos, bem como, a animais não racionais, podendo esta, serem

clínicas, laboratórios, farmácias, universidades que ofereçam cursos na

área de saúde, dentre outros”.

Eles também podem ser chamados de resíduos hospitalares, resíduos de serviços de saúde (RSS),

lixo hospitalar, e outros nomes, conforme unidades geradoras.

Os resíduos hospitalares, resíduos de serviços médicos ou então resíduos infectantes não possuem

uma definição universalmente aceita, pois variam conforme agencias e grupos, segundo a Anvisa.

Ambos tratam-se de resíduos biológicos, ou não, que serão descartados que foram gerados do

atendimento de seres humanos ou animais que podem transmitir doenças infecciosas (VRANJAC,

2004).

Para MOURA e VIRIATO resíduos hospitalares podem ser gerados por quaisquer estabelecimentos

de saúde, porém nem todos são potencialmente perigosos (2008).

Para a Anvisa “geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde

humana ou animal”(ANVISA).

O gerenciamento de resíduos trata-se do tratamento adequados dos restos dos itens dos processos

de serviços médicos.

Para a Anvisa “O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto

de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de

bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de

minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados,

um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos

trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do

meio ambiente”.

Para o tratamento adequado dos resíduos é preciso que seja classificado cada tipo de resíduos.

1.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

a) Grupo A: são os resíduos com risco biológico

b) Grupo B: são os resíduos com risco químico

c) Grupo C: são os rejeitos radioativos

d) Grupo D: são os resíduos Comuns

e) Grupo E: são os resíduos Perfuro cortantes

1.2 Separação do Lixo

Todo o recolhimento de lixo hospitalar deve, obrigatoriamente, obedecer à norma 307, de 24 de

dezembro de 2004, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Segundo especifica a norma, todo o material proveniente destacado como lixo hospitalar deve ser

classificado e colocado em embalagens diferentes e específicas e sua destinação deve respeitar as

especificações da norma.

1.3 Tratamento dos Resíduos Hospitalares

Os resíduos hospitalares produzidos são, na sua maioria, submetidos a um tratamento por

incineração. A incineração é um processo de tratamento industrial de resíduos sólidos, que se define

como a reação química em que os materiais orgânicos combustíveis são gaseificados, num período

de tempo. Este processo de decomposição térmica dos resíduos sofreu, ao longo dos últimos anos,

progressos tecnológicos.

1.4 Contaminação

O maior problema é o chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco de

contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não faz a

separação