GESTÃO DE SEGURANÇA COM CALDEIRA

Gestão de SST

• Porque Implantar o Sistema de Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho?
• Para redução significativa de riscos, acidentes, incidentes ou doenças ocupacionais, bem como redução de perdas em processos trabalhistas.
• Para reconhecimento do impacto positivo por órgãos governamentais e funcionários.
• Para redução dos absenteísmos.
• Para manutenção do desempenho e satisfação no trabalho.

GESTÃO DE SEGURANÇA COM CALDEIRA

Segundo Moraes (2009, p. 589), quando os primeiros estudiosos (Denis Papin, James Watt, Wilcox, entre outros), dedicaram as atenções para a criação e desenvolvimento dos equipamentos geradores de vapor, certamente não imaginavam o quanto suas contribuições seriam significativas para suportar e possibilitar o surgimento do capitalismo, nem o quanto esses equipamentos seriam úteis às gerações futuras. Na verdade, com esse conhecimento o homem estava descobrindo algo precioso, e que viria, mais tarde, a se tornar imprescindível para o desenvolvimento industrial e de prestação de serviços.

Algumas das normas de referência mais conhecidas e aplicadas nas
organizações do mundo moderno, no que diz respeito à gestão de segurança, são as normas
OHSAS, e ela diz que as:
Organizações de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar um bom desempenho em Segurança e Saúde no Trabalho (SST), por meio do controle de seus riscos de SST, coerente com sua política e seus objetivos de SST. Agem assim dentro de um contexto de legislação cada vez mais exigente, do desenvolvimento de políticas econômicas e de outras medidas destinadas a promover boas práticas de SST, e de uma crescente preocupação das partes interessadas com questões de SST. (OHSAS 18001:2007)

Para conter o elevado índice de acidente e controlar os riscos com caldeiras, foram
criadas normas de segurança para o setor, sendo a NR 13, a mais significativa no aspecto de prevenção de acidentes para o segmento (PROTEÇÃO, 2005, p. 66). Conhecida como a norma de segurança para caldeiras e vasos de pressão, ela passou a regulamentar as exigências e cuidados a ser observada no tocante à segurança desses equipamentos, prevendo os cuidados que devem ser tomado nas diversas etapas, desde a concepção do projeto, a instalação dos equipamentos nas plantas, a forma de operação, o regime para a manutenção de
caldeiras e vasos de pressão, bem como de seus acessórios. Também essa norma, cita as situações de risco grave e iminente, que podem levar à sua interdição, seja pela desobediência aos prazos para manutenção, às regras para instalação desses equipamentos nas plantas industriais, a inexistência das documentações necessária relativas ao equipamento e suas manutenções ou ainda pela falta de qualificação e nível de instrução das pessoas que irão operar tais equipamentos. Assim, também a norma significou um marco para os profissionais da área, pois passou a ser a primeira profissão no Brasil para a qual se exigia uma capacitação exclusivamente voltada para segurança. O cumprimento das exigências contidas nessa norma é fiscalizado pelo Ministério do Trabalho e quando constatada alguma irregularidade.