GESTÃO ESCOLAR,TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS.
Pesquisas Acadêmicas: GESTÃO ESCOLAR,TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JESUS77 • 2/11/2013 • 2.206 Palavras (9 Páginas) • 685 Visualizações
INTRODUÇÃO
A inclusão da Tecnologia de Informação e Comunicação na escola é de suma importância pois proporciona que o Gestor Escolar venha trazer a construção de novos conhecimentos como a comunicação, formação continuada e com isso faz com que a gestão escolar tenha mais flexibilidade tanto no administrativo quanto no pedagógico fornecendo informações na escola. Há inúmeras razões para a necessidade de incorporação tecnológica na escola, porém, cabe ao Gestor Escolar estar envolvido e comprometido promovendo a realização dos objetivos educacionais. Ele é o principal responsável para que os novos recursos tecnológicos sejam parte do cotidiano da escola. Com isso, a escola passa a ser um lugar mais interessante preparando o aluno independente da informação, usando vários tipos de fontes tecnológicas e eletrônica, sem esquecer do administrativo da escola e o pedagógico que estão unidos para qualquer necessidade que houver em relação aos conhecimentos que precisam ser checados ou previstos.
No entanto, para que haja a implantação tecnológica no ambiente escolar é preciso garantir o acesso dessa tecnologia onde o Gestor Escolar encaminhará a Secretaria de Educação projetos que demonstre a necessidade da implantação de Laboratório de Informática como também recursos tecnológicos que fazem parte das salas de multimeios e conseqüentemente irá vir a necessidade de apresentar agilidade ao dominar o computador para que assim seja facilitado o processo de aprendizagem permitindo aos alunos, professores e pais acessarem facilmente as informações pertinentes facilitando vários aspectos como o registro do aluno, o acesso do pai às notas dos alunos, etc.
A formação passa a ser vista como instrumento fundamental para o desenvolvimento de competências, envolvendo valores, conhecimentos e habilidades para tratar com as mudanças aceleradas, com contextos complexos, diversos e desiguais, para aprender a compartilhar decisões, lidar com processos de participação e adaptar-se permanentemente às novas circunstâncias e demandas institucionais.
(MACHADO,1999)
Portanto, aos poucos a tecnologia começa a ingressar nos espaços educacionais e assim, essa prática terá como foco sua própria formação. Por sua vez, a Gestão Participativa busca centralizar a estrutura da escola e então, o relacionamento cooperativo passa a ser uma ferramenta essencial para superar os conflitos internos no ensino a aprendizagem e as mudanças nas relações do trabalho. A temática do contexto apresenta a mudança em que o professor passa a ter na seqüencia a medida em que os alunos têm acesso mais facilmente a uma escala de informações, levando - o a refletir sobre soluções para os problemas, discutindo a questão de identidade do mesmo no uso das tecnologias, apontando caminhos na sua formação e nos desdobramentos que essas experiências facilitam ao educando.
DESENVOLVIMENTO
Todo o sistema de educação no Brasil é legitimado por leis específicas que tentam viabilizar políticas que possam contribuir para o crescimento da educação pública no país. Essas leis estão contidas na LDB (Leis e Diretrizes e Base/1996). De acordo com elas a gestão da educação no Brasil está organizada em sistemas de ensino federal, municipal e estadual.
Portanto, no Art. 12, Inciso I a VII, trata as principais delegações a respeito da gestão escolar no que diz respeito as suas respectivas unidades de ensino:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas - aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento pelo plano de trabalho de cada docente;
V - promover meios pela recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade criando processos de integração da sociedade com a escola;
VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüencia e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Segundo (VIEIRA, 2008, p. 43), o planejamento, a elaboração e a execução de uma proposta pedagógica é a principal das atribuições das unidades de ensino, devendo ela, assim, na sua gestão trilhar um caminho orientado por esta finalidade.
Nos artigos 14 e 15, apresentam as seguintes determinações: Art. 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico escolar;
II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15 - Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.
A gestão escolar se constitui em uma dimensão e um aspecto de atuação dos seus agentes (diretores, supervisores, coordenadores, professores, pais, alunos comunidade, etc.) que tem o objetivo de promover a organização, a estrutura, o planejamento, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o crescimento e avanço das questões socieducacionais dos estabelecimentos de ensino que são as escolas.
Para que seja efetivado esses objetivos se faz necessário a construção do PPP ( Projeto Político Pedagógico), cuja função é de planejar num todo a sua ação educativa.
Para Veiga, o Projeto Político-Pedagógico, carregando o caráter de projeto de sua origem etimológica latina (projectu), cumpre a função de dar um rumo, uma direção à instituição. Aliamo-nos a essa autora, quando destaca o caráter político e o caráter pedagógico deste documento. Diz a autora que o projeto de escola é sempre:
“... uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político, no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. ‘A dimensão política se cumpre na
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