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GUERRA CIVIL NA SÍRIA E AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS REFUGIADOS

Por:   •  20/6/2018  •  Resenha  •  1.253 Palavras (6 Páginas)  •  308 Visualizações

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Breno Henrique Tavares Martins

                                                  Lucas André Do Nascimento

GUERRA CIVÍL NA SÍRIA E AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS REFUGIADOS

Paper para avaliação do m3 peso2, para a disciplina de Metodologia Científica e Produção Textual, ministrada no Primeiro Período do Curso de Relações Internacionais, da Universidade do Vale do Itajaí, Campus Balneário Camboriú.

 Prof. MSc. Elisiane Donde Dal Molin

Balneário Camboriú (SC)

Junho de 2018

   

1 INTRODUÇÃO

 Venho por meio desse pequeno paper descrever um pouco do que está acontecendo na síria e as causas que estão levando seus patriarcas a ser refugiarem do seu pais para ouros lugares por conta dos conflitos civis e sócias causados no pais por conta de um governo radical e uma guerra civil que está afetando não somente o pais, mas um todo.

  1. A GUERRA NA SIRIA E COMO TUDO ACONTECEU. 

Duas guerras mundiais e, mas de cento e trinta conflitos armados ocorridos desde 1945 deram origem a milhares de deslocações e êxodos de populações em todo o mundo. Um dos primeiros temas inscritos na agenda das Nações Unidas foi o destino dos refugiados, deslocados, apátridas e “retornados”, todos desenraizados pela guerra e com necessidade de assistência. O problema era, manifestamente, de nível internacional e de caráter humanitário. (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2004)

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Há mais de cinquenta anos, a República Árabe Síria suspende as proteções constitucionais para a sua população. Há 30 anos, Hafez Al-Assad esteve no poder, e há mais de 10 anos seu filho, Bashar Al-Assad, mantém esta política de forma totalitária.

 Portanto, os direitos humanos na Síria eram deploráveis e, cada vez mais, recebia críticas de organizações estrangeiras. O levante popular, iniciado através da mobilização social e das mídias contra este governo, que detêm o poder há mais de quatro décadas, se início em janeiro de 2011, na região de Derãa, na fronteira com a Jordânia, o qual passou a exigir maior liberdade de imprensa, direitos humanos e uma nova legislação nacional, com os protestos se ampliando para todo o país. Em 18 e 19 de março de 2011, ocorreram os maiores e mais violentos protestos na Síria, mesmo que o presidente Bashar Al-Assad garantisse que seu país estaria livre de todo e qualquer protesto em massa, como os que ocorreram no Egito, que culminaram na queda do então presidente Mubarak. Em face disso, com o uso de força violenta das autoridades Sírias, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, classificou como uma reação “inaceitável” e a Cruz Vermelha Internacional, em julho de 2012, classificou o conflito como guerra civil – "conflito armado não internacional" –, abrindo passagem para a aplicação do Direito Humanitário Internacional ao abrigo das convenções de Genebra. E, com base nos 11 dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, a cada semana do primeiro semestre de 2013, são registrados mais de 10 mil refugiados que cruzam a fronteira da Síria com o Líbano, sendo que, mais de 75% dos refugiados são mulheres e crianças.

2. AS QUATRO FORCAS DISTINTAS QUE ATUAM NO CONFLITO

2.1 República Árabe Síria – liderados pelo presidente Bashar al-Assad, as Forças Armadas sírias tentam manter o presidente no poder e enfrentam três inimigos distintos. Tem o suporte do Iraque, Irã, Hezbollah libanês e Rússia.

2.2Exército Síria Livre – está formado por vários grupos que se rebelaram contra Al-Assad após o começo do conflito em 2011. Recebem apoio da Turquia, Arábia Saudita e Quartar.

2.3 Partido da União Democrática – formado pelos CUDOS, este grupo armado reivindica a autonomia do povo curdo dentro da Síria. Desta maneira, curdos iraquianos e turcos se envolveram nesta luta. Tanto o Exército Síria Livre quanto os curdos recebem o apoio de Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá, etc. No entanto, o presidente Barack Obama e seu sucessor, Trump, se recusam a intervir militarmente na região.

2.4Estado Islâmico – seu principal objetivo é declarar um califado na região. Apesar de terem capturados cidades importantes foram derrotados pelas potências.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) define bem o que é ser um refugiado. No ano de 2002, em uma das suas publicações de artigos em seu site (mais conhecidos como Fichas Informativas), o ACNUDH define que:

Ninguém é refugiado por gosto ou opção. Ser refugiado significa mais do que ser estrangeiro.

Significa viver no exílio e depender de outros para satisfazer necessidades básicas como a     alimentação, o vestuário e a habitação. (ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS DIREITOS HUMANOS, 2002).

ATAQUE COM ARMAS QUÍMICAS Dois ataques com gás sárin deixam centenas de mortos em 2013; EUA acusam o regime de Assad. Apesar de ameaças de EUA e da ONU outros ataques com armas químicas aconteceram entre 2015 e 2018; tropas de Assad e rebeldes acusam uns aos outros de serem responsáveis pelos ataques.

PARTICIPAÇÃO DOS (EUA) Após Obama dizer em 2103 que Assad tinha cruzado a “linha vermelha “ ao usar armas químicas, EUA tem aumentado o seu apoio militar aos rebeldes anta Assad. Em 2014, forças dos EUA passaram a bombardear alvos do estado islâmico; em 2015 soldados são enviados ao norte da síria para apoiar os curdos que enfrenta o estado Islâmico na região.

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