Garrafa Pet

1. Resumo

Este estudo mostrará como os resíduos sólidos são mal aproveitando, muitas das vezes por falta de informação e interesse por parte de alguns órgãos governamentais. O resíduo em destaque são as garrafas PET´s, que quando descartados de forma irregular como por exemplo em rios, ruas e terrenos baldios causam impacto visual significativo e enchentes, sua deposição em lixões urbanos comprometem a saúde da população e prejudica a vida útil dos aterros devido ao volume e ao tempo para se decompor.

 

2. Introdução

Nos dias atuais com o aumento do consumo da população cresce a preocupação com os impactos decorrentes da poluição ambiental, elevado os custos e a preocupação de todos com a destinação adequada destes resíduos.

Hoje o que mais nós preocupamos são os lixões e aterros sanitários que tornaram - se um grande problema público, devido o crescimento da população e ao seu consumo, elevando os custos dos gastos municipais, com o tratamento dos resíduos sólido domiciliar.

As dificuldades em busca de espaço para acondicionamento deste material é um grande desafio, conforme dados Secretaria Municipal de Serviços da prefeitura de São Paulo hoje são coletados diariamente 10 mil toneladas de lixo por dia. Esse contingente nos dará 300 mil toneladas por mês de resíduos sólidos.

Outro problema se dá com os problemas de saúde que ocorrem devido à destinação clandestina. Resíduos que podem ser revertidos em dinheiro jogados em rios, ruas e praças, entupindo bueiros em dia de chuva gerando mais custos na limpeza de áreas pública.

Um dos resíduos mais consumidos é o plástico, utilizado para embalar diversos produtos, consumido pela população. A garrafa PET é uma das embalagens mais usadas pela indústria de refrigerantes, água e sucos e seu consumo cresce diariamente. Cerca de 9 bilhões de unidades são movimentadas pelo mercado Brasileiro, somente 53% são recicladas. Um dos maiores problemas do descarte inadequado do plástico é a queima desse resíduo, que pode resultar em diversos problemas a saúde a população.

Desta forma vemos que se este resíduo fosse mais valorizado e a reciclagem mais efetiva, com certeza aumentaria a vida útil dos aterros e contribuía para o fechamento dos lixões clandestinos e em galhos até para o empresário através de varias economias.

3. Características do PET

Segundo Soares Júnior (2010). O poli (tereftalato de etileno), mais conhecido como PET, é um polímero termoplástico, membro comercialmente mais importante da família dos poliestes. Desenvolvido em 1941, por dois químicos britânicos, John Rex Whinfield e James Tennant Dickson, porém sua fabricação teve início apenas nos anos 1950 nos EUA, Já no Brasil a resina só começou a ser comercializada na década de 1970.

Segundo a ABIPET (Associação Brasileira da Indústria do Pet), o PET chegou a partir de 1988, sendo utilizado primeiramente na indústria têxtil. Porém apenas a partir de 1993 passou por forte expressão no mercado de embalagens. No Brasil

Esse sucesso se solidificou no envasamento de refrigerantes.

4. Problemas Gerados devido a Falta de Gestão dos Resíduos Sólidos

Além do impacto visível, perda precoce da vida útil dos aterros e poluição de diversas áreas, a falta de gestão dos resíduos sólidos gera impactos negativos para a população em geral.

Lembramos que hoje devidos aos grandes lixões (resultado de acumulação de resíduos sem nenhum tratamento especial) descartados de forma inadequada podem provocar a contaminação do solo e dos lençóis freáticos, podendo contaminar rios que estão próximos, emissão de gases e odores desagradáveis, que atrai insetos e vetores de doenças.

Outro problema do PET é a queima que libera substâncias tóxicas que podem afetar a saúde humana.

5. Aspectos Econômicos

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