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Gerdau

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Por:   •  6/2/2014  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  864 Visualizações

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Introdução

Num mercado globalizado, a internacionalização pode ser vista como uma oportunidade de crescimento para as empresas, em outros casos uma forma de sobrevivência.

Desde que começaram a ser percebidos como mercados, os países emergentes representam a maior oportunidade de crescimento na economia global. Apesar de todas as dificuldades, os mercados emergentes têm se estruturado e crescido a tal ponto que um número significativo de organizações oriundas desses mercados tem se tornado global players.

As empresas brasileiras são entrantes tardias no processo de globalização, mesmo em comparação com as empresas de outros países emergentes, inclusive da América Latina, e sua participação em mercados internacionais é ainda, muito limitada. Contudo já há alguns casos de multinacionais brasileiras de muito sucesso como a Gerdau, por exemplo.

O processo de internacionalização, não é uma tarefa fácil. É preciso aprender com os erros das empresas que ingressaram antes no mercado Internacional, assim como com seus próprios erros.

Características externas à organização que favorecem o processo de internacionalização das empresas brasileiras

O BNDES tem apoiado as empresas que desejam se inserir nos mercados internacionais através de programas de financiamento.

Em 2002 o Brasil foi a principal fonte de IDE da América Latina registrando saída de US$ 2,2 bilhões. Em 2004, os investimentos no exterior alcançaram os US$ 9,8 bilhões, o que firmou o país como um dos quatros principais investidores em mercado externo entre os emergentes e o principal da América Latina.

Avaliação do processo decisório, assim como dos determinantes organizacionais e estratégicos

A evolução da Gerdau segue um padrão já constatado desde a Primeira

Revolução Industrial, isto é, a tendência das empresas em buscarem aumentar suas

dimensões. Inicialmente surgiram oficinas artesanais, em seguida a fábrica

propriamente dita, a empresa nacional com tamanho moderado e, atualmente, se verifica

a presença da empresa internacionalizada, movimento esse intensificado nas últimas

décadas, em especial a partir de 1995 (UNCTAD, 2008).

O Grupo Gerdau começou a procurar alternativas no mercado externo e foi

naquele contexto que ocorreu a aquisição da siderúrgica uruguaia Laisa, em dezembro

de 1980. O passo seguinte em direção à internacionalização veio quase 10 anos mais

tarde, em 1989 com a aquisição da siderúrgica canadense Courtice Steel Inc.,

Em cerca de sete anos (de 1992 a 1999) foram adquiridas seis novas plantas:

Indaq e Siderúrgica Aza, no Chile (1992), somando 75 mil toneladas/ano à produção do

Grupo; Manitoba Rolling Mills (MRM), no Canadá (1995), aumentando a produção do

Grupo em cerca de 7% – 300 mil toneladas/ano de aço; Sociedad Puntana S.A. (SIPSA),

e um terço do capital da SIPAR (em troca de um terço do capital da SIPSA), na

Argentina (respectivamente, 1997 e 1998). Por fim, a Gerdau comprou 75% do capital

da AmeriSteel Corporation – adquirindo 88% da FLS Holdings Inc. –, a segunda maior

produtora de vergalhões dos Estados Unidos (1999).

Este processo de internacionalização do Grupo Gerdau, tem muito à ver com o Paradigma OLI, que é um modelo que divide as vantagens de uma empresa em relação à internacionalização em três, que são : vantagem de propriedade, vantagem de localização e vantagem de Internacionalização.

Particularidades desse processo de internacionalização

O processo de internacionalização da Gerdau, assim como de muitas outras empresas brasileiras, foi um processo evolutivo, porém não se pode classificar este processo como gradual, pois a empresa pulou as etapas sugeridas ao passar de exportadora para compradora de empresas em outros países. Dessa forma, o crescimento e o envolvimento internacional da empresa não fica claramente evidenciado numa possível relação entre o grau de conhecimento e experiência incremental que ela foi obtendo fora da sua base de origem. Por outro lado, desconsiderando o

foco único do aspecto comportamental, a teoria do paradigma eclético da produção

(DUNNING, 1988) afirma que, para internacionalizar, as empresas devem possuir certos tipos de vantagens sobre os seus competidores. Assim, o investimento externo é justificável e sustentável em termos de competitividade no país hospedeiro. Uma das

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