Gerdau - Historia
Artigos Científicos: Gerdau - Historia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: eduk1 • 10/3/2014 • 1.111 Palavras (5 Páginas) • 990 Visualizações
A Gerdau,utilizando uma abordagem econômica estão agrupadas três teorias de internacionalização, as quais são: poder de mercado, internalização e paradigma eclético. Na abordagem comportamental encontram-se agrupadas as teorias que apresentam os modelos de estágios de envolvimento da empresa no mercado internacional, como: modelo de Uppsala, networks e empreendedorismo internacional.
Dentre as diversas conceituações encontradas para a internacionalização da firma, cabe destacar as definições de Johanson&Vahlne (1977), para quem a internacionalização é um processo no qual a firma aumentaria gradualmente seu envolvimento com atividades internacionais.
METODOLOGIA:
Esta pesquisa consiste em um estudo de caso único (YIN, 2005), de natureza exploratória, desenvolvido no grupo empresarial gaúcho Gerdau, considerado um dos maiores empreendimentos no setor, razão da sua escolha. O processo de coleta de dados relativos ao processo de internacionalização do grupofoi com base nas questões apresentadas originalmente por Welch e Luostarinen (1988) e Chetty (1999), as quais constituem o roteiro para a coleta dos dados, que são: por quê? O quê? Quando? Onde? Como?
RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Considerando que o processo de internacionalização é interativo (não linear), os dados coletados foram interpretados numa perspectiva histórica, de forma a identificar os estágios de envolvimento no mercado internacional. Desde o início, os dirigentes da Gerdau demonstram elevada preocupação em produzir com qualidade com vistas a obter vantagens de propriedade e localização por meio da internalização. Outras razões apontam para a diversificação dos riscos associados ao contexto econômico, em especial a possibilidade de os produtos Gerdau enfrentarem barreiras à entrada em outros países, especialmente Estados Unidos.
Diante destes motivos de internacionalização, constatou-se que o Modelo Uppsala se mostrou incapaz de explicar o processo ocorrido na Gerdau. A visão do empreendedorismo internacional, embora consiga explicar de certa forma o processo desta, mostrou-se muito simplista e genérico, visto que todas as ações dependeriam do tomador de decisão.
CONCLUSÃO:
A análise realizada demonstrou que o processo de internacionalização da Gerdau tem um cunho quase que exclusivamente econômico, embora possua algumas características das descritas pelos modelos de perspectiva comportamental. A vertente teórica que mais explica o processo de internacionalização da Gerdau é o paradigma eclético.
Com o início dos anos 80, o Grupo Gerdau passou a ter novos objetivos: a qualidade, a produtividade e a diversificação dos produtos. Além de possuir novos produtos (vários tipos de arames, barras, cantoneiras, cordoalhas, por exemplo), a diretoria focou na penetração e atuação de novos e diferentes mercados. Durante o período de 1980 a 2088 outras cinco empresas foram compradas pela Gerdau (por meio de privatização e aquisição).
A entrada no Mercado Internacional
A história do Grupo Gerdau no mercado internacional teve início com a compra da siderúrgica Laisa, no Uruguai, em 1980. Era uma siderúrgica de pequeno porte adequada aos padrões do mercado uruguaio. Este processo de internacionalização pode ser explicado pelo cenário político e econômico vivido no início da década de 80.
As multinacionais iniciaram o processo de investimento além de suas fronteiras em larga escala após a Segunda Guerra Mundial. O crescimento da produção internacionalizada pode ser interpretado como uma resposta às mudanças no ambiente econômico mundial, caracterizado pelas mudanças tecnológicas, pela liberalização política e pela competição crescente (CORREA & LIMA, 2006).
Após cinco anos da aquisição a Laisa já dava lucro ao Grupo, mesmo com todos os problemas operacionais e técnicos que, com o decorrer do tempo, foram devidamente ajustados. Em 10 anos a capacidade da Laisa era de 36 mil toneladas/ano de aço e 39 mil toneladas/ano de laminados.
Aproximadamente dez anos depois do primeiro passo a caminho da internacionalização, em 1989, a Gerdau comprou a canadense Courtice Steel Inc. cuja capacidade na época da aquisição era de 250 mil toneladas/ano de laminados longos. Apesar de, em 1990, os negócios no exterior representassem apenas 7,4% da produção total, o Grupo Gerdau considerou que essas aquisições foram importantíssimas para o processo de aprendizagem e penetração na nova economia globalizada (GERDAU, 2001).
Após a aquisição da canadense, inúmeros negócios surgiram e foram realizados. Durante o período de 1992 a 1999, seis novas plantas foram adquiridas.
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