Gerenciamento De Custos

Introdução

Esperamos com esse trabalho conseguir esclarecer o quão é importante conhecer a origem dos custos, seu surgimento e sua importância no gerenciamento da organização. Pois toda empresa visa ter lucros com a venda de seus produtos, mas se o gerenciamento de custos for furado a empresa corre grande risco de ter prejuízos ao invés dos tão sonhados lucros.

• Passo 1 - Ler os capítulos 1, 2 e 3 do Livro-Texto da disciplina e, para reforçar os conhecimentos, ler também o texto terminologias de custos..

• Passo 2 - Elaborar um resumo, em forma de tópicos, dos principais conceitos e terminologias estudados no Passo 1. Atentar-se aos principais temas, que são: conceitos de custos, despesas, perdas, diferenciação conceitual sobre custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Resumo feito apenas com o PLT.

DIRETRIZES PARA AIMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTO EFICAZ.

A implantação de um primeiro sistema de controle de custos ou de renovação de um sistema já existente requer a observância de algumas diretrizes básicas, veremos abaixo quais são essas diretrizes:

Primeira Diretriz: Cada empresa desenvolverá o seu próprio sistema de controle e análise de custos. Não existem empresas iguais, mesmo que pertençam ao mesmo setor, cada empresa tem suas particularidades, sua cultura e processo de produção diferenciado, sendo assim cada empresa deverão elaborar seu próprio sistema de controle de custos, levando em consideração suas características.

Segunda Diretriz: Por mais inteligente que seja nenhum sistema de controle e analise de custos poderá compensar a incompetência dos administradores da empresa. Não adianta montar um super sistema de controle de custos se os administradores não forem competentes e souberam utilizar suas ferramentas de gestão.

Terceira Diretriz: Entre dois sistemas de controle de eficiência equivalentes, o mais simples devera ser escolhido. Complexidade é sinônimo de custo elevado, quanto mais complexo um sistema for, maior será o custo de implantação envolvido.

Quarta Diretriz: Realismo nos prazos de implantação ou revisão de um sistema de controle e analise de custos. Impossível prever com exatidão ou ate com razoável aproximação o prazo requerido para a implantação ou renovação do sistema. Assim é recomendável que se abandone qualquer otimismo nas estimativas do prazo de implantação de um sistemadessa natureza.

Quinta Diretriz: Cuidado com a impressão de que a reformulação de um sistema e analise de custo existente é mais simples do que a criação e implantação de um primeiro sistema. A grande maioria das pessoas abomina mudanças, conseqüentemente, quando se trata de revisar um sistema de controle já existente , pode-se esperar alem das dificuldades técnicas naturais e inerentes a atividade, a resistência das pessoas.

Sexta Diretriz: Pessoas são decisivas para a eficiência dos sistemas. Condição básica do sucesso dos sistemas de controle e analise de custos, é a formação das pessoas envolvidas no processo.

Sétima Diretriz: Sistemas impraticáveis são inúteis. Os profissionais não pode se deixar levar pela fantasia deterem um sistema perfeito e perderem o contato com a realidade, se isso acontecer, todo o trabalho corre o risco de tornar-se inútil.

Oitava Diretriz: O futuro é muito importante no planejamento de um sistema de controle e analise de custos. Os sistemas não devem ser desenhados apenas em função das condições presentes, e preciso levar em conta o futuro da empresa e das condições gerais do mercado, a fim de que as alterações sejam desde já refletidas na sua concepção.

CONCEITOS BÁSICOS SOBRE OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO CUSTO

Dizemos que gastos são os valores monetários de todos os desembolsos e compromissos assumidos pela empresa no desempenho das suas operações de produção de bens e serviços. Os gastos compreendem:

• Custos – São os gastos diretamenterelacionados com a produção dos bens e serviços destinados, pela empresa, á comercialização. Os custos podem ser diretos ou indiretos.

- Custos diretos: São aqueles que compõem o produto, que representam alguma relevância em relação a seu custo e que podem ser adequadamente quantificáveis. Esses custos são apropriados aos produtos sem que seja necessário fazer rateios e não oferecem duvidas quanto a serem atribuíveis a este ou aquele produto.

Exemplo: matérias-primas, mão de obra-direta, energia elétrica consumida, etc.

-Custos indiretos: São aqueles incorridos dentro do processo de produção, mas que, para serem apropriados aos produtos, obriga-se o uso de rateios. Esse tipo de custo não está diretamente ligado ao produto.

Exemplo: combustíveis, lubrificantes, material de higiene etc.

Alem das duas classificações citadas acima, os custos podem ser:

- Custos Fixos: São aqueles que permanecem inalterados dentro de uma faixa de oscilação do volume da atividade. São denominados fixos porque não estão diretamente relacionados com o volume produzido. Se o aluguel de das instalações de determinada empresa é de R$ 2.000,00 por mês, e a capacidade de produção é de 300.000,00 latas de tinta, o valor do aluguel continuara o mesmo valor ainda que a produção sofra alguma alteração. São exemplos de custos fixos: aluguel, depreciação de equipamentos, mão de obra dos mecânicos etc. Existem três tipos de custos fixos: Custos fixos da capacidade instalada, custos fixos da fábrica e despesas fixasprogramadas.

- Custos Variáveis: São custos que aumentam ou diminuem na mesma proporção do aumento ou diminuição do objeto que esta em analise. Sendo assim, esses custos estão ligados ao volume da produção. Vamos pegar como exemplo o custo de produção do produto final de uma tecelagem, o tecido passa a ser o objeto de analise, os fios de lã é diretamente variável a quantidade de tecido de lã produzida.

Despesas: São gastos com as funções empresariais de apoio, de venda, de pós venda e/ou de administração. São também gastos que não se identificam com o processo de transformação ou de produção dos bens e produtos, mas sim com a estrutura