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Gerenciamento De Riscos

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Por:   •  31/5/2014  •  1.953 Palavras (8 Páginas)  •  309 Visualizações

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Gerenciamento de risco

O gerenciamento de riscos é um trabalho relevante quando se fala em gestão de projetos, ele tem um papel fundamental para minimizar as ameaças do projeto, do software que está sendo desenvolvido ou a organização, antecipando os riscos que podem afetar negativamente todo o projeto. Para minimizar os efeitos adversos os riscos precisam ser gerenciados, podendo ser divididos em: Riscos de projetos, riscos de produto e riscos de negócios.

Os riscos de projetos podem ser encarados como aqueles que afetam o cronograma ou os recursos do projeto com, por exemplo, perdas que podem afetar o tempo de conclusão do projeto. O risco de produto são riscos que afetam o software desenvolvido, como a falha em um componente que afeta todo o desempenho do sistema. O risco de negócio é algo que afeta a organização que desenvolve o software como, por exemplo, a concorrência de outros softwares criados no mercado. O exemplo da perda de um profissional experiente pode significar tanto um risco de projeto com um risco de produto ou um risco de negócio, porque a substituição de outro profissional pode afetar o cronograma do projeto, pode afetar a qualidade da programação e também pode afetar o negócio uma fez que a experiência e fundamental para a aquisição de novos contratos.

Os resultados da analise de riscos devem ser registrados no plano de projeto, juntamente com analise de consequências, com o objetivo de torna-lo o mais eficaz possível. Em um projeto podemos ter ricos específicos como também riscos comuns, ou seja, riscos que podem acontecer em qualquer projeto. Devido às incertezas que os projetos enfrentam o gerenciamento de riscos de um projeto de software torna-se muito importante. Devem ser seguidas algumas etapas; a identificação dos riscos, a analise de riscos, planejamento de riscos e o monitoramento de riscos; documentando tudo em um plano de gerenciamento de riscos. O gerenciamento de riscos deve ser interativo, flexivo e progressivo, mudando conforme a necessidade do projeto.

O primeiro estágio do processo de gerenciamento de riscos é a identificação de riscos que podem apresentar grandes ameaças ao processo, e pode ser um processo de equipe, podendo ser utilizado um checklist com riscos do tipo: riscos de tecnologia, riscos de pessoas, risco organizacional, risco de ferramentas, riscos de requisitos, risco de estimativas. Formando assim uma lista de todos os ricos que podem afetar o produto, o processo e o negócio, uma vez que esta lista fique em um tamanho gerenciável.

O segundo passo é analisar os riscos, deve-se considerar cada risco, analisando a probabilidade de acontecer e a gravidade desse risco. Para realisar esta tarefa conta-se muito com a experiência do gerente do projeto. A probabilidade de ricos pode ser avaliada como, muito baixa (<10%), baixa (10 a 25%), moderada (25 a 50%), alta (50 a 75%), ou muito alta (>75%). Devem ser avaliados também os efeitos, os riscos que ameaçam a sobrevivência do projeto são nomeados como catastróficos; já os que causariam grandes atrasos são avaliados como graves; e os que causariam pequenos atrasos são avaliados de toleráveis. Uma tabela deve ser montada, com todo o processo de análise, considerando a gravidade dos riscos. Como essa avaliação pode sofrer alterações durante o processo, essa tabela deve ser sempre atualizada. Os principais riscos devem ser monitorados.

O próximo passo é o planejamento de riscos, onde são considerados cada um dos principais riscos, desenvolvendo estratégias para gerenciar cada um deles. Neste ponto é preciso elaborar ações para cada um dos riscos que minimize a interrupção do projeto, caso ocorra o problema identificado. Essas ações são divididas em três categorias: ações de prevenção, de minimização e de contingência.

E por fim, deve ser feito o monitoramento de riscos. Esse monitoramento consiste em verificar se suas suposições sobre os riscos não mudaram. É preciso avaliar regulamente cada risco, se ele permanece na mesma posição ou se está sendo alterando para mais ou menos provável, fazendo assim as correções necessárias.

Gerenciamento de pessoas

É comum vermos bons engenheiros de software com grandes habilidades técnicas, mas que ficam aquém quando se refere à gestão de pessoas. Quando falamos em organização de software, falamos em uma organização onde as pessoas que trabalham nesta área tem muita importância, tem um custo alto para recrutar e reter bons profissionais. Portanto, para os gerentes de projetos de software é fundamental se aprimorar também em gerenciamento de pessoas. É importante valorizar as pessoas tratando-as da mesma forma, para que ela perceba que sua contribuição para a organização é valorizada. É importante também respeitar as diferentes habilidades de cada um dando a todos a oportunidade de contribuir. A inclusão também é um passo importante, pois as pessoas passam a contribuir efetivamente quando sente que são ouvidas. A honestidade é fundamental para que o grupo respeite o gestor, a falta de honestidade faz com que o grupo perca o respeito duvidando sempre das ordens dadas.

A motivação do pessoal é outro ponto importante no gerenciamento de pessoas, todos precisam estar motivados para contribuir de forma eficaz com as atividades propostas. Portanto o trabalho e o ambiente de trabalha devem estar organizados de forma a proporcionar esta motivação. Pessoas sem motivação tende a não trabalhar de forma eficiente, sendo lentas e dispersas no que fazem, podendo cometer erros além de não contribuir para os objetivos da equipe.

É preciso entender as pessoas para saber como motiva-las. Conforme estudos, as pessoas são motivadas por fazer suas necessidades, necessidades essas que tem níveis; os níveis inferiores destas necessidades são as necessidades básicas como sono, alimentação e assim por diante. Os níveis superiores tratam das necessidades sociais que diz respeito à autoestima e as necessidades sociais. Geralmente os profissionais de desenvolvimento de software têm as suas necessidades de nível inferior satisfeita, portanto é necessário trabalhar neste profissional as necessidades sociais, de autoestima e de autorrealização.

As necessidades sociais são trabalhadas à medida que se dar oportunidades para as pessoas se reacionarem. Portanto, é importante as pessoas se conhecerem em um momento criado para que elasse conheçam e troquem suas experiências, suprindo assim suas necessidades pessoais. Através desta interação as pessoas tornam-se parte de um grupo social e aceitam as metas e prioridades desse grupo.

Para trabalhar a autoestima do pessoal, deve-se mostrar o valor que ela tem para o grupo

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