Gerenciamento Estrategico De Custos

INTRODUÇÃO

O Gerenciamento Estratégico de Custo é nos dias de hoje uma das ferramentas importante de estudo de uma organização diante de uma concorrência globalizada, pois conhecendo a definição de gastos e sua apropriação direta e indireta com as técnicas expostas, com a forma de apurar o estoque pelo Custo Médio, PEPS e UPES e se utilizando dos métodos custeio variável ou margem de contribuição, custeio absorção (aceito pela legislação brasileira) e o custeio abc para conhecer o ponto de equilíbrio da empresa do qual apresentado as limitações mínimas ou máximas de uma empresa, vendo ainda as utilizações das alavancagens operacionais para se criar uma margem de lucro maior, atendendo assim a peça fundamental e satisfatória d qualquer organização que é o cliente com maior qualidade e preço.

No mundo globalizado em que as empresas estão inseridas, faz-se necessário que busquem diariamente instrumentos que visem agilidade no processo de tomada de decisões. E um dos instrumentos que auxilia as organizações neste âmbito é o Gerenciamento Estratégico de Custos, objetivando suprir a gestão empresarial no que tange a um controle interno, capaz de ilustrar a competência operacional no desenvolvimento da atividade empresarial dessas organizações.

Assim o presente trabalho borda a relevância do Gerenciamento Estratégico de Custos, no processo de tomada de decisões de preços tanto no mercado nacional ou internacional.

Por seu próprio caráter de controle e mensuração do patrimônio da empresa e de suas atividades, a contabilidade é uma fonte de informações gerenciais, porem, ela não deve ficar restrita apenas ao registro de fatos pretéritos, de forma retrospectiva. Pode e deve também ofertar informações preditivas. Para isso, o contador pode apresentar informações financeiras além dos registros contábeis obrigatórios. Ao analisar e combinar dados financeiros por meio de relatórios internos possibilitará subsídios de utilidade gerencial para o administrador. O ponto de equilíbrio é uma ferramenta útil ao gestor na tomada de decisões, mesmo que, apresentando algumas limitações, constituem-se de forma de informações indispensáveis para a escorreita gestão empresarial dada as possibilidades de simulação de cenários que oferta.

Etapa 1:

AS DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DOS SITEMA DE CUSTOS

As Diretrizes mais importantes para Implantação do Sistema de Custos:

É um conjunto de técnicas e recursos aplicados por uma empresa ao acompanhamento dos seus gastos (custos e despesas), observando as diretrizes básicas:

1º- Cada empresa desenvolverá o seu próprio sistema de controle e analise de custos.

2º - Por mais inteligente que, seja nenhum sistema de controle e analise de custos poderá compensar a incompetência dos administradores da empresa.

3º- Entre dois sistemas de controle de eficiência equivalentes, o mais simples deverá ser escolhido.

4º- Realismo nos prazos de implantação ou revisão de um sistema d controle e análise de custos.

5º- Cuidado com a impressão de que a formulação de um sistema e análise de custo existente é a mais simples do que a criação e implantação do primeiro sistema.

6º- Pessoas são decisivas para eficiência dos sistemas.

7º- Sistemas impraticáveis são inúteis.

8º- O futuro é muito importante no planejamento de um sistema de controle e análises de custos.

O sistema de controle e análise de custos deve ainda estar preparado para dar informações para o planejamento futuro do lucro, separando e controlando custos fixos e variáveis, e deve ser preparado para atender os seguintes tópicos:

- Permitir medidas corretivas imediatas para as deficiências apontadas, ajudando na eliminação dos desperdícios.

- Apontar onde for necessário realizar melhorias de processo e redução de custos.

- Ajudar na determinação do preço de venda e participar da projeção dos custos de produtos e serviços que correspondam às expectativas dos clientes e possam ser oferecidos com lucro.

- Calcular e analisar os custos de produção.

- Comparar os resultados apurados com os objetivos propondo soluções para os desvios encontrados.

- Apurar e analisar os resultados por área, produto, célula, unidade de negócios e etc.

- Atender à legislação societária e fiscal considerando as constantes mudanças, no âmbito da empresa e no mercado em que operam, os sistemas de custos, uma vez implantados, deve ser submetido às avaliações periódicas, aplicando as seguintes funções básicas:

1- Adequação do sistema;

2- Acumulação dos custos;

3- Analise dos custos;

4- Estimativa dos custos;

5- Relatórios;

6- Relacionamento.

CONCEITOS BASICOS SOBRE OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO CUSTO

Gastos: são valores monetários pagos a vista ou a prazo, são compromissos assumidos pela empresa para desenvolver os produtos de bens e serviços para gerar vendas, e esses gastos compreendem:

Custos: é um gasto diretamente envolvido com a produção dos bens e serviços destinados a comercialização.

Despesas: são gastos gerais porem não envolve diretamente a produto dos bens e serviços destinados a comercialização, podem ser chamado de gastos de apoio como exemplo, despesas com o setor administrativo da empresa.

Investimentos: gastos ativados com uma expectativa de beneficio futuro.

Perda: representa um gasto involuntário, indesejado como uma perda de energia em um período, um incêndio; e perdas normais como sobram de material na hora da produção.

Desperdício: representa um gasto que não agrega valor do ponto de vista do cliente, contabilmente a diferença entre custos e despesas refere-se ao fato de que as despesas podem ser debitadas as contas de resultado no período em que são pagas ou incorridas, enquanto os custos só são levados a debito de resultados (forma de custos dos produtos ou serviços vendidos)