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Gestao Do Conhecimento

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Por:   •  27/5/2014  •  1.987 Palavras (8 Páginas)  •  308 Visualizações

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Relatório

Para começar, o que se passa hoje, e se encontra presente constantemente no mundo globalizado, é a mudança. Estamos na era do conhecimento, onde o administrador deve considerar a mudança como um aliado, identificando, criando, renovando e aplicando seu conhecimento corretamente e são as estratégias que da vida a uma organização. Essa é a gestão do conhecimento, mas o indivíduo só pode conhecer algo de verdade, a partir que transforma uma informação em algo que pode ser utilizado a seu favor.

É isso que será feito no comitê olímpico brasileiro, uma conversão do conhecimento dos técnicos, demais profissionais e atletas em algo favorável para as olimpíadas que é um evento de grande importância para o Brasil. E tirando vantagens das mudanças, a gestão das equipes ligadas ao atletismo será de grande sucesso, fazendo com que os atletas e treinadores aprendam uns com os outros e se possível descobrir novos talentos para adquirir conhecimentos novos de quem vem e de quem já esta. Mas no estante momento, os técnicos mais experientes não conseguem compartilhar seu conhecimento, por falta de oportunidade ou por não saber como falar, e isso precisa ser trabalhado.

Pra resolver é necessária uma conversão do conhecimento tacito para explicito e vice-versa, na teoria é conhecido como espiral SECI. O conhecimento tacito é algo subjuntivo, difícil de ser explicado, pessoal, refere-se ao conhecimento que o individuo conseguiu ao longo de suas experiências. E o conhecimento explicito que tende a ser objetivo, de fácil comunicação, racional, pode ser armazenado e transmitido por qualquer modo, desde textos a vídeos.

O SECI é feito por quatro etapas. A primeira é a socialização, que se deve compartilhar e criar conhecimento tacito, de individuo para individuo, ou seja, de tacito para tacito. Externalização, articular conhecimento tacito através do dialogo, de tacito para explicito, ou seja, de individuo para o grupo. Combinação, aplicar o conhecimento explicito, de explicito para explicito, ou seja, do grupo para organização. E por ultimo a internalização, aprender, adquirir novos conhecimentos, de explicito para tacito, ou seja, de organização para o individuo.

Associando essa teoria com o comitê, deve valorizar o capital intelectual de cada individuo, pois cada integrante tem informações diferentes, um conhecimento tacito, que deve ser discutido de um treinador para um atleta de corrida, por exemplo, e assim chegar a um senso comum de treinamento compartilhando suas ideias individuais na comissão de cada modalidade que aprendem a técnica, e seguindo, o grupo aplica a informação para todos os comitês e assim todos os integrantes de todas as modalidades terão aprendido com essa experiência assim ficando no seu conhecimento pessoal. Nota-se que a tomada de decisão final passa pela aprovação de todos, pode ser comparado a uma hierarquização, pois esse modo de comunicação também pode ser aplicado em qualquer estilo de negócios.

“As empresas japonesas continuam sendo um enigma para a maioria dos ocidentais. Não são extremamente eficientes, empreendedoras, ou liberais. Ainda assim, devagar e sempre, conquistaram um espaço, cada vez maior na competição internacional.”

“Nonaka & Takeuchi (em “Criação e Conhecimento nas Empresas”), 1997”.

As empresas japonesas são os maiores exemplos de transformar conhecimento tacito em explicito e vice-versa. Ate porque essa teoria foi criada por Nonaka e Takeuchi e relatada no livro “Criação e conhecimento nas Empresas”. Mas essa teoria foi inspirada nos conhecimentos de Peter Senge e Thomas Stewart.

Peter Senge escreveu “A Quinta disciplina”, refere-se a cinco componentes necessários para transformar uma organização em uma organização que aprende, começando com o domínio pessoal que significa conhecer e ampliar as capacidades pessoais para obter os resultados desejados. No caso das olimpíadas, os técnicos e atletas deveriam compartilhar seu conhecimento tático para estimular todos os participantes a alcançar as metas escolhidas, ou solucionar os problemas surgidos. Em seguida os modelos Mentais, que são protótipo de pensamento que existem na organização, incluem conhecimentos, hábitos e crenças que determinam a percepção. Os colaboradores das olimpíadas devem ser capazes de ajustar esses protótipos a sua realidade, para que tudo saia de acordo com o planejado. A visão Compartilhada tem grande importância, que se refere ao hábito da criação em grupo em que as pessoas se identificam com o grupo, sentindo-se estimuladas e unidas na busca de ideais comuns. E esse componente, em relação às olimpíadas, que vai dar um clima positivo ao ambiente diminuindo as chances da área técnica falhar. O aprendizado em equipe é o item que estou enfatizando nesse trabalho, Incentivo ao diálogo e à discussão, à interação entre as pessoas. Toda essa comunicação ajuda a harmonizar os integrantes de cada modalidade. E o pensamento Sistêmico, entre na visão da área técnica, os tomadores de decisão, que deve enxergar a organização como um sistema integrado e compreender quais são as forças internas e quais são suas inter-relações.

Thomas Stewart (1998), diz que “Através do seu interesse destaca a ascensão do trabalhador do conhecimento”. Então através do objetivo da equipe organizadora de manter os integrantes em ordem, houve a aplicação da teoria para melhor desempenho das equipes de atletismo que foca em vencer as modalidades. Por isso, o cumprimento das atividades que seguem do uso do conhecimento cria uma repercussão no trabalho e na sua consequência. A utilização do conhecimento e a importância daqueles que obtinham, talvez aponte o surgimento de um novo perfil de treinador e atleta.

Mesmo havendo um compartilhamento de informações com aqueles mais experientes que já sabem o que dizer, mas ainda recusam falar realmente os sucessos e fracassos, e os menos experientes não se sentem a vontade para dizer suas ideias, pois pesam que não tenha valor comparado a os demais integrantes, causando problemas no clima organizacional. Mas pode existir vários motivos como falta de confiança, diferentes culturas, intolerância com erros. Os conceitos a seguir demonstraram que todo conhecimento, ao ser juntado com o grupo tem grande importância.

Na aprendizagem organizacional, devem-se avaliar os resultados no desempenho de cada integrante e a como deve agir para ganhar uma ação focada no objetivo. Hoje, inclusive na competição das olimpíadas, obrigatoriamente foca-se na inovação, e essas ideias de inovação tem origens nas pessoas, por isso é importante ouvir ideias, e fazer com que os integrantes, sendo os mais experientes ou menos experientes

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