Gestao de Pessoas em Projetos
Por: Alessandro Borges • 26/3/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.579 Palavras (7 Páginas) • 254 Visualizações
” Quem não sabe fazer Gestão, faz Pressão.”
Autor: Alessandro da Silva Borges
Quando se trata de Gestão de equipes em projetos nem todos estão preparados para assumir essa função. Não existe uma grande equipe sem um grande líder, ele é o grande harmonizador que tem o dever de conduzir o seu time para vencer obstáculos, superar dificuldades e buscar resultados positivos. Com o time certo envolvido, capacitado, incentivado, treinado e com uma boa comunicação, é possível atingir metas e níveis de crescimentos cada vez mais altos, trazendo assim bons indicadores no desenvolvimento do Projeto.
Todo Projeto é um novo desafio, que começa na escolha das pessoas que irão integrar as equipes que darão inicio a construção e execução das variadas vertentes que compõe o Projeto, seja ele naval, industrial, arquitetônico e etc.
Existem vários fatores quem influenciam no fracasso ou sucesso do Projeto. Segundo a PMI ( Project Management Institute 2004), define gestão de projetos como o processo através do qual se aplicam conhecimentos, capacidades, instrumentos e técnicas às atividades do projeto de forma a satisfazer as necessidades e expectativas dos diversos indivíduos ativamente envolvidos no projeto, cujo resultado do mesmo poderá afetá-los positivamente ou negativamente.
Dentro do ambiente de gerenciamento é muito importante identificar os aspectos que envolvem a relação entre líder e liderados. Podemos dizer que a equipe, normalmente, é o reflexo de sua liderança, assim como os filhos são reflexos de seus pais. Podemos afirmar também que quando se tem profissionais bem preparados e qualificados, com conhecimentos em diversas formas de projetos, isso aliado a uma boa gestão de pessoas contribui para o sucesso do Projeto.
Para HENRY GANTT (1861-1919) o pai do Gerenciamento de Projetos, seu principal pensamento era:
“A melhor maneira de garantir a produtividade e o ambiente de trabalho adequado é a cooperação mútua entre a administração e os trabalhadores.”
Henry Gantt em seu trabalho publicado em 1915 , Industrial leadership (Liderança industrial), desenvolveu a tese do fator humano na indústria, lembrando que o incentivo pecuniário é apenas um entre vários que exercem influência sobre os trabalhadores.Entre os pioneiros da ciência da administração e gerenciamento de projetos, foi talvez um dos que mais enfatizou a importância da liderança natural (não imposta) como um dos principais elementos para o êxito de um empreendimento industrial.
O processo de formação da equipe se inicia com a indicação do líder, que sem sombra de duvida é uma das partes mais importantes do projeto.
Segundo a língua Portuguesa o significado de líder é : (substantivo de dois gêneros) 1. indivíduo que tem autoridade para comandar ou coordenar outros; 2. Pessoa cujas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras.
O líder deve exercer um papel de liderança dentro de sua equipe, e não de chefia, deve acompanhar o desenvolvimento do projeto e da suporte técnico necessário aos seus liderados. Os lideres são formadores de opinião, empáticos, altamente capacitados, proativos e estão sempre conectados e cheios de novas ideias, prontos para colocar em prática.
Porem há lideres que se desesperam quando os obstáculos começam a aparecer no andamento do projeto, e não têm sabedoria suficiente para compreender que as dificuldades fazem parte das grandes conquistas que viram ao termino do mesmo. O líder não precisa ser um super-herói, no entanto, ele precisa entender que quando as coisas não estão indo bem ou não estão funcionando adequadamente, ele deve sempre solicitar ajuda de alguém mais experiente para guiar e orienta-lo corretamente.
No livro, Gerente também é Gente (2006) escrito pelo Professor e Escritor ANDRÉ B. BARCAUI a ênfase principal é demonstrar a importância das pessoas ( a equipe e todos os demais envolvidos no projeto) na difícil equação para se obter sucesso em um projeto. O autor consegue de uma forma extraordinária, relatar o que de fato ocorre no cotidiano das empresas, que vai do momento da convocação do funcionário ao ser promovido, a todas as tarefas, rotinas e desafios que o gerente de projeto tem que enfrentar para realizar as entregas definidas no escopo. Atuar como gerente de projetos ou liderar equipes não é uma tarefa fácil, principalmente pelo grau de complexidade das tarefas multidisciplinares em que o gestor tem que atuar, para exercer uma função ou cargo que o próprio funcionário desconhece. No livro o personagem Leonardo Flick tem que abandonar o ambiente em que se sentia confortável para começar uma nova função (“mexeram no queijo dele…”), com novas obrigações e ainda tendo que lidar com o maior dos desafios que é de liderar uma pequena equipe, e através da ajuda de um mentor na área de projetos, ele começa a se desenvolver e ganhar confiança para encarar desafios maiores e mais complexos, que o levam a entender as técnicas usadas na gerência de projetos. O livro oferece ao leitor uma oportunidade única de aprendizado sobre Gestão de Pessoas em Projetos através do relato do cotidiano de um profissional.
O livro de Spencer Johnson – Quem mexeu no meu Queijo? (2005) é uma obra que retrata a vida na sua dinâmica e os objetivos que muitos buscam. Este livro faz uma analogia às variações do cotidiano do ser humano, que sempre esta sujeito a mudanças inesperadas. Na história, os personagens vivem um desafio em busca do que eles querem ter, que no livro é representado pelo queijo. Mas as mudanças repentinas fazem com que eles busquem outras alternativas de alcançarem seus objetivos. A mensagem passada na narrativa do livro, é que o cenário pode mudar a qualquer momento e que as pessoas devem estar preparadas para isso. Além disso, o ser humano nunca deve se acomodar diante de nenhuma situação, pois ao se adaptar às mudanças, ele pode alcançar objetivos maiores e melhores, a sua leitura é recomendada para todos os profissionais de liderança.
O líder do futuro é aquele que possui ênfase em suas competências e comportamentos definidos a partir da organização e suas estratégias. Nesse sentido as competências para a liderança no futuro é ter uma visão ampla do negócio, saber gerenciar complexidade e mudanças, desenvolver a si mesmo e aos outros, ter alinhamento emocional e focar nos resultados.
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