Relatório de Responsabilidade Social / Sustentabilidade. Sustentabilidade na prática
Seminário: Relatório de Responsabilidade Social / Sustentabilidade. Sustentabilidade na prática. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: deboralopes • 6/3/2014 • Seminário • 5.833 Palavras (24 Páginas) • 494 Visualizações
Relatório de Responsabilidade Social / Sustentabilidade
Sustentabilidade na prática
Ser sustentável é executar as tarefas do cotidiano com responsabilidade e pensando no meio ambiente. É uma mudança de cultura.
A sustentabilidade nada implica em fazer as mesmas coisas do cotidiano com as quais as pessoas já estão acostumadas, porém de forma que não prejudique o meio ambiente.
Somos sensíveis às questões ambientais e sociais. Porém, entre a sensibilidade e a ação existe uma distância às vezes bem grande. Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, diz que as pessoas precisam perceber que são agentes transformadores da sociedade e do meio ambiente, principalmente por meio do consumo.
Só o ato de sair de um ambiente e sempre apagar as luzes ou desligar os aparelhos que ficam em stand by na tomada desperdiçando energia elétrica já traz um enorme benefício para a sociedade.
Não é preciso nenhuma ação sobre-humana para ser sustentável e ajudar o planeta e seus habitantes, é na mudança de pequenos hábitos que podemos fazer uma grande diferença
Gastar menos água
As pequenas ações do dia a dia fazem sim uma grande diferença e precisamos urgentemente mudar o pensamento do “eu pago, gasto o quanto quiser”. Cada um pode dar sua contribuição, usando água sem desperdiçar.
Usamos água diariamente, que chega limpa e sai suja. O grande volume de água suja, multiplicado por milhares de residências acaba aumentando a necessidade de o Estado investir em usinas de tratamento. No Brasil, apenas 50% desse montante consegue receber tratamento. O restante acaba sendo consumido irregularmente: 20 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água potável.
O menor uso de água em uma residência é quando se escova os dentes. Fechar a torneira durante este processo e usar apenas um copo para enxaguar a boca e lavar a escova durante um mês equivale ao gasto de 12 litros de água (contra 300 com a torneira aberta por 2 minutos).
O banho é um grande vilão quando se fala em consumo de água. E o problema nem é tempo, mas se ensaboar com o chuveiro ligado. Se metade das famílias de uma cidade de 100 mil habitantes reduzisse o tempo de chuveiro aberto de 10 para 5 minutos, economizaria água para abastecer a cidade inteira por quase dois meses, sem falar na conta mais barata no fim do mês.
A água que sai da máquina de lavar, por exemplo, pode ser usada na limpeza geral da casa, para lavar o quintal ou o carro.
Não desperdiçar alimentos
Por mais absurdo que pareça com tantas pessoas morrendo de fome no mundo, 1/3 dos alimentos perecíveis das residências do Brasil são jogados fora por prazo de validade vencido ou verduras, legumes e frutas amassados etc.
É preciso planejamento na hora da compra, planejar o cardápio da semana e comprar apenas o necessário. Dessa forma podemos diminuir muito o desperdício.
Ao congelarmos alimentos que sobraram ou que foi cozido para armazenamento o correto é que se congele em porções, assim ao serem descongelados para serem consumidos, basta tirar apenas as porções necessárias.
As frutas, se não estão com boa aparência para serem servidas inteiras, podem ser utilizadas descascadas, picadas ou como suco de polpa.
Entre as dicas para não desperdiçar alimentos estão:
Pensar antes do consumo e planejar o cardápio semanal;
Comprar somente o que está na lista, em embalagens e volumes que sejam suficientes;
Quando o alimento é embalado, pode ser que tenha prazo de validade mais longo do que o vendido a granel. Vale à pena avaliar de acordo com o modo e tempo de consumo;
Não ir ao supermercado com fome, evitando compras desnecessárias;
Utilizar os alimentos até o final, aproveitando, sempre que possível, aproveitar talos cascas, folhas e sementes.
Nunca devemos utilizar alimentos vencidos, os mesmos podem estar contaminados ou com proliferação de micro-organismos, que não vemos, e não nos serve para nada, somente vão prejudicar nossa saúde.
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Instituto Ethos - Programa CATA AÇÃO
Desde 2006, temos participado das discussões sobre a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), integrando fóruns, promovendo oficinas e publicando artigos e materiais sobre o tema, ações que culminaram, em 2011, na criação do Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos.
O GT surgiu dentro do Fórum Empresarial de Apoio à Cidade de São Paulo, iniciativa do Instituto Ethos em parceria com a Rede Nossa São Paulo que buscava apoiar o desenvolvimento justo e sustentável do município. Mas, ao perceber que as implicações da política nacional dependiam de uma atuação integrada entre os governos federal, estaduais e municipais, passou a constituir, em 2013, um projeto por si só, com atuação nacional, cujo objetivo é contribuir para a implantação da PNRS.
Os desafios são grandes, naturalmente, e entender quais eram as questões determinantes para viabilizar esse processo levou o GT de Resíduos Sólidos, com o apoio do Programa CATA AÇÃO, a convidar o Núcleo de Economia Socioambiental (NESA) da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pelo professor Ricardo Abramovay, a realizar o estudo que aqui apresentamos.
As empresas também são atores imprescindíveis na implantação da PNRS, e algumas já saíram na frente ao aderir à Carta de Compromissos “Empresas pela Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos”, construída e lançada pelo GT em maio de 2013.
O empenho de mais de 70 empresas nesse compromisso demonstra como uma parcela do setor empresarial está disposta a realizar ações para acelerar a efetiva gestão sustentável dos resíduos sólidos no Brasil, considerando-a uma oportunidade única para construir um novo modelo de desenvolvimento para o país. Entre os compromissos assumidos voluntariamente pelas signatárias estão: elaborar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos pós-consumo, dar destino ambientalmente adequado aos resíduos sólidos gerados nas operações da empresa e estimular a criação de projetos ou negócios inclusivos
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