Gestão De Pessoas Em Tempos Modernos
Ensaios: Gestão De Pessoas Em Tempos Modernos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CCRB1919 • 20/5/2014 • 2.173 Palavras (9 Páginas) • 496 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Vivemos na sociedade do conhecimento, composta de organizações que por sua vez são constituídas por pessoas. É nesse contexto que se insere a Gestão de Pessoas. Se de um lado temos as organizações das quais depende nossa sobrevivência, do outro lado, as mesmas organizações dependem de pessoas para alcance de suas metas e objetivos.
Levando em consideração as mudanças que ocorrem no mercado globalizado, as organizações modernas precisam resgatar o papel do ser humano dentro de sua estrutura, pois ele é seu principal ativo. Se uma empresa tem em seu quadro, funcionários treinados, motivados, capacitados, pensando sempre em contribuir, consequentemente terá excelência em seu funcionamento, entrando em ação aí a Gestão de Pessoas. Nesse cenário desenvolvemos o estudo chamando a atenção para a necessidade da compreensão de que o sucesso e o crescimento das organizações envolvem as competências de uma área que é fundamental, RECURSOS HUMANOS.
2 GESTÃO EM TEMPOS MODERNOS
Na sociedade moderna, toda nossa vida se envolve e desenvolve no seio de variadas organizações.
“o homem moderno passa a maior parte de seu tempo dentro de organizações, das quais depende para nascer, viver, aprender, trabalhar, ganhar seu salário, curar suas doenças, obter todos os produtos e serviços de que necessita (...)”. (CHIAVENATO, 1994).
As organizações, sejam elas quais forem, necessitam ser administradas. À Administração de Recursos Humanos (ARH) cabem funções vitais como: descrição e análise de cargos, recrutamento, seleção, orientação, avaliação do desempenho, remuneração, treinamento e desenvolvimento, relações sindicais, segurança, saúde, bem estar, etc. Esse conjunto de políticas e práticas é necessário para se administrar o trabalho das pessoas, agregá-las, ou seja, inseri-las no processo.
Administração de Recursos Humanos (ARH) é o conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as pessoas, incluído recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação do desempenho. ARH é o conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influenciam a eficácia dos funcionários e das organizações. (CHIAVENATO, 1998).
Numa sociedade globalizada, onde o mercado é demasiadamente mutável, os gestores estão a todo tempo precisando tomar decisões e necessitam estar preparados para fazê-lo de forma que garantam o sucesso das empresas. O estudo da administração e consequentemente suas teorias, surgiram em resposta à necessidade do gestor ter um leque maior de opções para a solução dos mais complexos e diversificados problemas organizacionais. Nunca a teoria administrativa se tornou tão imprescindível para o sucesso do administrador e das organizações. A constante necessidade de inovação e renovação, a busca de flexibilidade e agilidade para proporcionar mudança e transformação, a adoção de novas idéias.
Enumera-se pelo menos quatro razões que sustentam a importância do estudo sobre administração: as teorias norteiam as decisões organizacionais; elas dão forma à visão das organizações; conscientizam sobre o ambiente empresarial e são fontes de novas idéias. Todas as teorias são válidas, mas salienta-se particularmente duas por suas contribuições para a nossa atual realidade: Teoria Clássica de Fayol – A teoria clássica da administração (ou Fayolismo), é uma escola de pensamento idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, a partir da década de 1910. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção). Fayol foca seus estudos no ato do comando e da responsabilidade. Segundo ele, “Administrar é PREVER, ORGANIZAR, COMANDAR, COORDENAR E CONTROLAR”, Fayol, 1916. Também relacionou 14 princípios básicos da administração:
1- Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção Aumentando a produtividade.
2- Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
3- Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra ordens.
4- Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
5-Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
6-Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
7-Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
8-Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
9-Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
10-Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
11-Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.
12-Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
13-Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
14-Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Para Fayol a empresa é analisada em uma estrutura de cima para baixo. Sua visão é mais gerencial com resultados finais na produção.
O segundo exemplo a ser abordado é a Teoria das Relações Humanas, que surgiu nos Estados Unidos, entre os anos de 1924 e 1932,
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