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Gestão Por Competências

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Por:   •  13/3/2015  •  3.046 Palavras (13 Páginas)  •  214 Visualizações

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INTRODUÇÃO

As organizações tem a necessidade de avaliar e atuar na melhoria do desempenho e das competências dos seus colaboradores buscando um diferencial competitivo e o objetivando a gestão de performance desse profissional que assume o papel mais importante para o atingimento dos resultados através de suas competências individuais, a partir desta avaliação são estruturadas ações para que a área de recursos humanos esquadrinhe melhores resultados, tendo um intenso conhecimento dos recursos profissionais que a organização dispõe, possibilitando assim o plano de desenvolvimento estratégico da empresa.

1. REVISÃO DA LITERATURA

Competência é na verdade colocar em prática o que se sabe em um determinado contexto, é saber ser e saber mobilizar conhecimentos em diferentes situações, buscando vincular ascensão a níveis mais altos (coeficientes mais complexos a serem desempenhados) ao amadurecimento da pessoa, uma vez que se exige uma capacidade mental, experiência e conhecimento forma a permitir a adição de valor ao trabalho de seus subordinados (Rowbottom e Billis, 1987; Jacques, 1990). Quando incide uma boa relação entre o amadurecimento profissional e a ascensão a níveis mais complexos, há a convergência de sentimento de bem-estar, fluência e efetividade na tomada de decisão.

No caso analisado procuramos aplicar a competência como capacidade de a pessoa gerar resultados dentro dos objetivos estratégicos e organizacionais da empresa, exprimir pelo mapeamento do resultado esperado (output) e do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA), necessários para o seu atingimento (input). Buscamos designar as condições necessárias para que as pessoas atuem em atividades mais adequadas aos seus projetos profissionais e onde possam empregar e desenvolver seus pontos fortes.

Competência é uma palavra do senso comum, utilizada para designar uma pessoa qualificada, sendo que esta pessoa precisa estar sempre mobilizando recursos para determinar as novas situações de trabalho. A referência que baliza o conceito de competência é a tarefa o conjunto de tarefas pertinentes a um cargo. Se tornando o prolongamento direto da competência que o indivíduo mobiliza em face de uma situação profissional cada vez mais mutável e complexa, para o melhor desempenho é necessário que o profissional tenha dois elementos essenciais: à comunicação (comunicar implica compreender o outro e a si mesmo; significa entrar em acordo sobre objetivos organizacionais, partilhar normas comuns para a sua gestão); e o serviço (a noção de serviço, de atender a um cliente externo ou interno da organização precisa ser central e estar presente em todas as atividades).

A noção de competência aparece assim associada a verbos como: saber agir, , saber aprender, assumir responsabilidades, ter visão estratégica. Do lado da organização, as competências devem agregar valor econômico para a organização e valor social para o indivíduo.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA

2.1 Histórico da Empresa:

Atualmente, nada é mais importante às organizações do que a capacidade de lidar com a complexidade, a ambiguidade e as incertezas, desdobramentos naturais da aceleração dos processos de mudanças no ambiente externo. Adaptar-se ao cenário do mercado e conduzir iniciativas arrojadas, buscando promover o crescimento contínuo, tem sido uma constante na trajetória da empresa SLC Agrícola, ao longo de sua história.

Hoje a SLC Agrícola representa uma das seis empresas que compõem o Grupo SLC, também formado pelas empresas SLC Comercial, SLC Participações, SLC Alimentos, Ferramentas Gerais e SLC LandCo. Grupo este que através dos anos vem acumulando práticas que refletem pioneirismo, empreendedorismo, dedicação e comprometimento com a sociedade, sempre alicerçados na ética, lealdade e transparência em todas as suas ações. Reforçando a vocação agrícola que vem de suas origens e representando um dos maiores empreendimentos do segmento no Brasil, a SLC Agrícola ocupa atualmente posição de destaque no mercado brasileiro, sendo considerada a maior produtora de algodão e um dos maiores produtores de soja e milho do país.

Constituída no ano de 1977, com o nome de Agropecuária Schneider Logemann, a SLC Agrícola iniciou oficialmente neste ano sua trajetória na área de produção agrícola, adquirindo terras fora do RS, na região do Cerrado brasileiro. Contudo, os primeiros passos da empresa no segmento agrícola foram dados muitos anos antes, na cidade de Horizontina/RS, no ano de 1945. Esta foi a data da origem da parceria entre Frederico Logemann e Balduíno Schneider, sócios da então nomeada Schneider & Logemann Ltda., que atuava no beneficiamento de madeira, moagem de trigo e milho e serviços de mecânica em oficina (BONES, 2005). Fabricavam instrumentos simples, como enxadas, foices, machados, ferragens, serras para serrarias e até carroças, além de realizar reformas de rodas e motores. A qualidade dos serviços e produtos oferecidos era reconhecida pelos produtores de toda região e impulsionou o crescimento do negócio, que a cada ano acrescentava novos clientes interessados.

Um novo e importante fato impactou no sucesso do negócio. Foi quando em 1947 apresentaram ao mercado a primeira trilhadeira de cereais (feijão, milho e soja) do estado, fabricada integralmente à mão e movida à tração animal. A madeira foi a principal matéria prima utilizada para sua produção, devido ao baixo custo e fácil disponibilidade na região, substituindo o aço, que até então era o principal recurso, mas que tinha se tornado muito caro e escasso naquele período pós-guerra. A qualidade do produto e, sobretudo, a fácil assistência técnica, foram fatores chave para a entrada no mercado internacional e para a conquista da liderança no mercado nacional.

Os avanços continuaram acontecendo e novos maquinários foram sendo agregados, trazendo à empresa recordes de produção e excelentes lucros. Foi quando em 1965, em continuidade ao pioneirismo que era característico da SLC, lançaram no mercado a primeira colheitadeira automotriz do Brasil, movida por motor à gasolina e projetada pelos técnicos da própria empresa. Assim, a pequena oficina mecânica, que fabricava instrumentos simples para facilitar o trabalho dos colonos, transformou-se numa indústria que, nas décadas seguintes, se tornaria a maior do país no seu ramo (BONES, 2005).

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