Gestão Tributária No Capital De Giro
Monografias: Gestão Tributária No Capital De Giro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Naiaramaia • 29/11/2013 • 592 Palavras (3 Páginas) • 353 Visualizações
adquirir matérias-primas até o ponto em que é recebido o dinheiro da venda [...]”
O terceiro e o mais complexo dos ciclos refere-se ao ciclo financeiro que envolve as contas do ativo e passivo tendo uma relação muito semelhante com o ciclo econômico da empresa por representar a diferença entre o ativo e passivo circulante. Brasil & Brasil (2000, p.44)
No balanço patrimonial sente-se o reflexo do ciclo financeiro e suas modificações nos valores das chamadas contas cíclicas do ativo e do passivo, principalmente aquelas ligadas aos clientes, estoques, fornecedores, salários, encargos, impostos ou quaisquer outras que guardem afinidade com a produção. O ciclo financeiro, medido pela diferença entre os valores das contas cíclicas do ativo e as do passivo, guarda estreita relação com o ciclo econômico da empresa e seus registros permitem não só fazer medida daquele, mas também constatar as modificações ocorridas (redução ou alongamento do ciclo).
O controle dos ciclos influencia diretamente no capital de giro e são de difícil gerencia por dependerem de influencias externas como prazos, vendas, pagamentos acíduos, fatores que obrigam o administrador a trabalhar com margens um pouco mais elásticas impedindo uma falta ou excesso de produtos. Brigham & Houston (1999, p. 562).
Sob condições de certeza – quando as vendas, os custos, os tempos de espera por encomendas, os períodos de pagamento, etc. são conhecidos com certeza, todas as empresas manteriam somente níveis mínimos de ativos circulantes. Quaisquer volumes maiores aumentariam a necessidade de financiamento externo, sem contrapartida nos lucros, ao passo que volumes menores acarretariam atrasos nos pagamentos a mão-de-obra e fornecedores, bem como vendas perdidas devido à falta de estoques e a uma política de crédito demasiadamente restritiva.
Financiamento do ativo e a avaliação de riscos e retornos
Segundo Schrickel (1997) e Assaf Neto & Martins (1993) a análise de crédito envolve a habilidade de fazer uma decisão dentro de um cenário de incertezas e constantes mutações e informações cada vez mais rápidas. Esta habilidade depende da capacidade de analisar logicamente situações globalizadas e chegar a uma conclusão clara e prática de ser implementada, permitindo investir em capital de giro de forma consciente e sabedor dos riscos que a empresa está submetida, objetivando manter o retorno dos ativos correntes acima do custo dos recursos investidos para seu financiamento. Apesar da quantificação dessas medidas de custo e retorno nem sempre serem simples e de fácil compreensão, são de suma relevância principalmente do ponto de vista teórico para que as decisões que envolvem investimentos em capital de giro sejam adequadas a situação que a empresa enfrenta. Souza & Menezes (1997, p.5).
Quando o índice ativo circulante/ativo total aumenta, o risco e o retorno decrescem. A lucratividade é reduzida porque os ativos circulantes são menos rentáveis do que os ativos permanentes. O risco diminui porque, supondo não haver alteração nos passivos circulantes, o aumento nos ativos circulantes eleva o nível de capital circulante líquido. Ocorrendo diminuição no índice ativo circulante/ativo total, haverá um retorno maior da empresa, já que os ativos não circulantes
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