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Gestão Urbana E De Serviços Públicos

Artigo: Gestão Urbana E De Serviços Públicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/9/2014  •  2.893 Palavras (12 Páginas)  •  547 Visualizações

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ATPS OFICIAL PRÁTICA DE GESTÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

De acordo com o artigo lido, o autor fala sobre a “falta de conhecimento, disseminação e sistematização dos processos de prestação de serviços, fazendo com que haja uma verdadeira descontinuidade nas rotinas”. Sendo assim, com base nas afirmações podemos verificar que a prestação de serviço em relação ao nosso transporte público é muito ruim. Pois fizemos uma pesquisa e pudemos ver que a maioria dos usuários não está satisfeitos com o trabalho.

Esses fatores críticos ficam visíveis pela população pelo serviço prestado, já que é de má qualidade. Onde temos pouco ônibus para muitos destinos. Onde um motorista tem que trabalhar dobrado, já que não tem cobrador. Com isso, os motoristas se atrasam e a rotina vira uma situação estressante.

Tem que ser corrigido o que é mal feito, para que a situação mude, com compromisso dos motoristas, mas que para isso a empresa tem que ceder treinamentos, dar auxílio quando necessário no aumento das linhas, motoristas, redução de jornada de trabalho. O bom funcionário é aquele que é reconhecido. Desta maneira, acreditamos que este serviço pudesse ter uma grande melhora.

É importante que haja verificação e monitoramento nos serviços, devem atender as especificações, que é estabelecida, para que tenha um resultado positivo.

De início, tem que ser feito um planejamento. Onde são estabelecidos os objetivos e definição de meios suficientes para atingi-los, cálculo que prece e preside a ação, processo ordenado e sistemático de tomada de decisão. Planejamento significa rapidez e incerteza, necessidade de intervenção para obter resultados desejados. É importante que isso aconteça no nosso transporte público, já que muitas pessoas dependem deste serviço.

TRANSPORTE PÚBLICO

A qualidade e a eficiência de sistemas de transporte público podem ser atribuídas à qualidade de serviço ofertado, à eficiência em desempenho de serviço concebido em nome da população ou ao desempenho das empresas encarregadas do serviço.

Acessibilidade ao sistema, determinada pela distância que os usuários devem percorrer desde sua origem até o ponto de embarque e do ponto de desembarque até seu destino final. Quanto menor for essa distância percorrida, significa que há maior disponibilidade de linhas e, em consequência, maior cobertura geográfica, interligando de maneira mais efetiva os lugares e atendendo melhor a população.

Tempo de viagem, determinado pela velocidade comercial dos veículos e da geometria das linhas. A velocidade comercial depende da distância média entre pontos de parada, do grau de separação entre o transporte público e o tráfego em geral e das condições de trânsito e de rolamento proporcionada pela pavimentação das vias.

É de grande importância para os usuários que conhecem os horários disponíveis, podendo ter maior flexibilidade de horário, como também para os usuários que chegam aleatoriamente nas paradas.

Lotação, determinada pela relação entre o número de passageiros no interior do veículo nos horários de pico, momento de lotação máxima, e sua capacidade. Para ônibus, a capacidade é calculada com taxa de sete passageiros em pé por metro quadrado.

Características dos veículos, como seu estado de conservação e a sua tecnologia que afetam o conforto dos passageiros durante as viagens. O estado de conservação está relacionado à limpeza, ao aspecto geral e à existência.

Os habitantes em qualquer lugar da região desejam atendimento adequado de transporte coletivo, que lhes permita usufruir as oportunidades de emprego, de compras, de saúde, de educação e de lazer. Logo, a necessidade de uma rede de transporte público que garanta a todo cidadão de região metropolitana alta mobilidade e acessibilidade às citadas oportunidades, por meio de um transporte rápido, seguro, regular, confiável e com o pagamento de uma só tarifa, para movimentos porta a porta, parece evidente e lógica.

Contudo, o alcance desse objetivo que parece lógico sob o ponto de vista social e econômico, muitas vezes é difícil, em função das disputas de poder entre os estados e os municípios, o chamado problema institucional. Portanto, o primeiro passo para obtenção dessa rede integrada metropolitana de transporte coletivo é a obtenção do consenso político entre estados e municípios metropolitanos sobre como se deve estruturar esse sistema de transporte. Principalmente, como deve ser a repartição de poder entre eles, como deve ser o sistema de gestão, como se deve configurar a rede de transporte, sua regulamentação e seu processo de concessão para operação, que deve ser feito por licitação, e seu financiamento.

APRESENTAÇÃO DA CIDADE

A mobilidade urbana, apesar dos benefícios introduzidos pela internet, ainda é um requisito indispensável ao desenvolvimento das cidades em todo o mundo. Entretanto o que vemos é o caos se instalando nos sistemas de transporte e as cidades sofrendo com os engarrafamentos e com a poluição sem fim.

O Brasil, nos últimos 60 anos, experimentou uma altíssima taxa de migração do campo para as grandes cidades. Em 1950 apenas 19 milhões de habitantes viviam nas cidades. Hoje esse número chega aos 160 milhões. Qualquer planejamento urbano sucumbe a um êxodo desses, logo as políticas públicas tem que ser adotadas imediatamente não apenas para remediar o quadro atual, mas para evitar o completo colapso de nossas metrópoles.

O poder da indústria automobilística mundial, e que no Brasil contou com o aval do governo federal, desmontou nossa malha ferroviária, transformou o automóvel e a motocicleta nos principais meios de deslocamento, em detrimento do transporte público. Especialistas afirmam que o automóvel talvez seja a maior mercadoria já inventada em toda a história do capitalismo. Tem alto valor agregado, tem um fenomenal apelo financeiro e emocional, representa status social e poder no imaginário coletivo, tem um mercado mundial em constante expansão, alimenta a produção de combustível fóssil ao mesmo tempo em que testa novas formas de combustão, precisa do incremento constante da um malha viária, tem uma extraordinária capacidade de se renovar (quem não quer um carro mais novo ou um carro do ano?), enfim, sob diversos aspectos é o produto ideal para uma sociedade tão consumista como a nossa. Hoje o Brasil já tem uma frota de mais de 40 milhões de automóveis. Em cidades como São Paulo e Brasília já há um carro para cada dois habitantes.

O aumento dos índices de acidentes e congestionamento está diretamente associado a essa realidade. Depois de 17 anos, e

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