Gestão democrática da educação
Resenha: Gestão democrática da educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: meiriluce • 10/10/2013 • Resenha • 482 Palavras (2 Páginas) • 378 Visualizações
"a gestão democrática da educação hoje, um valor já consagrado o Brasil e no mundo, embora ainda não totalmente compreendido e incorporado à prática social global e à prática educacional brasileira e mundial. É indubitável sua importância como um recurso de participação humana e de formação para a cidadania. É indubitável sua necessidade para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É indubitável sua importância como fonte de humanização."
Entender de educação, como práticas sociais, constitutivas e constituintes das relações sociais amplas, partiram de embates e processos em disputa que manifestam concepções de homem, mundo e sociedade. Em decorrência desta análise, a educação é percebida como método amplo de socialização da cultura, historicamente causada pelo homem, e a escola, como lócus distinto de produção e assimilação do saber, cujas políticas, gestão e procedimentos se organizam, coletivamente ou não, em detrimento dos objetivos de formação. Sendo assim, políticas educacionais efetivas acenam dessa forma, que a gestão educacional tem caráter e características oportunas, ou seja, tem intento mais amplo do que a mero aproveitamento da práxis, técnicas e princípios da gerência empresarial, devido à sua especificidade e os objetivos a serem alcançados. Ou seja, a escola, abrangida como consignação igualitária, tem sua lógica organizativa e os desígnios demarcados pelos arremates político-pedagógicos que excedem o horizonte custo-benefício. Isto tem colisão direta no que se entende por planejamento e incremento da educação e da escola e, nessa perspectiva, avalancha aprofundamento sobre a natureza dos espaços educativos e sua finalidade, bem como, as precedências institucionais, os artifícios de informação e acondicionamento, no âmbito nacional e nos princípios de ensino e nas escolas.
Segundo Dourado (2006 d, p. 282-283). Deve-se considerar o papel basilar das políticas de financiamento e regulação da educação, uma vez que os processos de gestão educacional e escolar são fortemente induzidos pela lógica decorrente do financiamento adotado, resultante da caracterização do Estado e da articulação entre os domínios públicos e privados.), para compreender o encontro entre o público e o privado, é necessário ressaltar que os seus incrementos efetivos se vinculam a deliberações estruturais de uma determinada realidade, sugerindo, assim, a configuração assumida pelo Estado, a sua aquisição jurídico, político e ideológico e as instituições que o compõem embate entre o público e o privado, no campo educacional, mostra a constância de acendimentos patrimoniais na educação, favorecendo, dessa forma, várias modalidades de privatização do público.
Nessa direção, houve um conjunto de políticas de reestruturação da gestão, organização e financiamento da educação básica. Segundo Cury (2002, p. 197), nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998; 1999-2002) promoveram-se diversas alterações fortemente Marcadas (...) por políticas focalizadoras, com especial atenção ao ensino fundamental, a fim de selecionar e destinar os recursos para metas e objetivos considerados urgentes e necessários. Sendo assim, as políticas vieram justificadas por um sentido, por vezes aceitável, do princípio da equidade como se este fosse substituto do da igualdade.
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