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Globalizacao E Meio Ambiente

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Por:   •  20/5/2014  •  2.771 Palavras (12 Páginas)  •  323 Visualizações

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GLOBALIZACAO E MEIO AMBIENTE

GLOBALIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE

Resumo:

O principal objetivo do presente trabalho é abordar a questão da Globalização, assunto tão discutido nos dias atuais, e as conseqüentes implicações na dialética da relação entre a Sociedade Moderna e a Natureza, movimento predatório e que traz consigo grandes preocupações aos organismos ambientais devido as grandes catástrofes já vivenciadas e as possíveis para um futuro próximo, acompanhando o ritmo acelerado e não sustentável em que o homem explora os recursos necessários a sobrevivência e a produção de mais-valia. Para tanto, será necessário contextualizar o momento histórico em que vivemos, chamado de era da globalização e Meio Técnico-Científico- Informacional e outros autores, objetivando assim, demonstrar a relação existente entre o desenvolvimento tecnológico e a degradação ambiental no mundo atual. O presente trabalho é muito relevante visto que se trata de uma realidade vivenciada atualmente, sendo a sociedade a mais prejudicada nessa dialética, os grandes problemas globais que são frutos dessa exploração indiscriminada serão apontados na conclusão do mesmo.

1. INTRODUÇÃO

Com base em uma vasta literatura, pretendemos trazer através do presente trabalho, uma reflexão acerca da globalização tal como ela é na atualidade e sua gênese em uma perspectiva histórico-geográfica, buscando entender as dinâmicas sócioambientais no espaço geográfico na atualidade.

O homem, ao longo de sua história, enquanto um ser social, busca na natureza as suas necessidades de sobrevivência, como a sociedade está sempre em processo de mudança de hábitos em momentos históricos distintos, ela estará sempre construindo o espaço e ao mesmo tempo, sendo construída por ele, em uma relação que muitas vezes não é harmoniosa, principalmente, em tempos em que o consumo é o ópio e muitas necessidades são inventadas pelos grandes grupos hegemônicos, as grandes corporações capitalistas, a fim de que o mercado e os lucros cresçam cada vez mais, num processoem que a dinâmica natural do ambiente não consegue suportar, surgindo assim, os vários problemas ambientais da atualidade.

Este trabalho não vem encerrar o assunto em pauta, visto que este é bastante amplo e traz um leque muito grande de discussões em vários aspectos, assim, buscamos trazer reflexões úteis a sociedade, buscando em todo momento estimular o pensamento crítico e a capacidade de apreender uma determinada realidade, muitas vezes escondida ao olhar em sua forma física.

Num primeiro momento, será abordado o tema da globalização, algo fundamental para posteriores explanações acerca da crescente degradação ambiental, o que constitui um fenômeno global e de grande preocupação das autoridades mundiais comprometidas com o bem estar da humanidade, por último, serão apresentados os grandes problemas ambientais globais e os malefícios causados para a sociedade, bem como, a possibilidade de uma outra globalização a partir da conscientização da sociedade na importância da busca por um mundo melhor, para tanto, é fundamentado em uma sólida base teórica em uma bibliografia humana e comprometida com a realidade.

O presente trabalho busca abordar o tema, em consonância com a importância do cunho social de todo e qualquer conhecimento científico, perdendo o seu valor se não trouxer benefícios para a sociedade, uma existência inútil, é nessa perspectiva que procuramos trabalhar o tema proposto.

2. CAPITALISMO E MEIO AMBIENTE – PERSPECTIVA HISTÓRICA

Para compreendermos o atual momento histórico em que vivemos, se faz necessária, uma abordagem histórica acerca das formações sociais e os sistemas econômicos existentes no passado até chegarmos à era globalizada na qual será focada na análise do presente trabalho.

Segundo historiadores, o comunismo primitivo foi à primeira formação social da história, os homens se reuniam em pequenos grupos e dividiam entre si os frutos e os animais encontrados, como instrumentos de trabalho eram utilizados restos de animais erochas oferecidos pela natureza e posteriormente aprendeu a fabricar instrumentos derochas e descobriu que batendo uma rocha em outra saiam lascas que poderiam ser utilizadas como objetos cortantes.

A partir da descoberta do fogo, tendo como matéria-prima ramos e folhas, o homem esteve mais seguro, pois assim poderia afastar os animais ferozes e aquecerem se nos dias frios, esse período é chamado de Paleolítico ou idade da pedra lascada que se inicia à aproximadamente 2,7 milhões de anos e vai até 1.000 a. C..

De aproximadamente 4.000 a. C., até 1.000 a. C. acontece a revolução neolítica onde o homem aprende a agricultura e não depende mais da coleta, mas passa a produzir seu próprio sustento, com essa fixação vem abrir caminho para a organização de estruturas sociais e políticas cada vez maiores e mais complexas às margens de grandes rios.

Ao final desse período começa o uso dos metais onde se fabricava armas e outros utensílios úteis, sem podermos precisar essas datas, estima-se que o bronze foi utilizado à partir de 4.000 a.C. alcançando a Europa e o mundo mediterrâneo cerca de 2.000 anos depois.

Continuando essa história-existência da humanidade quero citar o “Modo de Produção Asiático” que consistia em um sistema econômico onde o meio de produção, a terra, pertence ao Estado, e este como gerenciador e administrador da produção do excedente permite a utilização da terra em troca de tributos, (trabalho ou produto), essarelação de produção é baseada na servidão coletiva .

Surgem os Modos de Produção Escravista, onde a princípio não era o negreiro, e sim onde se adquiria escravos à partir de guerras e de dívidas, o Modo de Produção Feudal, que era essencialmente agrário, sendo a terra a principal fonte de riquezas.

Era um sistema comunitário de cultivo que não buscava a renovação das técnicas, pois qualquer inovação dependia da aprovação da comunidade aldeã, que, por conseguinte gerava uma estagnação técnica.

A produção econômica concentrava no feudo ou senhoria rural pertencente à um senhor feudal leigo ou eclesiástico. Nele, a produção destinava-se à subsistência e buscava uma auto-suficiência do grupo por isso havia outras atividades além das agrícolas como a criação, a indústria caseira e o comercio local onde era restrita a circulação ainda a unidade territorial e político-jurídica

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