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Governança, liderança e ética

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Por:   •  8/9/2014  •  Resenha  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  206 Visualizações

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dbusadfiuashdvnasvnaskjdnfjksadnfasdiufashdufasO livro foi estruturado em três partes: gestão, liderança e ética, mantendo sempre o papel do líder como pano de fundo. Os capítulos são curtos e densos, com formatos variando entre exemplos, citações e parábolas. Mas os temas são tratados em profundidade, provocando forte reflexão no leitor.

A primeira parte aborda Gestão, enfocando a importância da busca de um sentido no trabalho e, consequentemente, de enxergar um significado maior na sua vida. O autor explica porque o trabalho ainda é tratado como uma espécie de castigo, e porque precisamos mudar este conceito pela ideia da realização de uma obra. De certa forma, isto explica o fato da espiritualidade ser um assunto cada vez mais presente no universo corporativo.

O professor Cortella recorre à física quântica para mostrar a cura para casos crônicos de arrogância e falta de humildade. Em um ensaio acadêmico, em resposta à pergunta "você sabe com quem está falando?", o autor sugere uma resposta com uma força metafísica. Afinal, seja "você" quem for, é apenas um entre 6,4 bilhões de indivíduos, pertencente a uma única espécie entre outras 3 milhões já classificadas, que vive num planeta que gira em torno de uma estrela, que é apenas uma entre 100 bilhões que compõem uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer. E ainda tem gente que se acha...

Cortella fala sobre o lado bom de não saber, pois reconhecer o desconhecimento é um sinal de inteligência fundamental para mudança. O autor aborda também o estoque de conhecimento, a educação continuada como forma de aprimorar competências e habilidades e a importância do reconhecimento para uma nova "lealdade relativa". Afinal, todos querem aumentar a empregabilidade, mas nem sempre estão dispostos ao sacrifício, daí surge a "síndrome de Rocky Balboa".

Os capítulos seguintes tratam da mudança, do medo de enfrentá-la e a capacidade de antecipá-la. E encerra com o grande estrago das pequenas ondas e a necessidade de melhorar a nossa gestão pessoal. Quando um modelo de vida leva a um esgotamento, é fundamental questionar se vale a pena continuar no mesmo caminho. Já pensou nisso?

Na sessão sobre Liderança, o autor afirma que esta é uma virtude e não um dom. E explica que o fundamental é chegar ao essencial, ou seja, tudo aquilo que você não pode deixar de ter como felicidade, amizade, sexualidade, religiosidade, etc. Por isso, contar com mecanismos de reconhecimento é um sinal de inteligência estratégica.

Cortella afirma que uma das principais tarefas do líder é precisamente esclarecer a obra coletiva. Realizar e percerber-se no conjunto da obra é a perfeita sensação daquilo em que me reconheço como indivíduo. Mesmo em tempos velozes, onde o jogo e a estratégia mudam constantemente, temos que permanecer alertas para as duas piores armadilhas para o líder: a arrogância e a fascinação pelo mesmo. Daí a necessidade da renovação pelo outro e a vitalização constante.

Um líder precisa ser capaz de inspirar e

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