Guerra Na Espanha
Trabalho Escolar: Guerra Na Espanha. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Neves580 • 9/4/2014 • 1.266 Palavras (6 Páginas) • 626 Visualizações
Guerra na Espanha
- Introdução
Levando em conta a importância que lhe é atribuída, é necessário explanar sobre a questão espanhola na Era Napoleônica. Essa guerra marca uma ruptura na natureza dos conflitos napoleônicos. Desde a paz da Basiléia, em 1795, a Espanha era aliada da França, aliança que foi reforçada no início do Consulado comandado por Napoleão Bonaparte. Nem por isso as relações entre os dois países eram fáceis. De um lado, os franceses queriam fazer da Espanha um satélite político, o que os mercadores haviam obtido no plano econômico desde o início do século XVIII. De outro, os espanhóis queriam manter as relações com suas colônias sul-americanas, e assim garantir certa liberdade de ação para obter dos ingleses a livre passagem de seus navios. Como a maioria dos franceses da época, Napoleão só sentia desprezo por esse aliado considerado decadente, que ainda por cima era governado por um rei fraco (Carlos IV), assessorado por um ministro “hipócrita” (Godoy) e ameaçado por um grave conflito dinástico com seu herdeiro Ferdinando. Em 1808, quando Madrid autorizou o exército francês a atravessar seu território para invadir Portugal (antigo aliado da Inglaterra), Napoleão julgou o momento oportuno para pôr fim à “comédia” espanhola. Atraindo Carlos e Ferdinando a Bayonne, sob o pretexto de arbitrar suas desavenças, os forçou a abdicar a seu favor e ofereceu o trono da Espanha ao seu irmão José Bonaparte.
- José Bonaparte
Filho de Carlo Maria Bonaparte e Maria Letícia Ramolino, irmão mais velho de Napoleão nasceu em 7 de janeiro de 1768 em Florença.
Tanto José Bonaparte quanto seu irmão Napoleão apoiaram a Revolução Francesa, com José servindo no novo governo e Napoleão nas Forças Armadas. Durante os primeiros anos da República Francesa, ele serviu como diplomata estrangeiro, ajudando a negociar vários tratados entre o governo francês e de outras potências europeias e também foi o representante de Córsega no Conselho dos Quinhentos.
Em 1799, Napoleão reorganizou o governo francês e se estabeleceu como chefe do Consulado francês. Nos quatro anos seguintes, José Bonaparte voltou a desempenhar um papel diplomático, ajudando a negociar o Tratado de Lunéville com a Áustria (1801) e do Tratado de Amiens com a Inglaterra (1802). Em 1803, as ambições militares de Napoleão fizeram-no romper relações diplomáticas com a França e Inglaterra fazendo com que os esforços de seu irmão tenham sido em vão.
Embora José Bonaparte tenha realizado os ideais de seu irmão e lhe servido da melhor maneira que pôde, o impulso de domínio de Napoleão na Europa levou os dois homens a se separarem. Uma vez que Napoleão consolidou seu poder e estabeleceu-se como imperador, ofereceu a José o domínio de Lombardia, mas ele recusou.
Em 1806, Napoleão nomeou José Bonaparte rei de Nápoles. Durante seu breve reinado ele foi capaz de fazer algum progresso, levando o país a era moderna, abolindo o feudalismo; introduzindo reformas educacionais, judiciais e financeiras e reformando as ordens monásticas da Igreja. Mas ele nunca foi capaz de levar essas reformas à maturidade e, no ano seguinte seu irmão nomeou-o rei da Espanha.
No ano de 1807, Napoleão invadiu a Espanha, substituindo Carlos VI por José Bonaparte, que aceitou relutantemente esse papel, mas fez tudo o que podia para conquistar o povo espanhol: tentando aprender a língua, disciplinando as tropas francesas quando necessário e professando devoção à Igreja Católica.
No entanto, o povo espanhol se recusou a aceitar José como seu líder. Em agosto de 1808, depois de ser rei por apenas três meses, ele foi levado para fora da capital.
José Bonaparte pediu a seu irmão que lhe permitisse voltar para Nápoles, onde ele sentia que poderia ser mais eficaz, mas Napoleão ignorou e mandou o exército francês restabelecê-lo no poder.
- Reinado de José Bonaparte
“Antes de dar gracias al Arbitro de todos los destinos por mi vuelta á la capital del reino, que ha confiado á mi cuidado, quiero corresponder al recibimiento afectuoso de sus habitantes, declarando á los pies del mismo Dios vivo, que recibió vuestro juramento de fidelidad á mi Persona, mis mas secretos sentimientos.
Protesto pues delante del Dios que conoce el corazon de todos, que solo el deber de mi conciencia, y no las pasiones privadas, me lleva al trono de España.
Estoi pronto á sacrificar mi felicidad, porque pienso que necesitais de Mí para hacer la vuestra.
La unidad de nuestra santa religion, la independencia de la monarquía, la integridad de su territorio,
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