Hipertensão arterial sistêmica
Seminário: Hipertensão arterial sistêmica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bruna.simao • 9/8/2014 • Seminário • 255 Palavras (2 Páginas) • 315 Visualizações
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) apresenta alta morbimortalidade, com perda importante
da qualidade de vida, o que reforça a importância do diagnóstico precoce. O diagnóstico não
requer tecnologia sofisticada, e a doença pode ser tratada e controlada com mudanças no estilo
de vida, com medicamentos de baixo custo e de poucos efeitos colaterais, comprovadamente
eficazes e de fácil aplicabilidade na Atenção Básica (AB).
A partir de 115 mmHg de pressão sistólica (PS) e de 75 mmHg de pressão diastólica (PD), o
risco para eventos cardiovasculares aumenta de forma constante, dobrando a cada 20 mmHg no
primeiro caso e a cada 10 mmHg no segundo caso (LEWINGTON et al., 2002; CHOBANIAN et al.,
2003). Os valores de 140 mmHg para a PS e de 90 mmHg para a PD, empregados para diagnóstico
de HAS, correspondem ao momento em que a duplicação de risco repercute de forma mais
acentuada, pois já parte de riscos anteriores mais elevados (CHOBANIAN et al., 2003).
• O potássio sérico anormalmente baixo sugere o uso prévio de diuréticos. Excluída essa causa,
o paciente deve realizar, via encaminhamento, investigação de hiperaldosteronismo primário.
• A dosagem do colesterol e da glicemia visa detectar outros fatores que potencializam o
risco cardiovascular da hipertensão.
Outros exames complementares poderão ser solicitados conforme a apresentação clínica.
A radiografia de tórax deve ser feita quando houver suspeita de repercussão mais intensa de
hipertensão sobre o coração, como insuficiência cardíaca, podendo demonstrar aumento do
volume cardíaco, sinais de hipertensão venocapilar e dilatação da aorta, ou quando houver outra
indicação, como doença pulmonar obstrutiva crônica. O ecocardiograma é indicado quando
existe indícios de insuficiência cardíaca, mas não é indispensável para estratificar
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