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História Do Brasão Da Veterinária

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Por:   •  1/11/2013  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  355 Visualizações

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História da Medicina Veterinária

Fonte: Informações retiradas so site do Conselho Federal de Medicina Veterinária-CFMV. Novas informações introduzidas por Marcell Hideki Koshiyama.

História do Brasão da Medicina Veterinária Brasileira

(Símbolo da Medicina Veterinária brasileira)

Ao constatar a variedade de tipos e formatos de símbolos usados pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária e demais instituições veterinárias no País, decidiu o Conselho Federal de Medicina Veterinária, instituir um concurso, em nível nacional, com a finalidade de padronizar e unificar um emblema que identificasse a Medicina Veterinária no Brasil.

Ao todo foram apresentadas 172 sugestões. Uma Comissão Julgadora foi instituída em outubro de 1994 para selecionar os melhores trabalhos e julgar o vencedor com base nos princípios históricos-culturais da Medicina Animal brasileira e mundial. A proposta vencedora justificou a sua sugestão, afirmando que inúmeras profissões liberais buscavam na antiguidade clássica greco-latina elementos e arquétipos para elaborarem seus símbolos.

A proposta vencedora julgou ser de coerência histórica e tradição a adoção da serpente e do bastão, símbolos de Asclépio (em inúmeras esculturas gregas, Asclépio é representado segurando um bastão com uma cobra enrolada), deus da arte de curar na Grécia Antiga, devendo estar inserida a letra "V", ambos tendo como moldura um hexágono irregular.

Dos múltiplos significados do conjunto emblemático de Asklepios, alguns são universalmente reconhecidos e aceitos sem restrições. A serpente representaria a prudência, a vigilância, a sabedoria, a vitalidade, o poder de regenerescência (pois sua pele é renovada) e preservação da saúde. O bastão (primitivamente um galho de árvore com algumas folhas) significaria os segredos da vida terrena, poder de ressurreição e o auxílio e suporte da assistência dada pelo Médico aos seus pacientes; sua origem vegetal representaria as forças da natureza e as virtudes curativas das plantas.

Quanto às cores usadas em sua apresentação gráfica, domina o verde, pois esta cor é tradicionalmente usada nos símbolos da Medicina e Medicina Veterinária; significa a vida vegetal, a juventude e a saúde. A cor branca, sendo a união de todas as outras, significa integração, luta pela vida e paz. A cor preta representa força, vigília e a luta contra as adversidades.

Na mitologia Grega, o deus Asklepios (adotado e adorado pelos romanos com o nome de Eskulapios) era filho de Coronis e Apolo (Médico dos Deuses) e teria sido educado pelo centauro Chiron, ensinando-lhe a arte de curar os doentes e até mesmo o poder de ressucitar os mortos.

Segundo a lenda grega, Asclépio, foi morto (com um relâmpago) pelo rei dos deuses, Zeus (Júpiter para os romanos) por ter diminuído a população de Hades, passando a ser adorado em diversos santuários da Grécia, sendo o mais famoso o de Epidauro. Hígia, sua filha, cujo nome deu origem ao vocábulo higiene, era considerada a deusa da saúde.

Atualmente, uma variante do brasão original anda circulando entre os acadêmicos de Medicina Veterinária (especialmente entre os novos alunos). É o símbolo sem o hexágono irregular que é utilizado por algumas escolas de Medicina Veterinária dos Estados Unidos. É bom esclarecer que o símbolo utilizado no Brasil deve possuir a moldura.

Um outro símbolo incorretamente utilizado especialmente nos Estados Unidos, para não chamar de heresia, é o símbolo de Hermes contendo o "V". Hermes é o deus grego dos viajantes, do comércio e das estradas. Hermes era um deus astuto, mentiroso e trapaceiro, eis a heresia, pois tais características não podem ser relacionadas à profissão médica.

Resolução n.º 609, de 15 de junho de 1994

Ementa: Cria o Símbolo de Medicina Veterinária, que é respaldado por princípios históricos, culturais e mitológicos.

O Conselho Federal de Medicina Veterinária, pelo seu plenário reunido em 15/06/94, no uso de suas atribuições que lhe confere o Artigo 16 da Lei n.º 5.517, de 23 de outubro de 1968, regulamentada pelo Decreto n.º 64.704, de 17 de junho de 1969,

Resolve:

Artigo 1º - Fica criado o Símbolo da Medicina Veterinária, que é respaldado por princípios históricos, culturais e mitológicos.

Artigo 2º - A partir da vigência desta Resolução fica oficializado o Símbolo da Medicina Veterinária a ser utilizado pelos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, constituído da seguinte forma: - Hexágono: Tradicionalmente utilizado; Letra "V": com função de identificar a Medicina Veterinária; Cor verde: Tradicionalmente utilizada pela Classe Médica;

Artigo 3º - O Símbolo descrito no Artigo 2º é patrimônio da classe Médico-Veterinária e seu uso será supervisionado pelos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária.

Artigo 4º - O Símbolo da Medicina Veterinária poderá ser utilizado como segundo Brasão, nos documentos oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária.

Artigo 5º - O Símbolo poderá ser usado:

a) como distintivo pessoal da lapela;

b) em veículos;

c) aplicado no material de correspondência dos Conselhos de Medicina Veterinária;

d) inserto em galhardete, flâmula ou faixa;

e) em medalhas ou placas;

f) em divulgação.

Artigo 6º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

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