História da Educação a Distância e suas Evoluções Tecnológicas
Por: rute.ubeda • 18/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.633 Palavras (7 Páginas) • 207 Visualizações
Tema: História da Educação a distância e suas Evoluções Tecnológicas.
RESUMO: Dentro do ambiente pedagógico as TICs, levaram a democratização para a educação superior através do intermédio de aumento dos métodos com a presença dos indivíduos no modo à distância fundamentando ao modo que a realidade de aprendizagem no meio virtual. De acordo com Silva (2011, p. 1), tecnologias é:
[...] métodos para comunicar. (...) A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som).
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) aconteceram através do cenário da Terceira Revolução Industrial, na segunda bisseção da década de 1970 (SHAFF, 1990), contudo com início da década de 1990 foram sendo inseridas ao dia a dia de todos.
Tecnologia da Informação corresponde a inovação, modo criativo, a forma o qual se transfere ao indivíduo corretamente, no local correto e no período exato, na condição que estes dados possam ser rapidamente expostos junto ao receptor (que é quem gera a informação), adicionando e considerando as oportunidades de cada escolha a ser decidida de modo correto.
De acordo com Kneller (1980, p. 245-246),
“[...] a tecnologia é essencialmente uma atividade prática, a qual consiste mais em alterar do que em compreender o mundo. Onde a ciência persegue a verdade, a tecnologia prega a eficiência”.
Os atuais métodos e recentes meios de criar o processo de aprendizagem formam uma moderna espécie de ensino através de um local público designado “virtual” (LÉVY, 1992). Refere-se a um ambiente que propicia a comunicação e a discussão com os estudantes e tutores/educadores, reconhecendo o método de estruturas das funções e desenvolvendo o trabalho de todos.
Segundo Alonso (2008, p. 748),
[...] carrear o fenômeno da globalização e seus reflexos nos vários âmbitos da vida humana é importante, à medida que, por meio de uma série de reconstruções de nosso cotidiano, podemos entender como foi alterada nossa percepção sobre o mundo. Tempo, espaço e trabalho são afetados pelas dinâmicas que reconfiguram nossas relações, nossa maneira de ser/estar no mundo.
Portanto o modo dos educandos observarem o mundo, de se conectar e de se conhecer, passa por desenvolvidas modificações e compreende-se assim que todo momento o aluno demonstra sua preferência por tecnologia, o qual para Bauman (2001, p. 34) tem o significa de que:
Vivemos o “tempo instantâneo”, a passagem da modernidade ‘hardware’ para ‘software’. É a era da “modernidade líquida”, em que tudo parece escapar de nossas mãos, devorado pela velocidade do tempo e a rapidez da mudança.
Na década de 90, através do crescimento das redes de tecnologias virtuais nas Universidades e das medidas e divulgação da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB), no ano de 1996, a educação a Distancia tornou-se oficialmente uma modalidade de Ensino.
No início de 2005, com o Decreto nº 5.6225, as TICs tornaram-se integras no conceito de Educação a Distância, que se resume através da categoria pedagógica onde por intermédio educativo e por métodos de ensino e aprendizagem sucede o aproveitamento de recursos tecnológicos de informações e comunicações, com alunos e professores aperfeiçoando trabalhos educativos em locais ou momentos variados.
A partir de sua elaboração, as TICs apresentaram novos cenários a Educação a Distância.
Para Moran (2004, p. 3) [...] antes o professor só se preocupava: com o aluno em sala de aula. Agora, continua com o aluno no laboratório (organizando a pesquisa), na Internet (atividades à distância) e no acompanhamento das práticas, dos projetos, das experiências que ligam o aluno à realidade, à sua profissão (ponto entre a teoria e a prática). Antes o professor se restringia: ao espaço da sala de aula. Agora precisa aprender a gerenciar também atividades à distância, visitas técnicas, orientação de projetos e tudo isso fazendo parte da carga horária da sua disciplina, estando visível na grade curricular, flexibilizando o tempo de estada em aula e incrementando outros espaços e tempos de aprendizagem. O quadro abaixo mostra como ocorreu a transformação no processo de ensino - aprendizagem em EAD.
Existem três princípios, baseados em diversos fatores tecnológicos.
Vejamos a seguir:
Quadro – Evolução do ensino a distância
1ª Geração: Textual
Livro
Apostila
Revista
Artigo em anais
Carta (correio tradicional)
Imagem (foto, desenho,
etc.)
Jogos
2ª Geração: Analógica
Televisão
Vídeo
Rádio
Telefone
Fax
Áudio (fita K7 etc.)
3ª Geração: digital
Hipertexto Multimídia,
CD-Rom
Software educacional Editor (texto, imagem etc.)
Realidade virtual Simulador
Correio-eletrônico
E-mail Lista de discussão
Chat
Bate-Papo
Vídeo Conferência
Jogos
É importante ressaltar que a EAD se expandiu com rapidez no país após a criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Atualmente é gerenciada pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento do Ensino Superior (CAPES). Foi oficializada em 2005 pelo Decreto nº 5.800, de 08/06/2006, com o objetivo de proporcionar a ampliação e interiorização de oferta do ensino superior no Brasil. O projeto Universidade Aberta do Brasil – UAB foi criado pela Secretaria a Distância do Ministério da Educação, em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, na câmara de fortalecimento e expansão da educação superior pública, para a articulação e integração de um sistema nacional de educação superior a distância, em caráter experimental, visando sistematizar as ações, programas, projetos, atividades pertencentes as políticas públicas voltadas para a ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil. O Sistema Universidade Aberta do Brasil é uma parceria entre consórcios públicos nos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal), universidades públicas, empresas estatais e demais organizações interessadas.
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