História da Igreja
Por: PrRicardo DeJesus • 15/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.286 Palavras (6 Páginas) • 220 Visualizações
FAPI-Fundação Universitária Cristã
Faculdade de Pindamonhangaba
Teologia
José Ricardo de Moura Santos
Francisca Umbelina dos Anjos
Suellen Mansur de Souza
Trabalho do 2º Semestre
História das religiões
Trabalho de Teologia-História das Religiões
Budismo
Pindamonhangaba
2016
FAPI-Fundação Universitária Cristã
Faculdade de Pindamonhangaba
Teologia
Autores: José Ricardo de Moura Santos
Francisca Umbelina dos Anjos
Suellen Mansur de Souza
Título: Trabalho de História das Religiões (Budismo)
Projeto apresentado como Trabalho do 2ºSemestre do curso de Teologia da FAPI matéria História das Religiões sob orientação do Prof. Ricardo
Pindamonhangaba
2016
Budismo
Esta é uma religião milenar que está presente em vários lugares do mundo e contém um grande número de adeptos. É considerada uma grande religião natural, pois não crê num Deus pessoal, mas em uma divindade que se manifestou através da natureza e da intelectualidade do homem.
Com isso não recebeu nenhuma revelação por parte de uma divindade sobrenatural ou por meio de escritos “divinos”
Foi fundado por Sidharta Gautama (560-477 a.C), um príncipe do clã Shakya, nascido no sul do Nepal, Índia. De acordo com registros, esse príncipe, com aproximadamente 30 anos, consciente de três males que assolam a humanidade (velhice, sofrimento e morte) e insatisfeito com sua estéril vida espiritual, deixou seu palácio, sua esposa e seu filho, e partiu em busca de iluminação.
Depois de aprender filosofia e yoga com dois mestres, reuniu cinco discípulos para juntos viverem uma vida de asceticismo, passando a ser conhecido como Shakyamuni (O sábio dos Shakyas), porém tempo depois estes o abandonaram.
Sozinho novamente sentou-se debaixo de uma figueira, e assim, atingir a iluminação.
Nesse período, travou uma luta espiritual com Mara. (uma representação do mal e da morte) que tentou desviá-lo de sua missão. Ao amanhecer, ele obteve vitória e então, tocou a terra com a mão direita para lhe servir de testemunha.
Foi a partir deste momento que se tornou o Buda. (O iluminado) o possuidor das (quatro nobres verdades)
Após sua morte em 483 a.C foram recitadas e escritas todas as sutras (textos com ensinamentos de Buda) Continha não só discursos do mestre com também a indicação do local onde haviam sido pronunciados. Seus seguidores levaram seus ensinamentos para outras partes da Índia e os adaptaram as culturas locais. Sri Lanka, Birmânia, Tailândia, Himalaias do Nepal, Butão, Sikkin. Dali rumou para a China, Mongólia, Coréia, Japão, Vietnan, Laos, Camboja, e Indonésia.
Existem algumas divisões dentro do Budismo, mas duas escolas se destacam dentre elas.
Após a morte de Buda, surgiram muitas escolas budistas, cada uma com seus ensinamentos próprios, mas também com singularidades.
As duas que se destacaram são: A Hinayana (pequeno veículo), incluindo a Theravada e a Mahayana (grande veículo)
A Hinayana (500-250), escola mais antiga e restrita do budismo, que defendia que somente os monges seriam levados ao Nirvana (Paraiso), dividiu-se em quatro principais escolas.
Theravada, Sharvastivada, Mahasanghika, e Vaibhasika. Entre essas a mais filosófica foi a Sharvastivada e a mais representativa a Theravada (caminho dos anciãos) foi a única das escolas mais antigas que subsistiu até os dias atuais.
A Mahayana (0 a 500 d.C) chamada de grande veículo, devido à sua expressividade, sempre valoriza o ritualismo, tornando-se a forma mais popular e elaborada das escolas Budistas (champlin 2004). Sua principal crença é a do Bodhisattva, um salvador, alguém que poderia adiar a ida do individuo para o Nirvana a fim de ajudar outras pessoas a se encontrarem na caminhada nesse mundo. Valoriza o amor como sendo uma das principais virtudes humanas.
Livros Sagrados:
Buda não deixou registros escritos, mas apresar disso existe diversos livros propagando a religião. Entre esses, há três grandes compêndios amplamente utilizados por seus adeptos.
Cânon Tripitaka
Cânon Sino-Japonês
Cânom Tibetano.
O Cânom Tripitaka (Os três cestos de sabedoria), grafado na língua Pali, é considerado por muitos como sendo o mais antigo e fiel registro dos ensinamentos de Buda.
Esses escritos elaborados aproximadamente no ano de 245 a.C, após um concílio de monges budistas, são considerados a primeira versão escrita dos ensinamentos de Buda, até então transmitidos oralmente, e são seguidos escola Theravada (Mather/Nichols, 2000)
O Cânom Sino-Japonês (séc I d.C), muito mais amplo do que o Tripitaka, contém uma compilação de vários textos, inclusive do Pali, e dividi-se em três coleções, as quais tiveram inicio no século I da era cristã, com a tradução para o Chinês dos primeiros textos em sânscrito.
O Cânom Tibetano, por sua vês elaborado no século VIIe finalizado no século VIII, foi dividido em duas partes: Os ensinamentos de Buda e as regras monásticas, e os escritos de ordem filosóficas, comentários, poesias e textos médicos e astrológicos.
Teologia Budista e seus principais ensinamentos.
Buda Shakyamuni, de acordo com a tradição, concedeu oitenta e quatro mil ensinamentos. Dentre esses segue os principais.
Deus.
O Budismo tem uma concepção de Deus diferente da ocidental. Essa concepção leva muitos escritores, inclusive no meio protestante, a classificarem o Budismo apenas como uma filosofia. Gaader (2001) afirma que Buda acreditava que a existência dos deuses era transitória, assim como a existência humana. Assim embora vivessem mais tempo que os seres humanos, também estavam atrelados ao ciclo do renascimento. Essa condição os impedia de redimir o homem desse ciclo, uma vez que eles próprios ainda não haviam alcançado a “outra margem”. Por essa razão é que o papel dos deuses é insignificante na literatura monástica budista.
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