História de Humaitá-AM
Por: VitorPP • 25/7/2015 • Resenha • 814 Palavras (4 Páginas) • 1.739 Visualizações
Humaitá e seus Monumentos Históricos
Prédio da Biblioteca
José Maria Ferreira de Castro
Humaitá-Am, Sexta Feira dia 18/07/2014
A maravilhosa princesinha do Rio Madeira cidade de Humaitá a 660 Km distante de Manaus nossa capital, tem hoje 145 anos de existência, a contar do dia 15/05/1869 quando seu fundador, o português José Francisco Monteiro, instalou-se na margem esquerda, sendo a única da mesma, que tornou-se uma importante e respeitável cidade, sendo a entrada do Amazonas pelo Sul. No início do século XX a borracha era o produto mais importante e de maior valor comercial no mercado nacional e internacional e Humaitá tornou-se hospitaleira para as pessoas humildes, vindas de todo lugar principalmente do Nordeste, como também intelectuais com profissões definidas, tais com: comerciantes, advogados, médicos, músicos, agrimensores e outros tantos brasileiros e estrangeiros.
Nessa época em Humaitá havia de tudo um pouco para satisfazer o gosto e o bem está de seus habitantes. Com a chegada desse povo, é que veio junto também Pedro de Alcântara Barcelar, medico recém formado na Bahia, emparceirou-se com o Comendador para trabalhar pela nossa terra. Com o grande trabalho realizado aqui em Humaitá, tornou-se deputado estadual e em seguida governador.
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O prédio da Biblioteca foi construído em:
-1903 pelo pedreiro e mestre de obras João Cândido Ferreira conhecido como João Pintor, trazido de Belém do Pará pelo comendador José Francisco Monteiro. A construção foi destinada para residência da família”Frota” que colaborou bastante com o crescimento dessa terra, com o tempo voltaram para a capital, ficando a residência para a família de Antônio Monteiro que deu continuidade aos trabalhos no povoado;
A partir de 1910 a borracha passou a perder seu valor comercial e Humaitá também sofreu muito esse drama, período de pobreza assim como começou vivendo no abandono e no esquecimento. Os senhores de negócios foram embora ficando apenas os que tinham amor pela terra quase nada podiam fazer para mantê-la em pé, viva. Nesse período o prédio ficou para o estado que havia ajudado na construção, depois foi destinado para ser a Coletoria Estadual, administrada pelo coletor Barroso, em seguida ficou desativado por muitos anos, período de guerra, mesmo assim não perdeu a característica de sua fachada;
1950 na gestão do Prefeito Raimundo Cavalcante, foi feita uma grande reforma pelo mestre de obras Sr. Pedro Ferreira Leal. Após essa reforma, o prédio teve inúmeras utilidades como:
-1951 funcionou o IBGE onde ficou alguns anos;
-1960 funcionou o MOBRAL (movimento brasileiro de alfabetização);
-1965 o Colégio Oswaldo Cruz entrou em reforma o prédio serviu como escola até a conclusão do colégio;
-1970 passou a ser novamente residência da família Postigo na pessoa do Sr. Israel Soares de Albuquerque, homem de grande valor na saúde de bom coração, que muito colaborou com essa terra;
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