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Homofobia

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Por:   •  13/6/2013  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  6.869 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................04

2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................05

3. CONCLUSÃO.................................................................................................08

4. REFERENCIA.................................................................................................09

INTRODUÇÃO

Atualmente, o número de homossexuais e de pessoas que adotam um estilo de vida "diferente do comum", são vítimas de preconceito, que têm aumentado consideravelmente. Um dado alarmante, que necessita de atenção redobrada da população, para que ao menos possamos sonhar com uma sociedade igualitária. O estudo detectou a existência do preconceito explícito, a forte influência da religião, o despreparo das famílias e da sociedade para receber o novo, a aceitação/rejeição à orientação sexual, entre outros problemas.

DESENVOLVIMENTO

1.1 Formações da identidade homossexual

A polêmica e a indefinição que rodeia o assunto “homossexualidade” atualmente encontram suas raízes na dificuldade da análise objetiva do campo ao qual é vinculado – a sexualidade. A vida sexual é vista pela sociedade em que vivemos como componente de extrema intimidade, omitida das conversas e discussões públicas, devido a tabus, a natureza desses atos sexuais deturpou-se em perversão tornando-se prejudicada, retirando-a da lista de doenças mentais. Ser homossexual significa apenas possuir uma vida sexual inofensiva, entretanto, pouco aceita pela sociedade atual.

1. 2 Diversidade sexual na escola e homofobia

Na escola, a homofobia é expressa por meio de agressões verbais e/ou físicas, do isolamento e da exclusão, cujas consequências podem ser a evasão escolar e o sofrimento. Castro, Abramovay, Silva (2004) discutem o preconceito e a homofobia nas escolas e sua invisibilidade nesse contexto. As autoras, em pesquisa da UNESCO, traçam um panorama dessa realidade e revelam que, além dos professores se silenciarem frente à homofobia dos alunos, eles são muitas vezes coniventes com a violência que aqueles sofrem. Além disso, a pesquisa mostra que, em uma escala de ações violentas,"bater em homossexuais" é considerado menos grave do que usar drogas e roubar, por exemplo.(CASTRO, ABRAMOVAY, SILVA, 2004). A Escola tem importante função no processo de conscientização, orientação e instrumentalização dos corpos da criança e do adolescente. A instituição escolar, ao classificar os sujeitos pela classe social, etnia e sexo, tem historicamente contribuído para (re)produzir e hierarquizar as diferenças. Essa tradição deixa à margem aqueles que não estão em conformidade com a norma hegemônica e, desta forma, não contempla a inclusão da diversidade sexual, posta na atualidade. Esse cenário alerta para o papel da Educação no combate à homofobia, por meio de ações que promovam a construção de uma sociedade justa e equânime e que garantam os direitos humanos, por intermédio da integração das Políticas Públicas citadas aos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) para a Orientação Sexual. Contudo, a escola reflete o panorama de desconhecimento dessas políticas, o que dificulta o reconhecimento da homofobia presente no cotidiano e ressalta o despreparo de educadores para lidar com essa situação (SANTOS; BRUNS, 2000). Diversos fatores contribuem para esta lacuna na efetiva ação do/as educadores/as: qualificação deficitária; baixa remuneração; sobrecarga de trabalho; silenciamento diante de situações de violência pelo sentimento de incapacidade para a ação, decorrente da repressão sexual e da aceitação acrítica da heteronormatividade compulsória; e pela postura de não alteridade. Dos direitos básicos garantidos pela Constituição, a educação é o mais acessível inclusive por aqueles socialmente marginalizados, o que torna o ambiente escolar importante espaço de promoção da cidadania.

1.3 Diversidade de conceitos

Existe uma diversidade enorme de conceitos a respeito dos homossexuais, dentre eles, o termo gay que é uma palavra de origem inglesa que significa literalmente alegre, de inicio sendo usada para designar apenas os homossexuais do sexo masculino; e que hoje designa todos os homossexuais. O termo lésbica remete as mulheres homossexuais. O travesti remete a prática de vestir-se igual ao modo em que se comumente veste o sexo oposto; sendo o mais comum os homens se vestirem e se comportarem como mulheres, podendo colocar próteses de silicone. Já os transexuais são aqueles que mudaram de sexo por meios cirúrgicos (amputação ou implante de pênis). E os bissexuais indivíduos livres de rotulação sexual, praticam relações sexuais com ambos os sexos.

1.4 – A homossexualidade e a Política

A questão política é também muito importante dentro do tema. A busca pela aceitação social passa por um processo que deverá culminar na criação de leis que possibilitarão o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O que existe atualmente é a união civil, um contrato que garante alguns direitos aos casais homossexuais tais como a questão da divisão de bens adquiridos no período em que o casal ficou junto. No entanto tal lei não foi elaborada visando exclusivamente a eles, e garante apenas parte dos direitos que o casamento garante, havendo ainda a ausência de trinta e sete direitos que os casados

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