Homossexualidade

A homossexualidade tem papel fundamental neste momento histórico/evolutivo do Planeta. Assim como a heterossexualidade, a homossexualidade é um estado mental. Não há nenhuma doença ou desvio de comportamento ou perversão como se pretendeu provar até há algum tempo atrás. Mas não é raro encontrar pessoas que insistam nisso mesmo em meio aos profissionais de saúde.

Nos tempos antigos, durante o Império Grego e Romano, nos deparamos com uma visão completamente diferente. A Pederastia que consistia no amor de um homem adulto por um adolescente não havia distinção, ajudava o adolescente na sua educação e tudo acontecia com o consentimento de ambos. A esposa não era impedimento, isso não significava o fim de um casamento, existia um culto ao amor, ao belo e para eles isso não tinha sexo. Condenável era a busca do sexo apenas pelo sexo, sem amor. A mudança ocorreu com a disseminação cristianismo, entre outras religiões, fazendo com que a homossexualidade fosse vista como antinatural. Durante o Império de Teodísio foi aplicado o primeiro castigo corporal aos gays, proibindo totalmente essa prática.

Em 1973 a homossexualidade foi retirada da lista de transtornos mentais nos E.U.A., nos anos 80 e 90 a maioria dos países desenvolvidos proibiu a discriminação contra gays e lésbicas, em 1993 a O.M.S. retira o nome homossexualismo que dá ideia de doença e adota o nome homossexualidade.

Durante o passar dos anos muitas evoluções e involuções aconteceram até chegarmos aos dias de hoje. No Brasil os homossexuais têm sido discriminados, apesar da Carta Magna de 1988 que coíbe tal conduta. Os direitos homossexuais encontram amparo na Constituição Federal (CF/88). Desde 2011 há o reconhecimento de uniões estáveis entre casais do mesmo sexo, já podemos falar na Lei que oficializa o casamento e a adoção homoafetivo, isso foi um avanço por uma sociedade mais igualitária. Porém, nem tudo são flores, o Brasil é líder absoluto em assassinatos de homossexuais, com recordes que crescem a cada ano. Dessa forma, ainda não é possível que os casais usufruam dos mesmos direitos de casais heterossexuais

Como se disse anteriormente, a homossexualidade é um estado psíquico. O indivíduo homossexual não fez opção por ser homossexual. Ele apenas é e não pode ainda que queira mudar, podendo fazer uma opção no sentido de negar esse impulso e tentar viver como heterossexual. Mas isso tem um impacto altamente negativo para o desenvolvimento emocional do indivíduo. O impulso sexual que um heterossexual tem por sua parceira é o mesmo que um homossexual tem por seu parceiro do mesmo sexo e com os mesmos objetivos. Desde que o mundo é mundo o hemoerotismo existe. A diferença é ele não ser aceito pelas diversas sociedades. É a cultura que determina sua marginalização ou não.

Atualmente a questão da homossexualidade vem ganhando bastante espaço seja na mídia e geral, nas Alas de decisões judiciais ou nas grandes paradas ao ar livre. Muitos começam a se questionar se realmente eles compõem apenas um grupo minoritário da sociedade.

Hoje em dia somos acostumados a estabelecer culturalmente um conjunto de idéias sobre os homossexuais, que muitas vezes tendem para o lado do preconceito. Mas será que esse tipo de comportamento sexual sempre foi motivo de tanta polêmica?

Recuando para tempos antigos nos deparamos com uma visão completamente diferente. O afeto não se distinguiam naqueles períodos. A Pederastia, q consistia no amor de homem adulto por um adolescente era absolutamente normal no império grego e romano.

Para a educação dos rapazes de 12 aos 18, desde que a família e o próprio garoto concordassem, se transformavam em parceiros passivos. Matinham um laço de amizade, de amor e sexual com os homens mais velhos para absorverem suas virtudes e seus conhecimentos de filosofia. Era conveniente para uma família que seu filho