A HOMOSSEXUALIDADE NA IGREJA PROTESTANTE BRASILEIRA NOS DIAS ATUAISA HOMOSSEXUALIDADE NA IGREJA PROTESTANTE BRASILEIRA NOS DIAS ATUAISA HOMOSSEXUALIDADE NA IGREJA PROTESTANTE BRASILEIRA NOS DIAS ATUAISA HOMOSSEXUALIDADE NA IGREJA PROTESTANTE BRASILEIRA NO
Casos: A HOMOSSEXUALIDADE NA IGREJA PROTESTANTE BRASILEIRA NOS DIAS ATUAISA HOMOSSEXUALIDADE NA IGREJA PROTESTANTE BRASILEIRA NOS DIAS ATUAISA HOMOSSEXUALIDADE NA IGREJA PROTESTANTE BRASILEIRA NOS DIAS ATUAISA HOMOSSEXUALIDADE NA IGREJA PROTESTANTE BRASILEIRA NO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thiagoredecard17 • 11/5/2014 • 9.150 Palavras (37 Páginas) • 538 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO. 1 A HOMOSSEXUALIDADE FACE ÀS PERSPECTIVAS BÍBLICAS. 1.1 CONDENAÇÕES INEQUÍVOCAS. 1.2 MÉTODOS SUBSEQUENTES. 1.3 A QUESTÃO DA AUTORIDADE BÍBLICA E SUA INTERPRETAÇÃO. 1.3.1 CADA UM FAÇA SEU PRÓPRIO JULGAMENTO. 2 É NECESSÁRIO ENTENDER AS DISCORDÂNCIAS RELIGIOSAS. 2.1 A BÍBLIA FACE À HOMOSSEXUALIDADE. 2.2 O PROCESSO DA INTERPRETAÇÃO. 2.3 QUEM SOMOS COMO INTÉRPRETES DA BÍBLIA? 2.3.1 A BÍBLIA E A SEXUALIDADE, FACE À HOMOSSEXUALIDADE. 2.3.2 A BÍBLIA, A SEXUALIDADE E AS PESSOAS HOMOSSEXUAIS. 2.3.3 O QUE DIZ A IGREJA CATÓLICA SOBRE O CASAMENTO GAY? 2.3.4 A MANIFESTAÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL – IELB. 2.3.5 A IGREJA ANGLICANA E A QUESTÃO DA SEXUALIDADE HUMANA. 2.3.6 PASTOR SILAS MALAFAIA RESPONDE. 3 A POLÍTICA E O PARECER DE QUESTÕES EM RELAÇÃO À HOMOSSEXUALIDADE. CONCLUSÃO. REFERÊNCIAS.
INTRODUÇÃO
O estudo a ser realizado, por meio desta obra, tem o fim de se completar o ciclo estudantil do curso de bacharel em teologia, oferecido pela FATHEL - Faculdade Theológica em Campo Grande/MS.
Para tanto, foi elaborado o tema: a homossexualidade na igreja protestante brasileira nos dias atuais. O assunto a abordado e analisado nasce no decorrer do estudo das características do movimento gay adentrando as igrejas protestantes brasileiras, exigindo direitos que até que se prove ao contrário, agem contra os princípios determinados pela Constituição Federal.
A relevância deste estudo, no entanto, está fundamentada na necessidade de se esclarecer, tanto para acadêmicos de teologia e para a sociedade evangélica, bem como para todos àqueles que se interessam pelo assunto, no sentido de que a igreja, tanto as protestantes, quanto as demais, nada têm contra as pessoas que optam pela homossexualidade. Assim como também não há nenhum preconceito com respeito à raça, cor, sexo, posição social ou nenhuma outra circunstância existente ou que venha a existir.
Busca-se, no entanto, como principal objetivo, a análise de como a igreja sendo uma organização, pensa sobre o tema homossexualidade na igreja protestante brasileira nos dias atuais.
Para isso, pretende-se: estudar a situação anunciada no tema; analisar, à luz da Palavra de Deus, quais seriam as posturas e decisões acerca do assunto; buscar entendimento, para que se possa chegar às conclusões viáveis de evangelização e preparo das pessoas que estão chegando aos ambientes das igrejas e se infiltrando nos meios religiosos, sem haver arrependimento e mudança de vida, como é óbvia a prática para cada um dos novos candidatos à membresia.
Dessa forma, a metodologia a ser utilizada é a pesquisa bibliográfica, visto que não se tem dados capazes para elaborar um estudo de caso, sendo assim, lançar-se-á mão de livros e revistas, assim como artigos publicados por diferentes igrejas e credos para que se conclua a fundamentação deste trabalho.
1 A HOMOSSEXUALIDADE FACE ÀS PERSPECTIVAS BÍBLICAS
A Bíblia conduz por meio de perspectivas, visto que não é um manual do proprietário, mas são perspectivas que o Criador proporciona para cada um, desde o início foi assim e continuará sendo até o fim, se é que vai existir fim.
No entanto, uma das perspectivas para a humanidade face aos fatos divinos, é que o homem não foi criado sem propósito. Deus é zeloso pela sua criação, diz a Bíblia que Deus no princípio assim se manifestou "façamos o homem, nossa imagem e semelhança” (GÊNESIS 1.26).
A Bíblia relata que Deus fez macho e fêmea, pois entendeu que não seria bom que o homem vivesse só. Sob o tema: a homossexualidade na igreja protestante brasileira nos dias atuais foi dado início às pesquisas para a referida elaboração do estudo. No entanto, ao principiar as buscas de tais informações para a efetivação do trabalho, houve grandes surpresas e uma das mais acentuadas, por sua espantosa inclusão foi o da ordenação de homossexuais, cujo tema tem potencialidade para dividir diferentes denominações.
Segundo Wink (2008, p.29):
Podemos começar excluindo as referências à Sodoma nos dois testamentos, uma vez que o pecado dos sodomitas era o rapto homossexual perpetrado por heterossexuais com a intenção de humilhar os estrangeiros ao tratá-los “como mulheres”, desmasculinizando-os (o mesmo que se nota em relatos semelhantes em Juízes 19-21.
Os casos brutais de estupro praticados em bando em nada correspondem à questão da legitimidade ou não das consentidas expressões de amor entre adultos do mesmo sexo. Da mesma forma, Deuteronômio 23.17-18 deve ser retirado da lista porque se refere a um "garanhão" heterossexual envolvido com os ritos cananeus de fertilidade infiltrados no culto judaico.
A versão King James da Bíblia inglesa, infelizmente, chama-o de “sodomita”. Inúmeros outros textos são ambíguos. Não é claro se I Co. 6.9 e 1Tm. 1.10 referem-se a parceiros “ativos” e “passivos” em relações homossexuais ou a prostitutos do sexo masculinos homossexuais ou heterossexuais. (WINK, 2008, p.30).
“Em suma, não se sabe se a questão era apenas homossexualidade ou promiscuidade e sexo por dinheiro". (WINK, 2008, p.30).
1.1 Condenações inequívocas
A partir do entendimento de Walter Wink, eliminando-se os textos acima citados, restam três referências que condenam abertamente a homossexualidade.
Em Levítico 18.22 há o princípio: "se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável".
Complementarmente, Levítico 20.13 "serão mortos; o seu sangue cairá sobre ele". Tal ato era considerado abominável por diversas razões.
“O conhecimento hebraico pré científico entendia que o sêmen continha a totalidade da vida que iria nascer. Sem conhecer óvulo ou ovulação, achavam que a mulher fornecia apenas o espaço para a incubação”. (WINK, 2008, p. 44).
Por isso, o entendimento que se tem é que nos remotos tempos em que a Bíblia foi escrita, a perda do sêmen sem nenhum propósito de procriação, o coito interrompido Gênesis (38.1-11), eram entendidos como aborto.
Além disso, quando um homem agia sexualmente como se fosse mulher, comprometia a dignidade masculina. Tratava-se de degradação não apenas de si mesmo, mas de todos os homens. O patriarcalismo da cultura hebraica aparece na formulação do mandamento,
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