IMPLANTAÇÃO DO NOVO SISTEMA DE ERP – GEMCO

Analisando o quadro percebe-se na tabela que os três primeiros itens – 2035 – 1030 – 1020 – representam 60% dos gastos totais com materiais de estoques no período, Esses itens poderiam perfeitamente ser classificados como produtos de Classe A, pois somente três itens consomem mais da metade dos gastos dos estoques.

Os quatro itens seguintes – 2050 – 6070 – 2015 e 3055 – somados representam mais de 25% dos gastos com materiais (8,38% + 6,86 + 4,85 + 4,81 + 3,47 = 28,37%). Seriam então classificados como produtos de Classe B.

Os sete itens restantes representam 15% dos gastos, sendo assim de classe C.

2,46 + 2,23 + 2,17 + 1,86 + 1,84 + 0,98 + 0,09 = 15,1 % dos gastos.

Percebe-se então que:

Classe A = 3 itens que representam 20% dos itens e 60% dos gastos.

Classe B = 4 itens que representam 26,67% dos itens e 25% dos gastos.

Classe C = 8 itens que representam 53,33 % dos itens e 15% dos gastos.

Então é possível dizer que:

ITEM DA CLASSE A: São os itens mais importantes e que devem receber toda a atenção no primeiro momento do estudo. É nos itens dessa classe que iremos tomar as primeiras decisões sobre os dados levantados e correlacionados em razão de sua importância monetária. Os dados aqui classificados correspondem, em média, a 80% do valor monetário total e no máximo 20% dos itens estudados (valores orientativos e não de regra).

ITEM DA CLASSE B: São os itens intermediários e que deverão ser tratados logo após as medidas tomadas sobre os itens da classe A; são os segundos em importância. Os dados aqui classificados correspondem, em média, a 15% do valor monetário total do estoque e no máximo 30% dos itens estudados (valores orientativos e não de regra).

ITENS DA CLASSE C: São os itens de menor importância, embora volumosos em quantidades, mas com valor monetário reduzidíssimo, permitindo maior espaço de tempo para sua análise e tomada de ação. Deverão ser tratados, somente, após todos os itens das classes A e B terem sido avaliados. Em geral, somente 5% do valor monetário total representam esta classe, porém, mais de 50% dos itens formam sua estrutura (valores orientativos e não de regra).

1.3-TÉCNICAS DE INFORMÁTICA.

1.3.1-Apontar aspectos relevantes do sistema de informações organizacional e técnicas de informática utilizados, de acordo com o desenvolvimento da disciplina Técnicas de Informática.

A criação das lojas virtuais nos permitiu chegar a cidades de pequeno porte, com investimento baixo e mais contato com a comunidade. Como nas lojas virtuais não há exposição de produtos, podemos nos instalar em locais pequenos, mas mantemos nosso padrão de atendimento, já que as vendas são feitas por vendedores, como nas lojas convencionais. Nessas unidades mantemos um local chamado Centro de Promoções, onde são realizados cursos, com custos subsidiados para a comunidade, como aulas de informática, idiomas e culinária. Nossos canais virtuais de vendas, que incluem, atualmente, o site e as lojas virtuais, respondem por 12% do faturamento total do Magazine Luiza.

Atualmente o Magazine Luiza possui um processamento Centralizado em equipamento Mainframe IBM localizado em Franca. As Lojas possuem servidores, estações e PDVS ligados em rede, e comunica-se com a central através de linha Frame-Relay (com voz e dados). As lojas têm dependência do equipamento central nos aspectos:

- Consulta de clientes de outra região;

- Consulta de produtos;

- Envio de informações do movimento diário (final do dia);

- Recebimento do resultado das atualizações das vendas, recebimentos, etc. (início do dia).

O Sistema Central (Mainframe) possui os sistemas operacionais VM e VSE, trabalhando com linguagem de programação Cobol. Na administração Central, além do Mainframe, os departamentos estão interligados através de rede Windows 2003. O hardware das lojas é composto por Servidor Windows 2003, Servidor Netware, Estações e PDVs. Os servidores Windows 2003 são P4 2.2 GHZ e nas estações são, no mínimo, um Pentium 166, e nos PDVs 586; todos da marca IBM.

Os sistemas atuais de Central e Loja são proprietários, ou seja, desenvolvidos por equipe interna do Magazine Luiza. Atualmente estamos em um processo de migração de tecnologia. Este projeto tem como escopo tornar a empresa mais moderna e atualizada com as necessidades do negócio, e como objetivo principal, a mudança da plataforma (comunicação, banco de dados centralizado e hardware com arquitetura aberta).

Estamos também em fase de implantação de um software de gestão (ERP), com um banco de dados único e centralizado e infra-estrutura cliente/servidor. O software adquirido é da empresa Gemco, que irá atender toda a empresa, Administração e Lojas. Deste software já estamos com nove módulos já implantados, destacando: Contabilidade, Compras, Fornecedor, Logística.

IMPLANTAÇÃO DO NOVO SISTEMA DE ERP – GEMCO:

O Magazine Luiza está vivenciando, desde junho de 2001, uma profunda transição em seus sistemas de Tecnologia da Informação, visando acompanhar as mais recentes tendências e transformações tecnológicas existentes no mercado. Todo este movimento está ocasionando um profundo impacto na rotina de trabalho de todas as áreas da empresa (80% do projeto já foi implantado nas áreas administrativas e de retaguarda). Estruturamos uma equipe de trabalho que está responsável por transformar a linguagem técnica do sistema em uma linguagem acessível aos usuários e montar todo o treinamento das lojas no novo sistema. O treinamento será realizado com a formação de multiplicadores, os quais farão o repasse para suas equipes. Os treinamentos foram iniciados no 2o semestre de 2004.

- O banco de Dados utilizado é o Oracle 9i;

- Os novos servidores Centrais são baseados no sistema Unix;